tag:blogger.com,1999:blog-23316443102474375542024-02-07T01:59:28.322-04:00Cicloturismo, Trilhas, Bikes e Afins.Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-57698813921206036962010-08-19T11:42:00.001-04:002010-08-19T12:03:23.072-04:00Expedição de Inverno 2010 - PR, SC, RS, Uruguay e Argentina<div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-weight: bold;">O relato abaixo é de autoria: Nelson Neto </span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #38761d;">Publicado: <a href="http://cicloturismoselvagem.blogspot.com/">http:cicloturismoselvagem.blogspot.com</a></span></strong></div><br />
<span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno - Parte 1</span></div><div style="text-align: justify;">Buenas camaradas.<br />
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Postagem novamente, sinal de que alguma aventura aconteceu. Então vamos ao que interessa.<br />
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Após a Expedição <span style="font-weight: bold;">Foz, Estrada Real e Belo Horizonte</span>, no começo de 2010, não tinha em mente nenhuma outra viagem, de bicicleta é claro, que não fosse para Machu Picchu, a continuação da trip que terminou em Belo Horizonte/MG. Mas tudo muda o tempo todo. Meus planos para realizar o sonho de conhecer a Bolívia e o Peru antes de julho ficaram adiados em razão do cálculo renal que me deixou dois meses sem poder pedalar ou fazer qualquer outra atividade física, foi uma fase complicada e de muitas dores, contudo, superada completamente. No entanto, isso atrasou minha pretensão de finalizar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) , última matéria para estar formado no curso de História, logo me concentrei apenas nos estudos. E para voltar ao condicionamento físico anterior aos dois meses parado, retornei aos treinamentos.<br />
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No mês de maio em meio a uma conversa informal com o amigo e cicloturista Marco de Itanhaém/SP, surge a possibilidade de alguns dias livres para a realização de uma viagem, ainda sem destino e data exata para acontecer. Amadurecemos a idéia e entramos em contato com outros amigos, sobretudo, da comunidade no orkut (do Atlântico ao Pacífico), para tentarmos conciliar um roteiro viabilizando o encontro com a turma, amigos do pedal de longa data.<br />
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Após algumas conversas decidimos seguir o roteiro proposto pelo Aramis no qual consistia em uma saída de Curitiba passando pelo litoral catarinense e posteriormente as serras do estado, entre elas a do Corvo Branco nas proximidades de Urubici e a Serra do Rio do Rastro, região de Bom Jardim da Serra e Lauro Muller. Seguiríamos para o Estado do RS passando pelos canyons em Cambará do Sul e a região serrana de Gramado e Canela. Consequentemente a passagem pela capital Porto Alegre de onde desceríamos em direção ao Chuí, ingressando no Uruguay.<br />
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Claro, por motivos óbvios e principalmente por falta de tempo, muitos amigos não poderiam percorrer o roteiro em sua totalidade. Mas deixamos bem claro na comunidade que o importante seria reunir o maior número possível do pessoal, um encontro histórico. Assim, a companhia na estrada, nem que fosse por um dia já seria o suficiente.<br />
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A data em comum acordo foi marcada para 17 de julho com saída em Curitiba às cinco horas da manhã no supermercado Wall Mart da Avenida das Torres. Dias antes do encontro, algumas pessoas confirmaram presença. Aramis, Marco, João Paulo, Romulo, Tui, Rodyer, Damasceno (mais dois amigos) e eu. Em comparação ao número de membros na comunidade, ainda eram poucas as pessoas interessadas em participar de alguma forma da viagem. Enfim, fizemos a nossa parte em divulgar e convidar todos. Restava saber quem iria mesmo comparecer na hora da verdade, ou seja, a partida.<br />
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Entre a primeira conversa com o Marco e a data da viagem foram aproximadamente dois meses para podermos nos preparar, seja fisicamente, psicologicamente e toda a estrutura necessária na concretização da aventura, itens indispensáveis, sobretudo, em uma expedição de inverno, como roupas especiais, saco de dormir, isolante térmico, cobertor de emergência, barraca, fogareiro, comida, entre outros. Uma bicicleta revisada e ferramentas para qualquer imprevisto. E ainda a questão financeira, a busca de recursos diante das possilidades de cada um.<br />
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Eu particularmente treinei bastante assim que fui liberado para atividades fisicas, gradativamente com ritmo e distância maiores. O lado psicológico estava mais voltado para a monografia, mesmo assim, buscava me manter atento aos acontecimentos referentes à viagem. Em relação aos itens citados acima, tive que adquirir pouca coisa, precisei comprar uma camiseta (segunda pele) da Curtlo que me custou cem reais e uma calça de ciclismo. Investimento que valeu cada centavo.<br />
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Analisei o roteiro da expedição, em seguida montei uma planilha baseada no projeto do Aramis, fiz uma modificação, estendendo até Montevideo no Uruguai, onde a <span style="font-style: italic;">priori</span> iria sozinho, uma vez que o Marco ficaria em Porto Alegre com pouca possibilidade de seguir até o Chuy (Uruguay) e Aramis finalizaria em Punta del Este. Não comentei, mas a pretensão inicial, no meu caso, seria sair de Foz do Iguaçu pedalando até Curitiba, contudo, o tempo precioso para adiantar os estudos me fez ir de ônibus até a capital paranaense.<br />
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Todos se encontrariam em Curitiba com exceção do Aramis que partiria de Paranaguá/PR por questões profissionais. Marco e eu ficaríamos na casa do João Paulo Saboia, saindo na madrugada do dia 17 para o Wall Mart.<br />
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Comprada a passagem (presente do meu irmão André), embarco em Foz do Iguaçu dia 16 de julho, 7 horas da manhã com a empresa Catarinense, com a bike desmontada e devidamente posta dentro da barraca não me cobraram nenhuma taxa extra pelo embarque da mesma. O dia começa chuvoso e com muito frio e assim continua quando chego de noite na capital. João aparece de carro junto com o Marco que estava na cidade há poucas horas e partimos da rodoviária até sua casa.<br />
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Acostumado a hospedar ciclistas, nossa recepção não poderia ter sido melhor, um rodizio de pizza feito pelo próprio Saboia, estava ótimo. Conversa agradável na companhia do João Paulo, Bruno, Marco e a Juliana. Jantamos e fomos dormir para acordar de madrugada.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRrTJoYsQCvJq_azzi5zyToP0vL4TaGfnWLvUnesV1ntYZJnmYjJKeLhTbFoQ16ZUSDafPRh2OYZGQGkU3UgW90tcdoXf2rOT9nLwtvJhqj1afiMgvXJAZ3J6cebFzdAgoJeHTO5BDEwc/s1600/IMG_5289.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503814803875506130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRrTJoYsQCvJq_azzi5zyToP0vL4TaGfnWLvUnesV1ntYZJnmYjJKeLhTbFoQ16ZUSDafPRh2OYZGQGkU3UgW90tcdoXf2rOT9nLwtvJhqj1afiMgvXJAZ3J6cebFzdAgoJeHTO5BDEwc/s400/IMG_5289.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;"><span id="caption" name="caption">Curitiba/PR. O dia anterior. Casa do João Paulo, jantar com direito a rodízio de pizza e muita conversa. OBS: Jornal com o João na capa, matéria sobre a viagem de bike pra Ushuaia. Na foto: Bruno, Marco, João Paulo, eu e a Juliana</span></span></div><span id="caption" name="caption"><br />
</span>Em razão do tempo, muito frio e com indícios de mais chuva, João resolve não nos acompanhar. Da mesma forma recebemos a notícia do Damasceno, seus amigos e também do Rodyer. Estávamos desacreditados que alguém realmente estaria presente para o nosso encontro histórico. Acordo às 4 da madrugada para sair, Marco demora um pouco mais pra levantar. Quase 5 horas e ainda não saimos, é quando meu celular toca, é o Romulo comunicando que já estava no local combinado juntamente com o Tui. Beleza, alguém apareceu. Marco levanta rápido com o telefonema e começa arrumar suas coisas. Nos despedimos do João Paulo que nos explicou o caminho até o supermercado e começamos a jornada, com ela também a chuva que nos acompanharia por muito tempo.<br />
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</div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-62165633369662290162010-08-19T11:34:00.001-04:002010-08-19T22:47:27.305-04:00O começo: Frio, chuva e desistências<div style="text-align: justify;"><div style="color: red; font-weight: bold; text-align: center;">Expedição de Inverno - Parte 2<br />
</div>A sensação antes de partir é geralmente a mesma, muita ansiedade até o exato momento de movimentar-se no asfalto. Isso aconteceu logo depois da despedida do companheiro João Paulo que infelizmente não seguiu conosco. Assim, fizemos os últimos ajustes no alforje na intenção de deixá-lo equilibrado e então registramos a saída com uma fotografia na frente do prédio onde mora o João em Curitiba.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE1cqCS2RtCmVEtQUvLAKKimtf1yTr5S-oavsc66NOe9VEwKD6ZGpcYIJ6xWdaoBPLrk-doI9Ln5brbHzhZ252UrBfUkgcntoCR5TSOrX2djKchCk2PLBE5KP7cby2EUs1A3xd5bnkPLk/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503818138114218178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE1cqCS2RtCmVEtQUvLAKKimtf1yTr5S-oavsc66NOe9VEwKD6ZGpcYIJ6xWdaoBPLrk-doI9Ln5brbHzhZ252UrBfUkgcntoCR5TSOrX2djKchCk2PLBE5KP7cby2EUs1A3xd5bnkPLk/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span id="caption" name="caption" style="font-size: 85%;">17/07 - Saindo de Curitiba (casa João) em direção à BR 376. Começamos bem, chuva e frio intenso.</span><br />
</div>O encontro com o pessoal que confirmou presença estava marcado no Wall Mart que fica uns quatro, cinco quilômetros de onde estávamos, aliás, atrasados. No caminho, mais uma vez recebo o telefonema do Romulo dizendo que estava em um lugar <span style="font-style: italic;">coberto</span> ao lado do posto. Essa informação demonstra a situação do tempo. O frio já era intenso desde o dia anterior em todo o estado, na capital a sensação térmica era ainda menor. Saimos bem agasalhados, até então era apenas a questão da temperatura, mas não demorou cem metros dos primeiros giros no pedal e o indício de chuva começa aparecer e a ficar cada vez mais evidente de que não seria apenas uma pancada.<br />
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Com a chuva, paramos menos de 1 km depois da partida e colocamos a capa no alforje, esta, foi uma idéia do Marco que mandou fazer a partir de uma barraca sem uso. Com ajuda de um conhecido em Itanhaém/SP utilizou a parte de cima barraca pra fazer a sua capa e a debaixo, a minha. Cada uma saiu por trinta reias e ficou muito parecida com aquelas toucas de tomar banho, afinal, o alforje POC tem além das partes laterais, uma superior. A intenção era impermeabilizar o alforje, embora, todas as coisas em seu interior estivessem protegidas com sacolas de plástico, essas de supermercado. No caso do Marco, com saco estanque, que mais tarde se mostraram muito eficientes.<br />
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Com as capas devidamente colocadas seguimos para a Avenida das Torres e pouco depois encontramos com o Romulo e o Tui, chegamos uma hora depois do combinado, já era 06:00, acho que eles não gostaram de esperar diante da situação climática, mas tudo bem. Conversamos um pouco antes de seguir viagem. Romulo eu já conhecia da época da Expedição CuritiBahia, Tui no entanto, conhecia muito pouco, de algumas postagens na comunidade.<br />
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Depois de encontrar o pessoal, já com chuva forte, seguimos em direção à BR 376 sentido Santa Catarina. Não demorou muito e o pneu do Tui fura nas proximidades do Aeroporto Afonso Pena, trocar pneu com aquelas condições não é fácil. Nos dirigimos até um posto de combustível no outro lado da avenida e trocamos a câmara furada, um pedaço de arame, aqueles de pneu de caminhão havia ultrapassado até mesmo a fita anti-furo. Cerca de vinte minutos depois, voltamos a pedalar. Antes descobrimos que Romulo iria até Porto Alegre e o Tuí nos acompanharia até o Uruguai.<br />
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Deixamos Curitiba e a Avenida das Torres para trás e chegamos na BR 376, rodovia extremamente movimentada, trânsito que começou a ficar maior a partir das 07:30. Mesmo com acostamento, pedalar sob essas circunstâncias não me agrada, gerando sempre uma pequena tensão, mas faz parte da vida do cicloturista. A chuva não dá trégua e os caminhões que passam ao nosso lado deixam um enorme spray que acabam direto na cara.<br />
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Vamos seguindo, cada um no seu ritmo, mas a princípio todos pedalavam próximos, fazendo uma espécie de rodízio. Marco era sem dúvida o que estava com a bicicleta mais carregada. Havia comentado dias antes que nas subidas de serra iria seguir em um ritmo mais tranquilo. Esse fator (peso) já se fez presente nas subidas da 376. Assim, começamos a pedalar dois mais à frente e dois atrás, nunca deixando ninguém sozinho e mantendo a visibilidade de todo o grupo. Enquanto isso, outro pneu furado, era a vez do Romulo. Aproveitei para comer uns biscoitos made in Paraguay, literalmente. Estava sem comer nada desde a janta na casa do Saboia.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrTTakH5ErHwK_FaqHxFHoYEzaRg9PwoR_YSoTOhl0xm0CvbCRHwIZgKdK2OfCoYgEhLfwYAeguHrfuRmKgVVbsR4epIe-oleSLKZBEF5aU57iDRTaLb9j0f3dhhpUQNguxBh2P-al4W8/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%281%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503820796239139474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrTTakH5ErHwK_FaqHxFHoYEzaRg9PwoR_YSoTOhl0xm0CvbCRHwIZgKdK2OfCoYgEhLfwYAeguHrfuRmKgVVbsR4epIe-oleSLKZBEF5aU57iDRTaLb9j0f3dhhpUQNguxBh2P-al4W8/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%281%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco na BR 376, frio, chuva e a bicicleta carregada.</span></div><br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZwm0m_DcZJaFoQrxLX2283FChe2Qmqmgk2-7-KLLV5izcgbB_1rmB6qfYAXUuQr6E2FXZDNqarinMLhC0BTB7oN2QGhIvpDPShYyPX4HBiT4VHnTPGRHXlrxbK4Z1LDZtW2VaFjt1O8/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%282%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503820802934920994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZwm0m_DcZJaFoQrxLX2283FChe2Qmqmgk2-7-KLLV5izcgbB_1rmB6qfYAXUuQr6E2FXZDNqarinMLhC0BTB7oN2QGhIvpDPShYyPX4HBiT4VHnTPGRHXlrxbK4Z1LDZtW2VaFjt1O8/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%282%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Romulo trocando o pneu furado.</span><br />
<span style="font-size: 85%;"><br />
</span></div>Estava muito frio e a chuva não ajudava muito, mas isso não atrapalhava, afinal era o primeiro dia de viagem e eu pelo menos estava animado, não me importava com tal estado. Tiramos pouquíssimas fotos até a divisa PR/SC com a câmera fotográfica à prova d'água do Marco. Falando em divisa, entre subidas e descidas, chegamos em Santa Catarina pouco depois de uma descida alucinante de serra. Claro, registramos a placa indicando a divisa de estado e seguimos para Garuva onde acabamos almoçando. Lembrando, sempre com muita chuva, que não parou por um minuto.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJU3r5GgkFuSsijkpS9PjQ-GBgw_RzljCLsA_5d1EBFo9DKMELFAhW_6XULB9zJ33dh75PSebfJGreETNzP7UdlAVRnqzw6sS55IkiO_LyQpRWNS6p60LyHsbuxxIviiJOYixuMHTqQfDT/s1600/Dia+17+(4).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJU3r5GgkFuSsijkpS9PjQ-GBgw_RzljCLsA_5d1EBFo9DKMELFAhW_6XULB9zJ33dh75PSebfJGreETNzP7UdlAVRnqzw6sS55IkiO_LyQpRWNS6p60LyHsbuxxIviiJOYixuMHTqQfDT/s400/Dia+17+(4).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Divisa Paraná/Santa Catarina</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInWVs5vq9-JhGXkapssptKhQo6k5W6DAB0rEU9e8G7-lDjPBVNSfPKuW0GTF6tBaqgbG0ZH0WlDGTmmchkS1oTf-YBjHNnbrqR7VmjFBR-pibZjSK4Xj2eQf4qLoYERJYoBcjKLH9G10/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503822695340457266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInWVs5vq9-JhGXkapssptKhQo6k5W6DAB0rEU9e8G7-lDjPBVNSfPKuW0GTF6tBaqgbG0ZH0WlDGTmmchkS1oTf-YBjHNnbrqR7VmjFBR-pibZjSK4Xj2eQf4qLoYERJYoBcjKLH9G10/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Após o almoço em Garuva/SC. Tui, Nelson, Marco e Romulo</span><br />
</div>Depois do almoço, ocorreu algo diferente. Estamos acostumados a pedalar em grupo, logo, sabemos que cada um tem seu ritmo, contudo, sempre que avançamos muito, paramos e esperamos até reunir todos novamente. Romulo e Tuí seguiram juntos na frente, no entanto, não nos encontramos mais, não se preocuparam em nos esperar, no mínimo, pra saber se estava tudo bem conosco. Paciência!<br />
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Após Garuva começamos a pedalar na BR 101, a Infinita Highway, como diz a letra dos Engenheiros do Hawaii. Um acostamento bom, com subidas e descidas normais. O trânsito continuava intenso, sobretudo, de caminhões nos dois sentidos, pista duplicada, diga-se de passagem. Sem poder apreciar muito a natureza em razão do clima, vamos seguindo sob muita chuva. A noite cai e com ela surge o meu primeiro e único pneu furado durante a Expedição de Inverno. Não estávamos longe de Barra Velha, nosso destino no dia e a sorte foi furar o pneu próximo a um viaduto onde troquei, na ajuda do Marco, a câmara furada, também neste caso, um pedaço de arame foi o responsável por tal façanha. Aproveitei que tinha uma fita anti-furo e coloquei. Fato curioso, em todos os casos do dia, o furo foi justamente no pneu traseiro.<br />
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Seguir debaixo de chuva e frio após esfriar o corpo não é tarefa fácil, mas lá fomos nós. A rodovia continuava tão movimentada que não seria necessário farol para enxergar o acostamento, as luzes dos veículos faziam esse papel. Porém, continuávamos a usar o farol e a lanterna traseira para sermos vistos.<br />
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Avançávamos e nada de encontrar o Romulo e Tui, chegando em Barra Velha pedimos informação de onde ficava o Corpo de Bombeiros da cidade, era o ponto de referência para chegarmos a um posto de combustível, local combinado para aguardar o Aramis que havia saído de Paranaguá. Pedalamos mais alguns quilômetros, avistamos e chegamos no posto, jogamos uma água nas bicicletas e alforje que estavam cheios de barro. Os funcionários do local nos indicaram uma borracharia ao lado onde poderíamos passar a noite, era um ótimo lugar, considerando que tinha cobertura e continuava chovendo.<br />
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Na borracharia cada um montou sua barraca, preparamos a comida e jantamos antes de dormir. Marco ainda fez um varal pra estender as roupas molhadas. O lugar era aberto e qualquer pessoa que passasse na frente facilmente notaria a nossa presença, mas com aquele tempo, a única pessoa que apareceu foi um motorista perguntando se a borracharia estava funcionando, isso porque a luz do local estava acesa e logo foi apagada para ficar mais discreto.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifU6vkw11rX9Q-o4nNc4xbYK5GuiYsYDFEduozZyz3379CRetv79IKtZYNYCMLAtmWdSaODfi1fxTFu4zpINfphzBAHzVKb7OdeRaiNQj8uxEOCPs0ETjgAbJFb0-B7JOLXmcYAO77P9M/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%286%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503825309385309522" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifU6vkw11rX9Q-o4nNc4xbYK5GuiYsYDFEduozZyz3379CRetv79IKtZYNYCMLAtmWdSaODfi1fxTFu4zpINfphzBAHzVKb7OdeRaiNQj8uxEOCPs0ETjgAbJFb0-B7JOLXmcYAO77P9M/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%286%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Borracharia em Barra Velha, primeiro acampamento da viagem.</span><br />
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</div>Enquanto isso, Romulo entra em contato e diz que estão em um hotel na entrada da cidade, explico que vamos ficar na borracharia pelo fato de termos combinado com o Aramis. É quando ele me explica que o Aramis ligou avisando que ficaria em Garuva e nos encontraria no dia seguinte na cidade de Biguaçu. Começa aqui a mudança do roteiro.<br />
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Com as condições do tempo nada favoráveis não iríamos mais passar em Bombinhas, destino do segundo dia. Agora a pretensão seria chegar em Biguaçu, até ai sem problema. Durante a manhã o Romulo liga e diz que vai abortar a viagem em razão da previsão do tempo, muita chuva para os próximos dias. Tui fica indeciso, mas acaba desistindo também.<br />
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Logo depois de sermos comunicados de tais desistências, Aramis avisa que está na rodoviária de Joinville e também não vai continuar, motivo; problema mecânico, câmbio traseiro destruído, sem chances de conserto e era domingo, ou seja, nenhuma bicicletaria aberta para trocar a peça quebrada. Sugiro que pegue um ônibus pra Florianópolis, a fim de consertar o câmbio e nos esperar em São José. Mas me explica que já não estava animado e iria mesmo retornar. Ótimo, estávamos apenas Marco e eu para seguir viagem. E agora?<br />
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Ficamos um pouco chateados com a desistência fácil do pessoal, mas não poderíamos fazer nada para mudar a situação, restou tomarmos uma decisão rápida. Faço uma sugestão e que logo é aceita pelo Marco, seguir para o Uruguay pelo litoral. Isso significava deixar a região serrana de SC e RS para uma outra oportunidade, isso porque não fazia muito sentido subir as serras com chuva, frio e não poder apreciar o visual.<br />
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Com isso, todo o roteiro muda, pelo menos até o início da BR 471, Rota Extremo Sul que vai para o Chuí. Dessa forma, decidimos seguir até Biguaçu neste dia e lá resolver para onde seguir, fazendo um novo caminho, calculando distâncias e analisando os lugares que passariamos.</div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-73294661211741139612010-08-19T11:31:00.004-04:002010-08-19T20:23:13.495-04:00Roteiro Alternativo<div style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno - Parte 3</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-style: italic;"><br />
"Quando estamos viajando passamos por diversas situações inusitadas. Costumo dizer que ao sair de casa estou permitindo que o acaso interfira sobre minha vida." </span>Jonas Santos</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-style: italic;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">As palavras do amigo e também cicloturista Joninhas de São Paulo/SP, fazem todo sentido no que estava acontecendo em nosso segundo dia de viagem. Afinal havíamos depositado uma expectativa muito grande no fato de poder reunir a galera e realizar uma aventura inesquecível para todos, mas as situações inusitadas apareceram. No entanto, Marco e eu talvez estivéssemos um pouco chateados com a desistência fácil dos companheiros, mas isso em nenhum momento foi motivo para desanimar.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Se o acaso interfiriu nos planos iniciais restava seguir um <span style="font-style: italic;">plano B</span>, que foi a decisão de continuar a viagem por um roteiro alternativo, percorrendo o litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Antes de colocarmos essa opção em prática, resolvemos conhecer a praia de Barra Velha que estava a menos de cem metros de onde havíamos acampado. Sim, continuava chovendo, mas a gente nunca sabe quando teremos a oportunidade de estar no mesmo local novamente.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpjniTJDEBqbGYmKokUiE2KeRkwmv9Ef9a0AFuWuORBnOs0eBiZUpA7eX-yaS5wGK7kdlOzok8GpDpMaqiPBZCTNvBpvjrbRVAnm4u7nuhhfW-NeWZ7ES0RiWUuPwmnbdu6l6gU2okaVIl/s1600/Dia+18+(1).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpjniTJDEBqbGYmKokUiE2KeRkwmv9Ef9a0AFuWuORBnOs0eBiZUpA7eX-yaS5wGK7kdlOzok8GpDpMaqiPBZCTNvBpvjrbRVAnm4u7nuhhfW-NeWZ7ES0RiWUuPwmnbdu6l6gU2okaVIl/s400/Dia+18+(1).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Barra Velha/SC</span><br />
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</div>O mar estava agitado e não havia quase ninguém na praia, avistamos apenas dois surfistas aproveitando as ondas propiciadas pela condição do tempo. Tiramos algumas fotos, conversamos mais um pouco sobre o novo roteiro e deixamos combinado que em Biguaçu faríamos um estudo mais detalhado para ver até onde o Marco poderia me acompanhar, pois eu estava decidido a ter Montevideo e posteriormente Buenos Aires como meu destino final.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj05OjQxoFSvhgoyBmRNUk0fDuxpkYIb4LgUtIaCnDgTlSv3a8kQCj9wxXHQQP7PxwKYoLccEguzP_hiXtGKYZ_6B8zGnQHFlsWG6sgc00F8vg6c46eZLJdN7wPrgreVGqHOT96FMjv8gGh/s1600/Dia+18+(3).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj05OjQxoFSvhgoyBmRNUk0fDuxpkYIb4LgUtIaCnDgTlSv3a8kQCj9wxXHQQP7PxwKYoLccEguzP_hiXtGKYZ_6B8zGnQHFlsWG6sgc00F8vg6c46eZLJdN7wPrgreVGqHOT96FMjv8gGh/s400/Dia+18+(3).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Aproveitando pra conhecer a praia de Barra Velha/SC</span><br />
</div>Barra Velha e suas bonitas praias ficaram para trás e seguimos pela 101, já passava das 8:30 e tinha um bom trecho pela frente. Na estrada o cenário não mudaria em relação ao dia anterior, muita chuva, frio e o trânsito continuava intenso. O relevo também não modificou e as subidas e descidas moderadas ainda nos fazia companhia. Marco realizava algumas paradas durante o pedal para registrar um momento e o outro.<br />
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Não recordo o local exato de onde paramos pra almoçar, mas não eram muitas as opções, logo depois da entrada para Piçarras e Penha encontramos um posto de combustível na outra margem da rodovia com um restaurante paralelo, na verdade uma churrascaria que estava lotada e não parecia um local econômico. Considerando que estávamos encharcados, seria no mínimo estranho entrarmos com aquelas condições. O funcionário do posto nos informou que poucos quilômetros a frente havia um restaurante com um preço mais acessível ao nosso bolso. Passamos uma água na sujeira acumulada na bicicleta em razão da chuva e voltamos pra estrada.<br />
<br />
O restaurante indicado não demorou a aparecer e realmente o valor do almoço estava no orçamento, dez reais. Contudo, havia o problema de estarmos molhados. O local estava cheio e o Marco foi pedir para prepararem dois marmitex pra gente. Minutos depois, estávamos sentados na frente de um estabelicimento fechado (Pousada Solar) ao lado do restaurante. A fome era tanta que não nos preocupamos com o frio, embora, a temperatura do corpo parado e com roupas molhadas estivesse diminuindo.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4FFULmrYXxEFdIDhUtwDn4lJneBTBGg3KzXNagAjQLWmQIoeafpZVGlIBtRt1r2HH6viLQmYX5qvJqMnA8bTKWiwVMoPZLEEMBl6MGAxtPW_AmAiYp2CXc7gU3heDMSPRPnX6cIGMf9s/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%282%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503832221846827986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4FFULmrYXxEFdIDhUtwDn4lJneBTBGg3KzXNagAjQLWmQIoeafpZVGlIBtRt1r2HH6viLQmYX5qvJqMnA8bTKWiwVMoPZLEEMBl6MGAxtPW_AmAiYp2CXc7gU3heDMSPRPnX6cIGMf9s/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%282%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Almoço do lado de fora do restaurante.</span></div>Sem poder perder tempo, almoçamos rápido, descansamos um pouco e saimos. Sem antes, conversar com algumas pessoas que nos perguntavam de onde éramos e pra onde estávamos indo. A incredulidade misturada com admiração geralmente fica estampada no rosto de quem descobre o que estamos fazendo.<br />
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No asfalto não pedalamos 100 metros e o Marco avisa que seu pneu está furado. Nem aquecemos o corpo e já temos que parar novamente para realizar a troca da câmara de ar furada, novamente um pedaço pequeno de arame foi o responsável. Ao vistoriar o pneu para ver se nenhum resquício do objeto se encontrava no local tivemos uma surpresa. Vários pedaços estavam cravados no pneu Maxxi (traseiro e dianteiro) do Marco e só não causou nada antes por causa da fita anti-furo. Assim que foram retirados e a câmara trocada, finalmente voltamos a pedalar.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipxi7UIomUZdVfKpjoQiZJlouPsQhADTc6HW7OmsJ0izj_3OSbRgASGUEtmG0LgxPJhBJZ1e_farHQR3bMcig1vZnImswHj7J-FFx05Hfe3Hyhe1-RNWYuLDJdv3RZTeEDjHCqLm5ElKc/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%283%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503833161116449538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipxi7UIomUZdVfKpjoQiZJlouPsQhADTc6HW7OmsJ0izj_3OSbRgASGUEtmG0LgxPJhBJZ1e_farHQR3bMcig1vZnImswHj7J-FFx05Hfe3Hyhe1-RNWYuLDJdv3RZTeEDjHCqLm5ElKc/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%283%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Pneu furado após o almoço, ninguém merece.</span></div>A região é um dos grandes destinos de turistas brasileiros, sobretudo, da região sul e também de argentinos e uruguaios. Estávamos em Balneário Camboriú que fica à margem esquerda da BR 101, do lado direito Camboriú. O local é muito procurado pelas suas belas praias e a badalação noturna. Infelizmente o tempo era curto e com chuva resolvemos seguir. Após a saída da cidade pegamos uma subida mais forte, o famoso Morro do Boi. Passamos sem maiores dificuldades e o que nos chama atenção é uma queda de barreira de grandes proporções e a engenharia feita para a contenção do local. Neste momento a chuva cessa por alguns minutos.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP0G2Z12vLFppy39w3swaFKD2YeC9DakmeDLfWhBnM38wewXq_hTvjJZ8eAD0TrxpC_3FIIDsoqiSkmk0Abj9yCrzMzcsLlWJgn0qyesYuKaqT_17U6vjDakXM2C0EMZspCJHAnJfW9kA/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%286%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503834334343073986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP0G2Z12vLFppy39w3swaFKD2YeC9DakmeDLfWhBnM38wewXq_hTvjJZ8eAD0TrxpC_3FIIDsoqiSkmk0Abj9yCrzMzcsLlWJgn0qyesYuKaqT_17U6vjDakXM2C0EMZspCJHAnJfW9kA/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%286%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Subindo o Morro do Boi</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEmlhK1qZabpItcp4t4GS8FNLF2Npf0Q6OJr2NPUeKBFtTKaDjJgOnH6X_k_tK0BObpPTjp9NFLqAhAtNhl3gY4Hl_qmXOnPZhiPAa2CXmQX3ewMrWCz2xApAyxXDjqy18k8VxTuVkpo8/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503833887047588994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEmlhK1qZabpItcp4t4GS8FNLF2Npf0Q6OJr2NPUeKBFtTKaDjJgOnH6X_k_tK0BObpPTjp9NFLqAhAtNhl3gY4Hl_qmXOnPZhiPAa2CXmQX3ewMrWCz2xApAyxXDjqy18k8VxTuVkpo8/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Queda de barreira no Morro do Boi</span></div>Adiante não deixamos de observar uma curiosa propaganda. Se tratava de várias calotas de carros no alto de uma árvore, metros depois uma loja/oficina de tais peças indicava o significado da obra de arte. O local fica antes da entrada de Itapema, outra cidade do litoral de Santa Catarina.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMObmtKrDG3KNFc0y0uHb8GrfD5cl7lKaO8-E092bl5KdSUZmoj9FfZXpD17kjzcs5XkS0dDJ5cJ8Q2tYCLiTW10ZuZQnDz1nGBYipiNnTSxZfRLlowyRFahhBXGRidyGBSnENPN5Zzqo/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%287%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503835092024726210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMObmtKrDG3KNFc0y0uHb8GrfD5cl7lKaO8-E092bl5KdSUZmoj9FfZXpD17kjzcs5XkS0dDJ5cJ8Q2tYCLiTW10ZuZQnDz1nGBYipiNnTSxZfRLlowyRFahhBXGRidyGBSnENPN5Zzqo/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%287%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Coisa de caloteiro</span><br />
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</div>Bombinhas, destino do antigo roteiro também estava ficando para trás. Segundo o Aramis, com o tempo que estava, uma visita em Bombinhas não teria muito proveito. Marco e eu continuamos em direção à Biguaçu. Antes de escurecer fazemos nossa última parada em um posto de combustível, Marco compra algumas coisas e abasteço minhas garrafinhas de água. Ao lado do posto outra curiosidade do caminho, a Lanchonete e Churrascaria do Avião, o nome é muito sugestivo, simplesmente existe um avião que faz um tipo de fusão com o estabelecimento. Claro que valeu uma foto.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj17XhbuH64PkMUp6sqnC35X2VWigFe9LfMGwwiab-7VZ6KnpgxfyFgxOBkYOdsEEIgF74k_usUIBXuWPZkYKOoX_y5J5oNronQmHpCKKd13oXk6Gt4xhSNFHCmAHmn6uWIIvKA5X30eeMK/s1600/Dia+18+(13).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj17XhbuH64PkMUp6sqnC35X2VWigFe9LfMGwwiab-7VZ6KnpgxfyFgxOBkYOdsEEIgF74k_usUIBXuWPZkYKOoX_y5J5oNronQmHpCKKd13oXk6Gt4xhSNFHCmAHmn6uWIIvKA5X30eeMK/s400/Dia+18+(13).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Criatividade. Lanchonete e Churrascaria do Avião</span><br />
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</div>Fiquei sabendo depois que o avião era clássico em Florianópolis onde também tinha a mesma finalidade e se chamava Aeroflop. Com defeito e virando sucata no aeroporto, o dono do restaurante teve a ótima idéia que depois foi transferida para a entrada de Porto Belo, onde encontramos ele.<br />
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Não podemos reclamar do acostamento da 101 até o momento. Talvez você tenha problema com furos no pneu por causa dos arames soltos dos caminhões como já mencionado nos casos anteriores. Isso depende da marca e modelo que você está usando na bike. Meu Pirelli BM-90 1.9 é um excelente pneu, sobretudo, no que diz respeito ao custo x benefício. Média de um pneu furado por viagem. Esses arames que ficaram cravados no pneu Maxxi do Marco não foram encontrados no Pirelli, acredito que seja pelo seu material e os cravos mais altos.<br />
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No mais, o acostamento encontra-se em boas condições. De noite, continuamos pedalando debaixo de chuva, os faróis dos veículos iluminando toda a pista, inclusive o acostamento. Considero isso um fator positivo uma vez que diminui a tensão de cair em algum buraco que passa despercebido mesmo com a utilização dos faróis da bicicleta.<br />
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Com muita determinação o pedal continuava, chuva, chuva e mais chuva. Brincava com o Marco que chegaríamos no Chuí mas não chegava Biguaçu. Apareceu uma placa de boas vindas que me animou um pouco, contudo, foram mais uns dez, quinze quilômetros até chegar na cidade. Em acordo, resolvemos ficar em pousada. A primeira que apareceu foi a escolhida. Seu Kiko nos atendeu e nos mostrou o quarto. O valor dividido por dois não era nada barato, mas depois de dois dias pedalando com muita chuva, resolvemos passar a noite ali mesmo. Tinha dois quartos e três camas, imenso o lugar. Reservamos um quarto para montar um varal e estender a roupa na intenção que a mesma viesse a secar um pouco. Ligamos os dois ventiladores e o ar condicionado. Mas no dia seguinte percebemos que não adiantou muita coisa.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiquENSDOK9rerLTY1d3GQ7GKPJ6ChvyoamwnfVe7mVmDgzgyPByQkkbCQAz08f4gFLlfFYarjrQkI_dscp1AN4AePK7t9NoLoS5bB34MAJCAzxvbWGXrPZO7wd0YcPFUWq9QpP5pzPQR0/s1600/DSCN0297.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503839482055053010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiquENSDOK9rerLTY1d3GQ7GKPJ6ChvyoamwnfVe7mVmDgzgyPByQkkbCQAz08f4gFLlfFYarjrQkI_dscp1AN4AePK7t9NoLoS5bB34MAJCAzxvbWGXrPZO7wd0YcPFUWq9QpP5pzPQR0/s400/DSCN0297.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Quarto reservado na tentativa de secar as roupas</span></div>Falando em roupas, levei duas blusas de moletom, uma mais bonitinha para usar em lugares um pouco mais exigentes e outra pra dormir. A primeira eu deixei no alforje sem sacola e mesmo com a capa ela ficou toda molhada e inutilizada o resto da viagem. A segunda estava comigo desde a saída de Curitiba pelo frio extremo que fazia, logo, acabou molhada também pois a jaqueta que estava por cima não era totalmente impermeável.<br />
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Na pousada do Kiko ainda aproveitei pra tomar um belo banho que ficou faltando na noite anterior. Sim, isso é algo que considero normal em uma viagem de bicicleta, principalmente no inverno, claro, por falta de opção. Ainda fizemos uma janta a base de sopa e pão francês, tudo para economizar. Compensamos com o completo café da manhã no dia seguinte, incluso na diária.<br />
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Mas faltava algo de extrema importância, traçar um roteiro alternativo. Verificar a distância até o Uruguay e fazer uma previsão de quantos dias seriam necessários para chegar na fronteira. O tempo era essencial para o Marco que tinha apenas dez dias de folga. Pelas nossas contas com base no meu Guia 4 rodas, levaríamos 6 dias de Biguaçu até o Chuí, 927 km, isso se o pedal rendesse média de 154 km por dia.<br />
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O planejamento era o seguinte, continuar na BR 101 em Santa Catarina até a divisa com o Rio Grande do Sul em Torres. Em território gaúcho seguir pela 101 chegando na cidade de São José do Norte, atravessar de balsa para Rio Grande/RS e logo depois a BR 471, também conhecida como Rota Extremo Sul por ser caminho para o Chuí e fronteira com o Uruguay.<br />
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Do Chuí no Brasil até Montevideo, comuniquei o Marco que seria possível fazer em 3 dias, mas isso iria estourar seu tempo disponível. Então deixou em aberto sobre o que iria fazer e traçou um objetivo, chegar ao menos no Chuy, lado uruguaio.<br />
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Em todo caso, vamos seguindo.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-style: italic;"><br />
</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-20558127199379542172010-08-19T11:30:00.003-04:002010-08-19T20:41:09.847-04:00Santa Catarina: Entre praias e campos<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno - Parte 4</span></div><div style="text-align: justify;">No dia anterior nas proximidades de Balneário Camboriú Marco faz uma observação sobre seu freio a disco traseiro ou a ausência do mesmo. Verificando melhor notou que não tinha mais pastilha, um fato extremamente curioso, pois era nova e não resistiu dois dias de pedal, mesmo com muita chuva não era algo normal. Com uma cautela maior decidiu seguir apenas com o freio dianteiro e trocar em São José, a cidade mais próxima com possibilidades de ter uma bicicletaria com serviço especializado.<br />
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Na saída de Biguaçu, tempo ruim e chuviscos com a impressão de que a situação não iria melhorar. Avançando chegamos na entrada de Florianópolis, a Ilha da Magia, uma cidade com praias maravilhosas que eu tive o prazer em conhecer no verão de 2006. Registramos a passagem e começamos a perguntar em São José sobre a existência de uma bicicletaria próxima. Na saída da cidade resolvemos conferir a indicada por algumas pessoas. A loja ficava cerca de 3 km da rodovia e infelizmente não trabalhava com freio a disco.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhogohBW93LIvTg-wfcdOMsNwQXqS1r2xo7QHJsMdao5wYIVas3RCVsWNuNnK0SFUBDxkOmErjs-otHYlpjip1vJt3M3pASiQWvwZxOJotyjzGUcb8drP-R-vp9p2s5bGRCaXVeJopCQr1Z/s1600/Dia+19+(1).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhogohBW93LIvTg-wfcdOMsNwQXqS1r2xo7QHJsMdao5wYIVas3RCVsWNuNnK0SFUBDxkOmErjs-otHYlpjip1vJt3M3pASiQWvwZxOJotyjzGUcb8drP-R-vp9p2s5bGRCaXVeJopCQr1Z/s400/Dia+19+(1).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">São José/SC, entrada para Florianópolis.</span><br />
</div>Retornamos à BR 101 e resolvemos parar apenas em Palhoça, cidade onde o motociclista Carlos Fernado que também pedala e está preparando uma viagem para a Europa disse que havia uma boa loja para trocar as pastilhas. Chegando em Palhoça, após algumas perguntas, idas e vindas, somos direcionados ao centro da cidade, finalmente encontramos a Cicle Guckert.<br />
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Ao comunicar o problema, uma resposta não muito boa, a pastilha disponível era para freio mecânico, o do Marco era hidráulico. Mas o mecânico, muito atencioso, disse que poderia dar um jeito e solução é o que precisávamos para seguir. Marco autoriza a troca e ao começar o serviço, Leonardo (mecânico) nota o que causou o desgaste da peça, ela era específica para freio mecânico e com a utilização excessiva e muita chuva, não resistiu. Leonardo ressalva que vai fazer o mesmo procedimento. Melhor assim do que ficar sem freio.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOjxyXAJa1Xj1df6AcKbpoJ3_QuwoE80ct3RlP_o8zdBeX2hV7nFTavVe1wHyvU93Zrx_3RbiOrBuoAJ9_8ASn6Rli3x5rfl_AXt0-wc9r7frgo2bwdGD7g9i7zJw_wKLOH_r5HjllkVA/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%283%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503880141107675650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOjxyXAJa1Xj1df6AcKbpoJ3_QuwoE80ct3RlP_o8zdBeX2hV7nFTavVe1wHyvU93Zrx_3RbiOrBuoAJ9_8ASn6Rli3x5rfl_AXt0-wc9r7frgo2bwdGD7g9i7zJw_wKLOH_r5HjllkVA/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%283%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">O que sobrou das pastilhas do freio a disco.</span><br />
</div>Realizada a troca, observa-se uma folga na catraca da bike do Marco, logo ajustada pelo mecânico que aproveita e faz a mudança das sapatas do meu freio v-brake, desgastadas em razão das chuvas. Conversamos um pouco sobre viagens, competições e ciclismo em Santa Catarina. Agradecemos muito e nos despedimos. Resolvemos almoçar em Palhoça.<br />
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Em função da busca de uma bicicletaria especializada acabamos pedalando muito pouco na primeira metade do dia, precisávamos pedalar em um ritmo mais forte no período da tarde e também de noite. Seguimos e na região da Enseada do Brito avistamos a Baía Sul de Florianópolis, local muito bonito mesmo com o tempo fechado. Começa aqui as obras de duplicação na BR 101, situação que encontramos até Torres/RS quando saimos da rodovia e pegamos a Estrada do Mar.<br />
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Com as obras na 101 existem vários desvios pelo caminho, muita atenção pois em alguns trechos acaba o acostamento e a pista se torna mais estreita. No entanto, isso acontece mais onde tem desvio, logo volta o acostamento sem maiores problemas. Nos locais onde a rodovia já está duplicada o asfalto todo está uma maravilha, tudo perfeito.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWvD7irlXSwkF7RMbxWsZBDhBaRTwX8U99nujighc4M1RIYfmLXnrYKEhTk8f7EWUmQyTHlKUNxVIsC5EDcHF-_Vm6W68LMV4xbNz9QuM-RtnOMZGHJTXMCzzHbK_ZcvGkgGxPB0z-ewM/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%286%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503880403198810034" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWvD7irlXSwkF7RMbxWsZBDhBaRTwX8U99nujighc4M1RIYfmLXnrYKEhTk8f7EWUmQyTHlKUNxVIsC5EDcHF-_Vm6W68LMV4xbNz9QuM-RtnOMZGHJTXMCzzHbK_ZcvGkgGxPB0z-ewM/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%286%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Começo das obras de duplicação na BR 101. Vários desvios pelo caminho.</span><br />
</div>Em uma subida após a Enseada do Brito, um acidente, o caminhão tombado indicava que na estrada estamos sujeitos a tudo e atenção nunca é demais. Paramos, registramos o sinistro e seguimos. Se tudo que sobe, desce, nós descemos e bastante até chegar em uma ponte estreita e movimentada com um espaço minúsculo para o tráfego de bicicleta. A ponte fica sob um rio que por sua vez proporciona uma bela imagem com o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro ao fundo. Assim, Marco não perdeu a oportunidade e fez uma parada para clicar a natureza do local e pra isso não se importou com o trânsito perigoso ao nosso lado. Apenas pra completar, uma nova ponte está sendo construida dentro dos planejamentos de duplicação.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7JTIqtWwvBtDMnzGqHELXamKYv1AYZewS7hzJzFQAZFufoxh4kAHizffIgttO1VUt89Hf7TFt1Rh1gID1_IdsR8t5pl86P_xAO3BLRqy8P-TRonPXEzyIuvXRlItelQcWyGYVK8c_6c0/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2810%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="400" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503880773767120834" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7JTIqtWwvBtDMnzGqHELXamKYv1AYZewS7hzJzFQAZFufoxh4kAHizffIgttO1VUt89Hf7TFt1Rh1gID1_IdsR8t5pl86P_xAO3BLRqy8P-TRonPXEzyIuvXRlItelQcWyGYVK8c_6c0/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2810%29.JPG" style="height: 400px; width: 300px;" width="300" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco tirando o caminhão da terceira pista.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFoedGxnzonZoZzUlfEQj7_N3BHciTkFTKALcRgzb_XB69_KzC8KaxuI7lSFT533dw9OLjBHStNi0b-tf8M-kzNyA9Kn-niK-XwL6rr0wQBDnSS7caTGwy9VcAIRsBVa0XIUqGOAV2Dq0/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2811%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503880780734789106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFoedGxnzonZoZzUlfEQj7_N3BHciTkFTKALcRgzb_XB69_KzC8KaxuI7lSFT533dw9OLjBHStNi0b-tf8M-kzNyA9Kn-niK-XwL6rr0wQBDnSS7caTGwy9VcAIRsBVa0XIUqGOAV2Dq0/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2811%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Parque Estadual da Serra do Tabuleiro</span><br />
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</div>Mais alguns quilômetros e passamos pela entrada da praia da Pinheira onde morou o camarada Guilherme que me acompanhou na Expedição Foz, Estrada Real e Belo Horizonte. O que era chuvisco se transformava em chuva e assim foi durante o nosso pedal noite a dentro. O destino do dia a partir do plano feito em Biguaçu era Esplanada, depois da cidade de Tubarão, mas como estávamos atrasados por causa do episódio da manhã, resolvemos seguir até onde aguentássemos. Fizemos uma parada estratégica em um posto Shell para comer umas bolachas, salgados, ir ao banheiro e então continuar. O vento estava forte mas por sorte, a favor, uma raridade pra quem pedala pois parece que sempre temos o azar de pegá-lo contra. Não reclamamos e pegamos carona no vento.<br />
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Sem querer ser repetitivo, mas a chuva não nos deixava e persistia a cair. Outra parada, dessa vez pra registrar uma placa curiosa que indicava um lugar com o nome de Caputera, achamos engraçado e não perdemos a oportunidade de tirar uma foto. Na <a href="http://sdozimba.blogspot.com/2010/03/historia-do-bairro-caputera-bairro-do.html">internet</a> fui procurar sobre o local, o mesmo se trata de um bairro de Laguna/SC, cujo<span style="font-style: italic;"> "</span><span style="font-family: Arial; font-style: italic;">nome foi dado na revolta de 30, os soldados viviam caminhando do centro de Imaruí atravessavam a prainha de canoa quando aqui chegavam diziam Graças a Deus que caímos por terra daí o primeiro nome Caiporterra hoje nossa amada Caputera.</span><span style="font-style: italic;">"</span><br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnra-w6INMquTaedtqXZVoHjRMVVLaKE8DATAedoCfFWMgJHytgoQ3CiM2WALIH6sAU3Ei9ZHf2U052RZPMoR0CA0GDCCMvyzYjYIQSDazVSh-nOweo69pnh7oek9dScHx1FZANkpy2VJm/s1600/Dia+19+(15).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnra-w6INMquTaedtqXZVoHjRMVVLaKE8DATAedoCfFWMgJHytgoQ3CiM2WALIH6sAU3Ei9ZHf2U052RZPMoR0CA0GDCCMvyzYjYIQSDazVSh-nOweo69pnh7oek9dScHx1FZANkpy2VJm/s400/Dia+19+(15).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Quantos caminhos na estrada da vida.</span><br />
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</div>Adiante passamos ao lado de um extenso lago, visível mesmo a noite. Era a Lagoa Mirim sinal que Laguna estava próxima, após mais uma ponte estreita e muito mais movimentada do que a citada anteriormente, chegamos a uma entrada para a cidade. Continuamos pela 101 e paramos pouco depois em uma pousada que não nos saiu barato. Aqui vale uma observação; em viagens anteriores fiquei pouquíssimas vezes em pousadas/hotéis, todavia, essa expedição era diferente, acontecia durante o inverno e sob muita chuva o que dificulta a montagem de acampamento, sobretudo, nos postos de combustíveis.<br />
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Na pousada em Laguna conseguimos um pequeno desconto e ainda o café da manha incluso, este estava muito bom, diga-se de passagem, contudo, o dia começava melhor por um outro motivo. Era o quarto dia e somente agora o sol aparecia, sua presença foi muito comemorada, era possível tirar a capa do alforje e colocar algumas coisas pra secar sobre ele. Enfim, ver o sol brilhando nos animou bastante, eu particularmente fiquei muito feliz e pela primeira vez na viagem utilizei minha máquina fotográfica. Aproveitei e tirei umas fotos da pousada e fiz uma breve lavagem na bicicleta. O dia seria longo com tantas outras paisagens pelo caminho.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1yacUvZqdXfxuBxEXOMHZu2-2OrsyNUt09LJaKsQFNtdch7aB13E_7Ns_QBdQsq90YEDEeCO9vJc8pC3KdKmlO87ZWL_hDtwiK29QJAE3oIEeMg93FSPHYHUAe3f20aARyrBFKXCxctU/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503884287899628578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1yacUvZqdXfxuBxEXOMHZu2-2OrsyNUt09LJaKsQFNtdch7aB13E_7Ns_QBdQsq90YEDEeCO9vJc8pC3KdKmlO87ZWL_hDtwiK29QJAE3oIEeMg93FSPHYHUAe3f20aARyrBFKXCxctU/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Pousada em Laguna/SC. 4º dia de viagem, finalmente sol.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyCTcWQy3f80WCi3HT5Ovm-7usIoUFMQEEBQXVJ33VYQloJXXdoFgij9lxt79ljkr6srPYGVTFox3JLcEDL6XLHkF2iy78DpcPz4xPurf1ucIjpeCaJc_7RLjWiXbo32C0H9YWaxxSRX0/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503884293699330066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyCTcWQy3f80WCi3HT5Ovm-7usIoUFMQEEBQXVJ33VYQloJXXdoFgij9lxt79ljkr6srPYGVTFox3JLcEDL6XLHkF2iy78DpcPz4xPurf1ucIjpeCaJc_7RLjWiXbo32C0H9YWaxxSRX0/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco. Aproveitando o tempo bom para limpar as bicicletas.</span><br />
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</div>A pretensão diária era chegar no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Terra de Areia, mas como atrasamos no dia anterior, chegar na divisa de SC/RS seria de bom tamanho. Como era bom voltar a pedalar com sol e tempo bom. Tiramos muitas fotos da região, sua paisagem bucólica mesclada com as muitas indústrias de cerâmica nas proximidades de Tubarão. Nesta área também visualizamos o cultivo do arroz em algumas propriedades, fato pouco presenciado no Paraná e pra falar a verdade não me recordo de ter visto esse tipo de plantação em outro estado por onde tenha pedalado.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMAqDncY5R-7rQySNm603l-o0WpAaRGfVT0vDfjEGi9sGezIekGNyH7dJayjtOZsUpluGsAuBCy8prszWgInfn6EPdMU_IYJhyBmK2cxo2ecnR9HIO_yjUwBZ0-U-UaELCDGYOUig-X1Y/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%288%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503886231998315506" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMAqDncY5R-7rQySNm603l-o0WpAaRGfVT0vDfjEGi9sGezIekGNyH7dJayjtOZsUpluGsAuBCy8prszWgInfn6EPdMU_IYJhyBmK2cxo2ecnR9HIO_yjUwBZ0-U-UaELCDGYOUig-X1Y/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%288%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Paisagens bucólicas</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir0CQ9PWA6S85imA9P-yfbMgotPSp0TITW25v_eVZAmLb3YIKMj0J28f8RAjfX15TbSqM_O5-jCFRmO-TJNLEmqVvJe0wgD1eHjYdMbWQflZox6ZM4x4yKkvhbeovg78_uU6WI_Rs52O0/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%289%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503887631720522818" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir0CQ9PWA6S85imA9P-yfbMgotPSp0TITW25v_eVZAmLb3YIKMj0J28f8RAjfX15TbSqM_O5-jCFRmO-TJNLEmqVvJe0wgD1eHjYdMbWQflZox6ZM4x4yKkvhbeovg78_uU6WI_Rs52O0/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%289%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Com o tempo bom (sem chuva) é possível pedalar com menos roupas.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3X9TLiAWXLJCbt3nx-frV1bfxjw7cmeBFm4Vfp0YendQyBbsiJ2iapne9y37e51nZ75b6G_jw1MN05lKwl2G-8gR59Ivh0l815W60PB0BUVeN6VZ8txbf6IMRD3FhBBlCvBoDXZ-iwqc/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503888214496778274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3X9TLiAWXLJCbt3nx-frV1bfxjw7cmeBFm4Vfp0YendQyBbsiJ2iapne9y37e51nZ75b6G_jw1MN05lKwl2G-8gR59Ivh0l815W60PB0BUVeN6VZ8txbf6IMRD3FhBBlCvBoDXZ-iwqc/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Cultivo de arroz</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVlcHnDQZl7GEqpcwul9uTEb8VWTmVhSnF_eJxAwKX9LV42MI_C39uWcX0Mkfy7a6iaAK0C2wXR0ab0CG8Sg_RaxGA9FhypkDs2dBlJITrAeEvtaHMhURUhEeGc2-cZbQHtbocL63DdOE/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2813%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503888209895096930" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVlcHnDQZl7GEqpcwul9uTEb8VWTmVhSnF_eJxAwKX9LV42MI_C39uWcX0Mkfy7a6iaAK0C2wXR0ab0CG8Sg_RaxGA9FhypkDs2dBlJITrAeEvtaHMhURUhEeGc2-cZbQHtbocL63DdOE/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2813%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Pedalando com sol pela primeira vez na viagem.</span><br />
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</div>Segundo a <a href="http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Arroz/ArrozIrrigadoBrasil/cap01.htm">Embrapa</a>, o Brasil é o maior país no cultivo do arroz fora do continente Asiático, produção realizada a partir de dois sistemas, irrigado e sequeiro, sendo o primeiro responsável por 65% da produção nacional, destacando-se na região sul nas chamadas várzeas subtropicais. A orizicultura em Santa Catarina na última década, foi distribuida principalmente no sul e litoral sul do estado, somando 55% da produção.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ueXayB3_pDQgSsH6IdzucFhDr-HSYyQ85m2lra5uxxXZazqnwgQbeaW7W8bKJF5nkCVnaTcYZh3YYq3FotWCWt5ZH7M_mX17XGLDmz8PBcK7hKin4ivjHONyNUlyDYjykrcmiCuNuHs/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2820%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503891920775385378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ueXayB3_pDQgSsH6IdzucFhDr-HSYyQ85m2lra5uxxXZazqnwgQbeaW7W8bKJF5nkCVnaTcYZh3YYq3FotWCWt5ZH7M_mX17XGLDmz8PBcK7hKin4ivjHONyNUlyDYjykrcmiCuNuHs/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2820%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Máquina específica para orizicultura</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVV6sXn5QzpjEOET4fv-8vU4CPvAZAETQRY4uer0RQ6yHBr7RmAAIAzi66KvzhJdFJShxhhEEJSKCD9hTr0oyLOxYhPvlXbCzDoVarDjMw9AaTg-vlq_X289ScC_zCQX1zgSlkF9vrUNg/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503892874671308706" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVV6sXn5QzpjEOET4fv-8vU4CPvAZAETQRY4uer0RQ6yHBr7RmAAIAzi66KvzhJdFJShxhhEEJSKCD9hTr0oyLOxYhPvlXbCzDoVarDjMw9AaTg-vlq_X289ScC_zCQX1zgSlkF9vrUNg/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">De outro ângulo.</span><br />
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</div>Almoçamos em algum restaurante antes de Maracajá, cidade onde passamos por volta das 5 horas da tarde com a temperatura de 15ºC, informada pelo termômetro na entrada da cidade. Claro que a tendência era ficar mais frio. Em Araranguá tivemos a felicidade de testemunhar um magnífico pôr-do-sol. Parei no posto de combustível pra completar minha água enquanto o Marco foi numa farmácia procurar uma joelheira a fim de prevenir qualquer lesão em seu joelho, infelizmente não encontrou.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc7JfGu3XfGDGAqTiUteOSbuPcagi-LpBGbs6o7nvZyPrCa-qYnx69ZU49NmX8f8J-Urae9PKchbse6IcqFmBUvwmgzuqYLFw09gg7nPFSECVHJgDbcOqFljt9sF08wqrTKDyHJw79R_g/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503894543224591826" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc7JfGu3XfGDGAqTiUteOSbuPcagi-LpBGbs6o7nvZyPrCa-qYnx69ZU49NmX8f8J-Urae9PKchbse6IcqFmBUvwmgzuqYLFw09gg7nPFSECVHJgDbcOqFljt9sF08wqrTKDyHJw79R_g/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Pôr-do-sol em Araranguá/SC</span><br />
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</div>Seguimos e não demorou para que a temperatura despencasse de noite, mesmo assim ainda fizemos uma pausa para comer umas bolachas e descansar alguns minutos, isso foi após a passagem por Sombrio, nome alusivo às sombras das figueiras do município. Como estava escuro e frio, não precisamos das acolhedoras árvores. Avante.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii2T1P-aEXgbKJ5Dh2Z8iPbiYoAe3Wg57jzmXA5HGPvM0baqfE2dtr_nChca8eaZy87nx9MwmmgQAgA1kLUadgJ29dDiZdRjE4SUgRbzbpvhfOlHf5XeHxUTj8RdxPoSvUaAF1W-ga6qc/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2825%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503894845790320514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii2T1P-aEXgbKJ5Dh2Z8iPbiYoAe3Wg57jzmXA5HGPvM0baqfE2dtr_nChca8eaZy87nx9MwmmgQAgA1kLUadgJ29dDiZdRjE4SUgRbzbpvhfOlHf5XeHxUTj8RdxPoSvUaAF1W-ga6qc/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2825%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Parada estrátegica; bolacha.</span><br />
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</div>Santa Catarina, este lindo estado pedalado em quatro dias entre chuva, sol, frio, praias e campos<br />
ficava para trás com uma sensação de que voltar um dia é inevitável.</div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-20612346161894993202010-08-19T11:29:00.005-04:002010-08-19T20:58:17.801-04:00Rio Grande do Sul<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno - Parte 5</span></div><div style="text-align: justify;"><div style="color: red; font-weight: bold; text-align: center;"></div>Finalmente chegamos ao Rio Grande do Sul. Já era muito tarde da noite, precisamente 23 horas quando encontramos a primeira placa indicando que estávamos em outro estado. Infelizmente não existe uma placa de divisa, na ausência da mesma registramos uma da Polícia Rodoviária Federal avisando sobre a 9ª Superintendência e a 3ª delegacia pertencente a Torres/RS.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH5Sfq0qbj4arJXebM1A6_EvICtRGUxFx4hf_QhMqhXfq6_3_bSMYGm3sSRzoReg08Ht-ny2tcwDSGgdAmGfdSKliLqgMqXSvxAWIoHKhVjyrAeI-FfVMptxhysQxJr2c1_fs7C1DvSd4/s1600/DSCN0445.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504151159212110770" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH5Sfq0qbj4arJXebM1A6_EvICtRGUxFx4hf_QhMqhXfq6_3_bSMYGm3sSRzoReg08Ht-ny2tcwDSGgdAmGfdSKliLqgMqXSvxAWIoHKhVjyrAeI-FfVMptxhysQxJr2c1_fs7C1DvSd4/s400/DSCN0445.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Chegada no Rio Grande do Sul</span><br />
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</div>Mesmo cansado e com frio, pedalar por mais um estado me deixava extremamente contente. Já conhecia o RS desde 2005, na ocasião uma excursão com a faculdade pelas Missões Jesuíticas. Mas de bike era a primeira vez e isso tornava o momento ainda mais especial, uma sensação que aos poucos vou conhecendo o Brasil pedalando, falta muita coisa pra ver com os próprios olhos, certamente não passarei em todos os lugares, mas a impressão que tenho é de estar no caminho em que eu acredito, vivendo como gostaria de viver. Apenas em 2010 foram 6 estados percorridos de bike. RS, SC, PR, SP, RJ e MG. Aproveitando as oportunidades e adquirindo conhecimento, curtindo a natureza e valorizando a vida.<br />
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Pedalamos mais um trecho após a placa e o Marco parou para realizar um telefonema. Alguns postos de combustíveis pelo caminho, ficava prestando atenção se algum era propício para montar acampamento. Os bairros ao redor e afastados do centro não pareciam muito seguros o que exigiu que buscássemos outro lugar. Avançando, chegamos no trevo para o centro de Torres, entramos e seguimos até encontrar algum local onde fosse possível passar a noite.<br />
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Ao aparecer algumas residências, surge também um posto fechado com um lava-jato coberto, sem um guarda presente, peço permissão a um senhor que estava conversando no portão de uma casa aos fundos do estabelecimento. De forma grosseira nos avisou que não era dono do posto e que a ronda (polícia) poderia aparecer a qualquer momento e criar problemas. Sacando logo de cara que ele não estava a fim que ficássemos por perto, agradeci e perguntei sobre a existência de um camping. Pra nossa surpresa tinha um a menos de 50 metros.<br />
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Seguimos para o camping. Aparantemente abandonado, claro, temos que considerar o horário, já era quase meia noite. Mesmo assim na entrada do local não havia funcionário algum, adentramos e fizemos uma vistoria no local, identificamos banheiros e outras coisas típicas de camping. Observando melhor, achamos uma barraca montada, mas nada de funcionário. Marco bate palmas e ninguém aparece. Faço a sugestão de encostarmos em um canto coberto ao lado de uma pia e assim não precisar montar a barraca, usar apenas o saco de dormir. Marco aceita mas fica preocupado na possível chegada de alguém. Mas o máximo que poderia acontecer era um questionamento sobre a nossa presença que facilmente seria explicada com a justificativa de que não encontramos ninguém. Simples.<br />
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Já estávamos quase dormindo quando aparece uma mulher perto do banheiro, talvez tenha nos visto, não sei, todavia, não nos procurou. Logo em seguida surge um veículo e o rapaz entra no mesmo lugar do que a mulher. Apagam-se as últimas luzes que iluminavam o local. Tentamos dormir. Marco capotou em seu saco de domir. Assim como em todas as noites passadas acampando (incluindo viagens anteriores), tenho o sono muito leve e acordo com qualquer barulho. Não demorou muito pra que fosse despertado, duas horas da madrugada e avisto alguém em pé na calçada, próximo da entrada do camping. Acho tudo muito estranho, seria um funcionário? Alguém de olho nas bicicletas? Porque estaria nos vigiando? Fico esperto ao extremo, nada acontece e tenho apenas um cochilo e outro durante a madrugada fria do RS.<br />
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O despertador toca, não era nem 6 horas, mas foi o horário combinado com o Marco. Tínhamos que sair cedo pra que ninguém percebesse nossa presença. Seria sacanagem alguém querer cobrar nossa estadia relâmpago e com exceção do espaço, não tiramos proveito de mais nada disponível. Enfim, passava pouco mais das 6 horas e tudo estava devidamente pronto para nossa saída. Não aparece ninguém. Ao lado da entrada do camping tinha uma loja com cobertura e um catador de material reciclado com seu carrinho que havia passado a noite ali, era ele a pessoa que vi de madrugada. Cumprimentamos e partimos em direção à praia.<br />
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Torres talvez seja a cidade com as praias mais conhecidas do RS, era um lugar imperdível de conhecer e o tempo era bom, presenciamos um fantástico nascer do sol e nos direcionamos ao mar, cerca de uns 3 ou 4 km do camping. Chegamos ao centro, Marco finalmente achou a joelheira na farmácia e eu aproveitei pra passar no banco e verificar se um dinheiro havia sido creditado na minha conta. Felizmente sim e poderia seguir a viagem tranquilo.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLStvzxosRUJThsHK1tcYHHoB0YGlhF6R-q1Wux-O3zjhe6aBKS-r3EbwyF-FGecbMW7Io8ijRjQxm0dPRIUgOBWINkBHl1KmBHWy7fSFDeZ0Fh6jR9vw9VSlzwiEjVU_z5pqntWxxyFE/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%281%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503916840175039794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLStvzxosRUJThsHK1tcYHHoB0YGlhF6R-q1Wux-O3zjhe6aBKS-r3EbwyF-FGecbMW7Io8ijRjQxm0dPRIUgOBWINkBHl1KmBHWy7fSFDeZ0Fh6jR9vw9VSlzwiEjVU_z5pqntWxxyFE/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%281%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Nascer do sol em Torres</span></div>Fomos finalmente ver o mar. Chegamos na Prainha ou Praia do Meio, de onde avista-se o majestoso Morro do Farol. Realmente um maravilhoso lugar que muito me agradou. As cores intensas eram destaques na grama que buscava espaço na areia da praia e do céu azul com algumas nuvens, o verde era mais verde sob as rochas que eram beijadas pelas espumas do mar, este, por sua vez, imenso e calmo com pequenas ondas na presença de pássaros, crustáceos e humanos que completavam e refletiam diante o cenário de uma das mais bonitas praias que visitamos durante toda a viagem.<br />
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<div style="text-align: center;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjryXYLbLC9JLTCUW1ZU4ZxktBzV0kHeKMmxFQCHk8TxGKI5Pb9WcUr_-8g5oxSwaCcLLQ7KBtmV-ctXkAogOx2gxM1WBx3ma7JTZeK7FpyRYfEk7giZ3mu7oVY-u-uNS6ooj9TgvhlU_PU/s1600/Dia+21+(8).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjryXYLbLC9JLTCUW1ZU4ZxktBzV0kHeKMmxFQCHk8TxGKI5Pb9WcUr_-8g5oxSwaCcLLQ7KBtmV-ctXkAogOx2gxM1WBx3ma7JTZeK7FpyRYfEk7giZ3mu7oVY-u-uNS6ooj9TgvhlU_PU/s320/Dia+21+(8).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Torres/RS</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkfEmyUxbkA0gkKlwIWkZ4OAxvUbMQwY0x3mFdYVwFFEE9Rij_ysNWpTTOWMzGNlEVDxJSfdwizBPdsxHdPKVYVvtR49LIJw_K-o6iQvTavhnriS6AVQMjXK4EXz0AOOg2klP0rMLLnrA/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503920055335166242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkfEmyUxbkA0gkKlwIWkZ4OAxvUbMQwY0x3mFdYVwFFEE9Rij_ysNWpTTOWMzGNlEVDxJSfdwizBPdsxHdPKVYVvtR49LIJw_K-o6iQvTavhnriS6AVQMjXK4EXz0AOOg2klP0rMLLnrA/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Pássaros</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghMYgR-qQ2AjJ_ke49XfMsBkIswRkuYYHY3Pm3mfCQtI0jMrSVv0tLyUDGvlJySqjiOqJO_UgRQm6rIV2MkLyTE_vEXddpji2p0T8TOfdWB0Llt_ECoNYjx5ymlAVa-Ll6xakakHgp0p8/s1600/3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503920065433233570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghMYgR-qQ2AjJ_ke49XfMsBkIswRkuYYHY3Pm3mfCQtI0jMrSVv0tLyUDGvlJySqjiOqJO_UgRQm6rIV2MkLyTE_vEXddpji2p0T8TOfdWB0Llt_ECoNYjx5ymlAVa-Ll6xakakHgp0p8/s400/3.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Humano em reflexão</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmH4GX0OAyZkeUuMI83_PiejxF3wGBadHpjfP3ixZlbN6wn7fpzKQfOz9DlgvJ2tQNgNMXRaTeoDXNsuzBInzfequoqem3yWHFKBaoru_NHKYL7nQfUUS5xZUKZF04N0vXlCXzgAas6cs/s1600/4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503920069614015602" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmH4GX0OAyZkeUuMI83_PiejxF3wGBadHpjfP3ixZlbN6wn7fpzKQfOz9DlgvJ2tQNgNMXRaTeoDXNsuzBInzfequoqem3yWHFKBaoru_NHKYL7nQfUUS5xZUKZF04N0vXlCXzgAas6cs/s400/4.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Marisco</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdoQHVd7fxuKVLHWcsbBXqjc7pjUYmrIzf4mB-90Ro30WSowmoi7sAuaFPMmq5LtyTSdUmc10YyaHZd-WpBUzv_fwkM3FI-VxbZYq_9jDUb2gikYE4gAktK9IlRwcYpVz7mNH01Pc_UTs/s1600/5.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503920079868076690" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdoQHVd7fxuKVLHWcsbBXqjc7pjUYmrIzf4mB-90Ro30WSowmoi7sAuaFPMmq5LtyTSdUmc10YyaHZd-WpBUzv_fwkM3FI-VxbZYq_9jDUb2gikYE4gAktK9IlRwcYpVz7mNH01Pc_UTs/s400/5.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Crustáceos</span><br />
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</div>Entre uma foto e outra, telefonei para meu pai parabenizando-o pelo seu aniversário e mandando notícias de onde estava. Logo depois seguimos para a praia da Cal, no caminho passamos na base do Morro do Farol onde existe uma gruta de Nossa Senhora Aparecida. Ficamos um bom tempo apreciando a natureza e retornamos ao lado da Lagoa do Violão, casas luxuosas ocupam a área residencial entre a praia e a lagoa.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJZOpuB6nyJQ-XTTADI7uwghb38I4U8WtKHZkEFTKnW74AqsZU9kSNZKMoh9q3ijtUsvowacVLN4V9tYlxq3pIPFdTnTJHwCA4CgKXtdjzX6ttCDEZrJovMkeyoXzbE9d31_2aYdTresg/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2819%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503921108026278962" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJZOpuB6nyJQ-XTTADI7uwghb38I4U8WtKHZkEFTKnW74AqsZU9kSNZKMoh9q3ijtUsvowacVLN4V9tYlxq3pIPFdTnTJHwCA4CgKXtdjzX6ttCDEZrJovMkeyoXzbE9d31_2aYdTresg/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2819%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Na base do Morro do Farol</span><br />
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</div>Marco nota o pneu ficando vazio, sem perder tempo resolve parar numa bicicletaria e colocar uma câmara de ar nova. Mais alguns arames dos pneus de caminhões são retirados. Na oficina o pessoal nos aconselha seguir pela RS 389, conhecida como Estrada do Mar, ao invés de ir pela BR 101 que além de estar em obras tem mais subidas. Como estávamos viajando com um roteiro aberto, decidimos seguir margeando o Oceano Atlântico.<br />
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A Estrada do Mar foi construída justamente com a <span style="font-style: italic;">"intenção de desafogar o trânsito da BR 101 </span><span style="font-style: italic;">entre Osório e Torres. Nesta rodovia só é permitido trafegar carros de passeio, com a clara intenção de incentivar o turismo e diminuir acidentes. Ônibus e caminhões transitam pela</span> <span style="font-style: italic;">BR-101."</span> A informação do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/RS-389">Wikipédia</a> é legítima, verificamos pouco fluxo de veículos, acostamento em perfeitas condições confunde-se com a pista, pois sua demarcação é feita com uma faixa quase apagada, mas a largura da rodovia evita qualquer situação mais perigosa. O relevo é praticamente plano em sua totalidade. Apesar do nome da rodovia, não se avista o mar, contudo, as cidades litorâneas estão próximas, cerca de dez quilômetros da pista principal.<br />
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Claro que seria muito agradável conferir cada praia de perto mas nosso tempo era curto e tínhamos um objetivo, chegar no Uruguay. Em uma viagem de bicicleta, mesmo com uma disponibilidade maior para conhecer os lugares, alguma coisa sempre fica para uma próxima vez. Faz parte, como tudo na vida, para ter determinadas coisas é necessário renunciar a outras. Seguimos.<br />
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Uma fauna e flora riquíssimas começa a fazer parte do caminho de modo impressionante, sobretudo, uma diversidade imensa de pássaros, como nunca vista antes em uma viagem de bicicleta realizada por mim. Acredito que a presença de vários animais se justifica pelo ambiente rodeado de lagoas, campos arborizados e a proximidade com o litoral.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlVAtkI-L7nLS1f6pBIkS1o9pURTcw1mdlms_isC8V8YfUcIEbn-J2sNkHh2us0gTEqCdMo7PN8mBA07EotpL_5YNJjSNEqvqVgfVuWjyAWXdNYeFolp0MN2Yv2SVNHfBvTDs_PhdLilM/s1600/DSCN0558.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503925746370797314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlVAtkI-L7nLS1f6pBIkS1o9pURTcw1mdlms_isC8V8YfUcIEbn-J2sNkHh2us0gTEqCdMo7PN8mBA07EotpL_5YNJjSNEqvqVgfVuWjyAWXdNYeFolp0MN2Yv2SVNHfBvTDs_PhdLilM/s400/DSCN0558.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Papa-arroz (Leistes superciliaris)</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-LYcNGD3QVIHTr0_IyozQcZzjzczGKXd6qLCkZYnbgsOAX8NHEAXPCy3iF6yJJN3XHRN6Rnz4bkCpruONw_s-Bpaum3eZwy9SaFNQ_8R9MmJ-qxFE6WAnj_34nBeMFz-By03NiTtf-xc/s1600/6.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503923453495378978" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-LYcNGD3QVIHTr0_IyozQcZzjzczGKXd6qLCkZYnbgsOAX8NHEAXPCy3iF6yJJN3XHRN6Rnz4bkCpruONw_s-Bpaum3eZwy9SaFNQ_8R9MmJ-qxFE6WAnj_34nBeMFz-By03NiTtf-xc/s400/6.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Essa é a natureza, sempre surpreendendo.</span><br />
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</div>No caminho fomos abordados por dois ciclistas em suas speed, eram de Caxias do Sul, tratava-se de Daerton Labatut e Erico. O primeiro competidor há mais de quarenta anos. Hoje participa da categoria master do Campeonato Brasileiro de Ciclismo, fato que me fez questionar se conhecia o <span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Paul <em>Lirio</em> Berwin de Marechal Cândido Rondon/PR, um amigo de pedaladas nas trilhas de Rondon. Labatut não só conhecia o Lirio como também outros ciclistas de Foz do Iguaçu, como o Toninho e seu pai, sr. Azor. Pra completar a idéia de que o mundo (pelo menos o do ciclismo nacional) é pequeno, ambos já pedalaram com um outro amigo cicloturista, o Jair (peixe), participante de vários Audax.<br />
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Conversamos por alguns quilômetros, registramos o encontro, nos despedimos e eles seguiram pela Rota do Sol até Caxias, estavam aproveitando uma visita à Torres para treinar, em sua companhia estava um carro de apoio. Vale uma observação em relação as bicicletas importadas deles, (Fuji e Pinarello) cada uma custando bem mais de 10 mil reais, é brincadeira? Cada um investe como pode. O simpático Labatut ainda fez um pedido, assim que estívessemos </span></span><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">na Av. Itália </span></span><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">em Montevideo, tirássemos uma foto do globo que seria de fácil identificação. Segundo ele, estivera neste local anos atrás.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMRgXP7WmocIHcrTmhR4TlbHb7R2QnycCsKzWae_P4g981SOgpmthuqniygCZED_9URxboqia8x4mTNHZwDdg_oVhbckr9vZT9fbRPxcpnXWmk5c3myq4UYucDsrucmK5H_qx5S4AFuok/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2827%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503924495999398642" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMRgXP7WmocIHcrTmhR4TlbHb7R2QnycCsKzWae_P4g981SOgpmthuqniygCZED_9URxboqia8x4mTNHZwDdg_oVhbckr9vZT9fbRPxcpnXWmk5c3myq4UYucDsrucmK5H_qx5S4AFuok/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2827%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Eu, Marco, Labatut e Erico.</span><br />
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</div><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Marco e eu, continuamos pedalando pelo Litoral Norte Gaúcho. Na região de Xangri-Lá, verificamos o contraste social, existente também em várias localidades do Brasil, infelizmente. Um fato curioso foi perceber que a rodovia separava dois extremos, o lado rico e suas luxosas mansões e o lado pobre com seus barracos sem a mínima infra-estrutura de uma habitação. Além disso, como bem observou o Marco, até a natureza dos lugares parecia diferente, incrível. Em determinadas áreas não precisava da pista para demonstrar tal contraste.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj78NLL1J-0JZQ-At3naTQB6_wn2QU4bV3JI84Fy6gDMn1iWRo4rCegbmCRb6DYE9Lz6dLu6Z2rm5EdSStM-tkU0xGeI8gtDJQFTnmw27OnObKUe9VcF0dpotkMNw468yPA86p8T6POrbM/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2830%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504128694971266450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj78NLL1J-0JZQ-At3naTQB6_wn2QU4bV3JI84Fy6gDMn1iWRo4rCegbmCRb6DYE9Lz6dLu6Z2rm5EdSStM-tkU0xGeI8gtDJQFTnmw27OnObKUe9VcF0dpotkMNw468yPA86p8T6POrbM/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2830%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Contrastes pelo caminho.</span><br />
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</div><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Almoçamos nas proximidades da Atlântida Sul, um local para burguês comer, o que não era nosso caso. Mas com fome, não resistimos e pedimos o prato mais barato do menu (não era buffet). Lógico que veio pouca comida, frescura de gente rica. Só paramos no local porque já passava das 3 horas da tarde e parecia que </span></span><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">não </span></span><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">acharíamos outro estabelecimento aberto na região. E detalhe, não jantamos no dia anterior e o café da manhã foi apenas dois salgados na saída de Torres.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_ueV6rLXIUICIf-wk4kM3d9-_f7tB1zbrETrskGNjyDVeGnxrStEGf0UQalziDe9kMonGyR-2e-hnYwTeeb_pBLWWmC3TtoyHm0lag3qcAfekoK1LB1O9AulrWfcFjEqi1vxqIg8NCGw/s1600/DSCN0570.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504129663144001538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_ueV6rLXIUICIf-wk4kM3d9-_f7tB1zbrETrskGNjyDVeGnxrStEGf0UQalziDe9kMonGyR-2e-hnYwTeeb_pBLWWmC3TtoyHm0lag3qcAfekoK1LB1O9AulrWfcFjEqi1vxqIg8NCGw/s400/DSCN0570.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco. Detalhe na porção 'imensa' do arroz.</span></div><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"><br />
Não demoramos muito e caimos na estrada sentido Capivari do Sul, a preferência pra chegar na cidade foi via Osório e não Tramandaí e Cidreira, o motivo muito simples, a distância menor. Lembrando que decidimos por tal caminho na hora, logo depois do almoço. O Marco havia feito no começo do ano a viagem de Itanhaém/SP ao Chuy no Uruguay, salvo alguns trechos, o caminho era 80% o mesmo. Contudo, Osório era novidade pra ele, uma vez, que na outra ocasião seguiu por Cidreira.<br />
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A decisão por passar em Osório não poderia ter sido melhor, pra começar encontramos pelo caminho uma árvore de pássaros, algo de uma peculariadade inacreditável. Sem as folhas por causa da estação, a presença das aves amarelas, parecidas com Canário da terra transformou a paisagem em um momento inesquecível.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtuhDbUv0X-8LS9ba5MsMcT3kBGsELT4aPXsi2GKJiHj-BAWaSAnfT_wSiikerXpvVz5zvYV3GYiTggX069t569KiMlEPpzyiXgiiaBzYw42KVzWXpaHKeaO6zrdIVVkg2rE565Xjd7qk/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2832%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504130639224285186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtuhDbUv0X-8LS9ba5MsMcT3kBGsELT4aPXsi2GKJiHj-BAWaSAnfT_wSiikerXpvVz5zvYV3GYiTggX069t569KiMlEPpzyiXgiiaBzYw42KVzWXpaHKeaO6zrdIVVkg2rE565Xjd7qk/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2832%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Árvore de pássaros.</span><br />
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</div><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">As surpresas não acabaram e logo começamos a enxergar grandes 'moinhos de vento' no horizonte. Na verdade era o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_e%C3%B3lico_de_Os%C3%B3rio">Parque Eólico de Osório,</a> a maior usina eólica da América Latina, composta </span></span>por 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma. Com certeza mudando a paisagem da área campestre. Foi a primeira vez que tive a grande oportunidade de conhecer uma usina deste tipo. No Paraná sei que tem em Palmas, contudo, ainda não visitei a cidade. Por isso, estar diante de tamanha engenharia foi mais uma experiência memorável. Pra completar, o pôr-do-sol entre as enormes torres.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibaA5802bZJ7TfZizuv6ru7y-ttyscp6vshDc0igC0E0uHE9ronrYNNntQV7S2cbwxnpJVo3uiwySU6rOS5UyT07EAFSWc37WStGSojcLizH17LRxUR4xW7uyyNdUUQ8ZUWxvxUf-17Eg/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2833%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504131446656143330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibaA5802bZJ7TfZizuv6ru7y-ttyscp6vshDc0igC0E0uHE9ronrYNNntQV7S2cbwxnpJVo3uiwySU6rOS5UyT07EAFSWc37WStGSojcLizH17LRxUR4xW7uyyNdUUQ8ZUWxvxUf-17Eg/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2833%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Parque Eólico de Osório</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQGOLGLnRSt5vJeuylfqywbt7pybj1kJcCONA0NJm54RW0BMHXK02EJM1EEIh-mSiRhOahYCFbMLCCtcR6cApLvCN4MIody1HNEr5EJ6wSEo3JbEvetsLx2CNH12FTOs-AcSRl62uU1g/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2835%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504131455199790866" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQGOLGLnRSt5vJeuylfqywbt7pybj1kJcCONA0NJm54RW0BMHXK02EJM1EEIh-mSiRhOahYCFbMLCCtcR6cApLvCN4MIody1HNEr5EJ6wSEo3JbEvetsLx2CNH12FTOs-AcSRl62uU1g/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2835%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Maior usina eólica da América Latina</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: 85%;">Torres e aerogeradores enormes para transformar a energia eólica em elétrica.</span><br />
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</div>O vento começou a ficar forte e o tempo fechado, sinal que mais cedo ou tarde a chuva voltaria. Após o Parque Eólico, pegamos um trecho pequeno na BR 290 antes de ingressar na BR 101/RS101. Assim que você avistar muita água ao seu lado direito é sinal que você está diante da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_dos_Barros">Lagoa dos Barros,</a> se você é supersticioso, atente para as lendas do local, sinistro.<br />
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Essa parte da 101 se apresentou como uma das mais belas de toda a Expedição de Inverno. Foram inúmeras espécies de pássaros encontradas durante os quilômetros até a cidade de São José do Norte. Uma fauna extremamente rica. Mas isso, nós presenciamos apenas no dia seguinte, pois depois de Osório a noite chegou e ouvimos apenas o som dos animais por todos os lados. O acostamento é quase inexistente, muito estreito, contudo, percebe-se que na medida que você avança diminui o tráfego de veículos e fica muito fácil pedalar por essas bandas.<br />
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A pretensão depois de Osório era chegar em Capivari do Sul e assim ficar devendo 'apenas' 80 km considerando o roteiro alternativo traçado em Biguaçu/SC. Seguimos e a chuva apareceu antes do que imaginávamos. Coube decidir, seguir na chuva ou parar na próxima cidade. A resposta foi rápida, parar no próximo lugar habitado, que por sua vez era Passinhos, um pequeno distrito de Osório. Entramos e logo perguntamos sobre a existência de alguma pousada ou hotel, embora, não estivesse esperançoso de que a resposta fosse positiva. Um jovem nos aconselhou o ginásio que seria aberto em poucos minutos para uma partida de futsal, teríamos que conversar com o responsável do local.<br />
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A fome já estava sinalizando que era hora de comer, então resolvemos procurar um mercado para completar nosso estoque de bolacha e macarrão instantâneo. Encontramos um mercado modesto e que tinha cobertura em sua entrada. Marco perguntou ao dono se haveria problema em passarmos a noite no local. Somos autorizados sem antes a mulher dele nos contar um causo de que certa vez um ladrão ou rebelde como foi mencionado, tentou invadir a casa deles nos fundos, sem saber do alarme acabou surpreendido e fugiu, minutos depois praticamente todo o povoado estava com armas, facões e coisas do gênero na frente do mercado para pegar o ladrão forasteiro. Se a história é verídica eu não sei, mas pareceu que ela estava tentando nos dar um aviso caso nossa intenção não fosse das melhores.<br />
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Enquanto nos preparávamos pra tirar as coisas da bicicleta aparece um homem e começa a conversar, era o Sr. Darci, pai da mulher que nos contara o causo. Ao saber que pretendíamos passar a noite ali nos ofereceu gentilmente a garagem de sua casa, totalmente coberta e protegida, sobretudo, da chuva e frio. Sua esposa, dona Lourdes a princípio hesitou um pouco mas logo embarcou na idéia de nos ceder o espaço. Maravilha.<br />
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A garagem era simples, além de guardar o carro, Sr. Darci utilizava como um deposito para seus equipamentos de montagem a cavalo, entre outras coisas. Ficamos muito satisfeitos com a sorte e a hospitalidade daquelas pessoas. Já chovia forte quando a comida estava sendo preparada. Claro que ficamos sem tomar banho, o Marco ainda se dispôs a passar uma água rápida com a mangueira que estava do lado de fora. Cansado, com fome e fazendo aquele frio, não pensei duas vezes em deixar o banho pro dia seguinte.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivbADud40K2niUnM8lIlDHKwndXqnbBESlG6xgq5lXgxQuRaB7Sh08mrwNvf7aKCQVrEu1KhwRjWQzpfJgdBZ9Z21jXo4S0Bs0WJpGFATBdgKR-nh5llo1UqcyfGnZXTXNkdqPVAG_W7g/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2837%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504134224559776722" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivbADud40K2niUnM8lIlDHKwndXqnbBESlG6xgq5lXgxQuRaB7Sh08mrwNvf7aKCQVrEu1KhwRjWQzpfJgdBZ9Z21jXo4S0Bs0WJpGFATBdgKR-nh5llo1UqcyfGnZXTXNkdqPVAG_W7g/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2837%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Garagem, nosso quarto.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlEGYvVxhGShSBESfwy-Sy-o4Jdn5tSzHWuPdevy6XUBR4JRFG7dtZTXaWH60WAvcvlf21EGPK_3ShvSOAYvBs6erEB8Yrgy2t4mM4psG5KafxYzfJjmRkQrZm4VKTI7jviHR4-d5kP7T/s1600/Dia+21+(65).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlEGYvVxhGShSBESfwy-Sy-o4Jdn5tSzHWuPdevy6XUBR4JRFG7dtZTXaWH60WAvcvlf21EGPK_3ShvSOAYvBs6erEB8Yrgy2t4mM4psG5KafxYzfJjmRkQrZm4VKTI7jviHR4-d5kP7T/s400/Dia+21+(65).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Marco depois de um banho gelado de caquinha no quintal.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQk9-iVhw9EzbJKZedocqM86fsysnWfB3R_gvRVf6Moy-UaWIuqZh-Ae5y8A9NY4g8ntUGXn-Z8O81BZrd7eGodue_lX2FnRCJnh-bFq5QUieWgZZc5pY91Ai_CoCmjUXzQwV9pRcGtK8/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2839%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504134232998248018" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQk9-iVhw9EzbJKZedocqM86fsysnWfB3R_gvRVf6Moy-UaWIuqZh-Ae5y8A9NY4g8ntUGXn-Z8O81BZrd7eGodue_lX2FnRCJnh-bFq5QUieWgZZc5pY91Ai_CoCmjUXzQwV9pRcGtK8/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2839%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Capotado.</span></div>Choveu bastante a noite inteira. Na manhã seguinte, acordamos cedo e logo arrumamos as coisas e ficamos prontos pra partir. Antes, agradecemos a hospitalidade do simpático casal e tiramos uma foto com eles. Dona Lourdes ainda comenta sobre o tempo e nos surpreende com a notícia que um tornado atingira Canela, na serra gaúcha, o local fazia parte do nosso antigo roteiro. Fiquei atônito ao saber da tragédia e pensei sobre isso o resto do dia. Ainda bem que mudamos o itinerário.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLzq0JdgPD0iJO47yYz8PVtDxOV4XCnAmPx5RoVX4MTEsxx9QK5ceZ-nzMe0jPFATehyzFrSKyR94HTOZm8J2nnzzIR9Ii9TdIF5h7hJIQAKYNwTUTJVz5YAvxXb7_BzexEgcv1vNsNbU/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504134952963626882" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLzq0JdgPD0iJO47yYz8PVtDxOV4XCnAmPx5RoVX4MTEsxx9QK5ceZ-nzMe0jPFATehyzFrSKyR94HTOZm8J2nnzzIR9Ii9TdIF5h7hJIQAKYNwTUTJVz5YAvxXb7_BzexEgcv1vNsNbU/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">O casal que nos cedeu espaço para passarmos a noite.</span><br />
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</div>Sem chuva partimos com aproximadamente 100 km (ou meio dia) de atraso ao nosso roteiro alternativo, objetivo do dia era seguir o máximo possível para diminuir esse prejuízo. Mas a missão foi difícil, isso porque era inevitável não parar, contemplar e registrar a natureza que se apresentava cada vez mais bela e rica em sua diversidade. Também presenciamos nos primeiros quilômetros alguns animais mortos na estrada, como tatu, codorna e uma pequena cobra, indícios da invasão humana sem consciência ao espaço natural da fauna regional.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoBNy0eczFupyr8hSS5awokudfbejb4ergwWZWRPNVxbQREh3xlPUWDyUFHPdq2gcp206OUgSULU3_hiAqYWWzv1-FNbyE8Dojk7fhyDL9kLZNTsyvng8QcP1Tiq8Bw7Emaq2us0IF3ec/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%283%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504139134716016242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoBNy0eczFupyr8hSS5awokudfbejb4ergwWZWRPNVxbQREh3xlPUWDyUFHPdq2gcp206OUgSULU3_hiAqYWWzv1-FNbyE8Dojk7fhyDL9kLZNTsyvng8QcP1Tiq8Bw7Emaq2us0IF3ec/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%283%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Tatu atropelado.</span><br />
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</div>Esse era um dia especial, 22 de julho, aniversário do camarada Marco, acredito que tenha sido um grande presente passar essa data pedalando. Recebeu vários telefonemas, principalmente na parte da manhã, significando uma parada aqui, outra acolá enquanto apreciava as belezas naturais, paisagens maravilhosas. Mesmo atrasados, ambos não tinham pressa e não mostravam-se preocupados com tal situação, afinal, o importante era avançar e isso estava sendo feito.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdb6hJIORoVcU6qN3x2EtyQZX8Lvk8Lk1N9ToNM0aqfpdbsQAK0jeSL3muvlOOhQs8wOxEmTg3QAmwzjzbqZvplZFWJOta2wMk5bOI6m-hLL5mZ52CiUZQl5Z5a4hli5lyBseFl7cyLaU/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504139141118049794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdb6hJIORoVcU6qN3x2EtyQZX8Lvk8Lk1N9ToNM0aqfpdbsQAK0jeSL3muvlOOhQs8wOxEmTg3QAmwzjzbqZvplZFWJOta2wMk5bOI6m-hLL5mZ52CiUZQl5Z5a4hli5lyBseFl7cyLaU/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco recebendo os parabéns pelo seu aniversário.</span><br />
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</div>A natureza nos presenteava a cada quilômetro com uma espécie diferente de pássaro, desde Cardeais, Canários, Gaviões, Papa-arroz (Leistes superciliaris), Pica Pau de Papo Amerlo, até aves não identificadas mas com uma beleza ímpar. Uma diversidade assim eu não cheguei a ver nem mesmo na Estrada Real em Minas Gerais, onde pedalei cerca de 700 km pela área rural do estado, também muito rica em sua fauna e flora..<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpmYg6hySHOwDT-9Ih_130Ba3UpFH1Iq1e0umnJfoPM60-zRvPYVBw-darMvWINUsfNKpGRSKgbaI3Uj8zH6t4Hv2Ke04fI3vNbsywuzd2Nz8HVwWS-CqQqXmD0wARrXlmeXddfLt9C4U/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504136234808698802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpmYg6hySHOwDT-9Ih_130Ba3UpFH1Iq1e0umnJfoPM60-zRvPYVBw-darMvWINUsfNKpGRSKgbaI3Uj8zH6t4Hv2Ke04fI3vNbsywuzd2Nz8HVwWS-CqQqXmD0wARrXlmeXddfLt9C4U/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: 85%;">Buteogallus meridionalis</span>. <span style="font-size: 85%;">Gavião-caboclo</span>.<br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-wJ_L6GbPfyZowPbRGepxrooeD0V5DwvZK2dgUE9sNgghqPqAEP3r_RpuEnfZsOfml8Y7dEsFO_vhGV8jvaUw5pE34GbPKuavKCp13jfN7eEWP4Yr5yb2wWp39HlDJX8OzydV61aSanY/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504136245800218514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-wJ_L6GbPfyZowPbRGepxrooeD0V5DwvZK2dgUE9sNgghqPqAEP3r_RpuEnfZsOfml8Y7dEsFO_vhGV8jvaUw5pE34GbPKuavKCp13jfN7eEWP4Yr5yb2wWp39HlDJX8OzydV61aSanY/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Carão</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn6u2I_HGvtRsp5dhyfwziy6Kv_jJ2VwU9uGnM9Bxyh_NrHyAAs09ol8mr6kf7igydtWQ4n052jNUnPNTirNubERcx-DOoFdCPdU3QuZQ3aoOxnmb1WVaaihAaisFizwCtEHa2GAcK5OI/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2817%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504136977958169010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn6u2I_HGvtRsp5dhyfwziy6Kv_jJ2VwU9uGnM9Bxyh_NrHyAAs09ol8mr6kf7igydtWQ4n052jNUnPNTirNubERcx-DOoFdCPdU3QuZQ3aoOxnmb1WVaaihAaisFizwCtEHa2GAcK5OI/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2817%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Cardeal</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhRfOf6eNCjenaCQFVf4MY-y79dJobm2n24VIjd_INmsGrySxCiiGQ0ibjh0litbDqVVHwQkApwwIWWG-hq_rI6SaZYX1Pfe4eGeckiLcCDKWdv1GnBFzpURsqn5IVgFyT6Gj7PBbcig/s1600/3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504136250096226450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhRfOf6eNCjenaCQFVf4MY-y79dJobm2n24VIjd_INmsGrySxCiiGQ0ibjh0litbDqVVHwQkApwwIWWG-hq_rI6SaZYX1Pfe4eGeckiLcCDKWdv1GnBFzpURsqn5IVgFyT6Gj7PBbcig/s400/3.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Papa-arroz</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fRg5QO7bOHpjSvj7tQ3XCzEeTm1GbCAXFfli-rqL5AmK2z59d0JOhIezKUcEGRiBjv7ObUfNg9Po7_ZKvhZinV7BIQIDq7sXn9mZOx0MD2elbnlxNjdt4PzOom7vsfJaBPmMdcRpIDc/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2815%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504136252066288434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fRg5QO7bOHpjSvj7tQ3XCzEeTm1GbCAXFfli-rqL5AmK2z59d0JOhIezKUcEGRiBjv7ObUfNg9Po7_ZKvhZinV7BIQIDq7sXn9mZOx0MD2elbnlxNjdt4PzOom7vsfJaBPmMdcRpIDc/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2815%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Não identificado</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR5ZrVcRDph7JoHpNxfzrFw-Q-5Ih8ewhl9Oq9jCoUDNwEzlUjJ1yIbRfTyIYxuAEg3o6dyTJwommrOUjPpRW5WVhi0yRfFEgfrcgdFHEJ6RMWqbNohRCpBrGI8ZsK5dnrGkgsR2K9EsM/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2822%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504136981918210258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR5ZrVcRDph7JoHpNxfzrFw-Q-5Ih8ewhl9Oq9jCoUDNwEzlUjJ1yIbRfTyIYxuAEg3o6dyTJwommrOUjPpRW5WVhi0yRfFEgfrcgdFHEJ6RMWqbNohRCpBrGI8ZsK5dnrGkgsR2K9EsM/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2822%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Resumindo a diversidade e beleza do ambiente.</span><br />
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</div>A estrada como já foi dito não apresentava nenhum problema, pelo menos até Capivari do Sul. Depois buracos e mais buracos fazendo todos, inclusive a gente, desviarem em alguns trechos das crateras no asfalto, isso exigiu mais atenção pra evitar ser pêgo de surpresa por algum motorista distraído. Assim foi até Mostardas onde decidimos parar pra descansar, pousada foi a solução. Mas antes vale contar dois fatos no mínimo curiosos. O primeiro referente a uma placa não muito comum na estrada; SOLIDÂO, referente ao distrito de Mostardas, claro que não deixamos de brincar com a situação e fazer algumas <span style="font-style: italic;">performances</span> diante de tal ocorrência. Mereceu a lembrança da célebre frase do Renato Russo; "O mal do século é a solidão." Como será que vivem as pessoas deste lugar? Melhor não incomodá-las!<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTPGX-uxTUK1I7T_TWOrIcXVSiSwNRKSzYANVQiY1M-azoT7rE3-kSvIekuOqHDzXQgfM36nf4JEhnsepiwe5NX98GKBe6ytCIjo64v_o8RVJNe_fma20KxqGmXar9ikyECTkVPEaoSno/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2824%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504140306746978658" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTPGX-uxTUK1I7T_TWOrIcXVSiSwNRKSzYANVQiY1M-azoT7rE3-kSvIekuOqHDzXQgfM36nf4JEhnsepiwe5NX98GKBe6ytCIjo64v_o8RVJNe_fma20KxqGmXar9ikyECTkVPEaoSno/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2824%29.JPG" style="height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">"O mal do século é a Solidão"</span><br />
<br />
</div>Segundo fato, pra chegar em Mostardas não foi fácil. Não porque estava frio, aliás muito frio, é bom deixar registrado. Não estava chovendo, mas tinha um clima nebuloso no ar, notamos que um carro estava muito devagar na nossa frente, cerca de uns 700, talvez 900 metros. Isso durante vários minutos, avisei o Marco e ficamos espertos. Era uma região deserta, estava de noite e todo cuidado era pouco. Resolvemos apagar os faróis na intenção de despistar o motorista e passamos a pedalar mais devagar a fim de não ultrapassá-lo e deixar que sumice do nosso campo de visão. Foi um momento de certa tensão até o momento que não era mais possível vê-lo. Na verdade ficamos tranquilos mesmo só quando estávamos hospedados na pousada. Pois antes de Mostardas a atenção foi redobrada e cada canto era observado para evitar um ataque surpresa. A lua foi nossa aliada, ilimunando o asfalto, não necessitando do farol.<br />
<br />
O que teria acontecido? A pista repleta de buracos teria causado algum dano ao veículo ou estava mesmo mal intencionado? Nunca saberemos a resposta, ainda bem. Assim salvaram-se todos. Em relação à condição da pista, de tarde um caminhão sem poder desviar completamente dos buracos, pois do outro lado da pista havia dois ciclista (a gente), acabou estourando um dos pneus que mais uma vez na viagem nos deu um baita susto.<br />
<br />
Com o episódio do carro fica um alerta aos amigos cicloturistas, sempre fique atento a qualquer comportamente suspeito. É quase inevitável nas paradas dizer de onde vem e pra onde vai, mas hesite antes de uma resposta imediata e verifique se ao redor não há pessoas aparentemente má intencionadas, sei que julgar alguém pela aparência é injusto e complicado, mas nos dias de hoje é bom tomar cuidado, sobretudo, se você está pedalando sozinho.<br />
<br />
Começamos o último dia na BR 101, talvez o mais tranquilo de toda a viagem. E sem brincadeira, era possível contar quantos carros passaram por nós durante as horas em que estivemos na estrada, mas eu pelo menos não fiquei concentrado neste detalhe e fui apreciando as paisagens. As margens da rodovia estavam quase todas alagadas em razão da chuvas, comuns nesta época do ano na região, conforme nos falaram os próprios moradores do local. Em algumas áreas habitadas a água quase invade as casas à beira da estrada. E não é absurdo dizer que vários hectares ficam inutilizados, pelo menos aos seus proprietários, pois a fauna e flora agradecem o ambiente, acredito eu, após verificar tanta vida pelo caminho.<br />
<br />
Após Mostardas a estrada melhora muito em comparação ao trecho do dia anterior. O sol aparece mas não esquenta muito, talvez por causa do forte vento que por sua vez, estava contra. Não rendemos muito e o desgaste foi ainda maior. Marco estava sentindo dores nos tendões, segundo ele, a sapatilha nova utilizada por vários dias consecutivos (pela primeira vez) proporcionou o inchaço do calcanhar. Mas não foi isso que desanimou ou desencorajou e fez o camarada desistir, bravamente resistiu até o fim. Sou testemunha de seu esforço para vencer essa barreira. Sem poder fazer muita coisa, me restou um apoio moral e compreender que seu ritmo não seria o mesmo. E sinceramente, em nenhum momento pedalar em seu ritmo ou esperar sua aproximação foi motivo para ficar bravo ou coisa parecida.<br />
<br />
O trecho até Tavares era tão tranquilo que resolvemos tirar umas fotos diferentes, deixando a câmera no meio da pista, mas não é qualquer pista, é a BR 101, fato que merece toda atenção por ser uma das rodovias mais conhecidas do país, principalmente por sua extensão interligando vários estados e dezenas de cidades. Foram algumas tentativas com a função automática da máquina até conseguir um clique legal.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXIdZ3GH8rEDAWzfGag1mt118sUrF_wF0OhfOCNGrGGxL25Ka84cwgQdg9Lx_0lbYTvlobKnvNPszcSdMHL2o2x_JsZmvnxiPy98QGtHUyQAnPQGc4vtI_YQKhbKbAmD7jwtrdfWSLLAk/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%282%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504142690490982514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXIdZ3GH8rEDAWzfGag1mt118sUrF_wF0OhfOCNGrGGxL25Ka84cwgQdg9Lx_0lbYTvlobKnvNPszcSdMHL2o2x_JsZmvnxiPy98QGtHUyQAnPQGc4vtI_YQKhbKbAmD7jwtrdfWSLLAk/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%282%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">De um ângulo diferente na BR 101.</span><br />
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</div>Como a saída da Pousada Parque em Mostardas foi um pouco tardia, pois não é fácil acordar cedo no frio, especialmente depois de vários dias na estrada, pedalando. Mas a demora também foi justificada pelo café da manhã, servido a partir das 7 horas da manhã e que não poderíamos deixar de degustar.<br />
<br />
Na estrada, logo estávamos no Parque Nacional <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Lagoa_do_Peixe">Lagoa do Peixe</a>, ambiente que é "é abrigo para grandes concentrações de aves migratórias", incluindo o Flamingo, não avistamos o mesmo, exceto em uma escultura na entrada da cidade de Tavares. Outras aves se incubiram de deixar o cenário bonito.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0GME0iRWOALjGOiasaAjEN7hCfJ1fcL9Vh8YtWPOc7jZDXZ1oyGshqa95UhOhzGKX3ulzz2g04dYhAg-NSmYo-qMEBXILPxfePBjWcbcbgL3TyttoMJ6xVbOCBmlQmf71o3RIHE3CfMg/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2810%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504143940377255682" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0GME0iRWOALjGOiasaAjEN7hCfJ1fcL9Vh8YtWPOc7jZDXZ1oyGshqa95UhOhzGKX3ulzz2g04dYhAg-NSmYo-qMEBXILPxfePBjWcbcbgL3TyttoMJ6xVbOCBmlQmf71o3RIHE3CfMg/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2810%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Pica pau do papo amarelo</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyImks2QkGB4C7uytvGLOOJuxRnx6ij8boFyfp_BebMWAvzcZszWzO_LVxcQ9spIRF5cJutBoXoOZbm9Oj8y2msO-PzKtRKfmOSnmUYER9xXERH5qgx3WfQkQN57py-4gWolP2mn9BHcY/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2811%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504143948658138562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyImks2QkGB4C7uytvGLOOJuxRnx6ij8boFyfp_BebMWAvzcZszWzO_LVxcQ9spIRF5cJutBoXoOZbm9Oj8y2msO-PzKtRKfmOSnmUYER9xXERH5qgx3WfQkQN57py-4gWolP2mn9BHcY/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2811%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Não identificado.</span></div>De Tavares até Bojuru não existe praticamente nada, um ou dois pequenos povoados (mas pequenos mesmo) sem nenhuma estrutura para alguém que está viajando, como restaurante por exemplo. Portanto, se você vai se aventurar por esta região, prepara-se para fazer sua própria comida ou comer alguma coisa pra enganar o estômago, assim como fizemos. Mas antes acabamos de tirar as fotos no meio da estrada que começamos quilômetros atrás. Não é imprudência da nossa parte se atrever desse modo, o local realmente é muito pouco frequentado, ao menos quando passamos por lá. A cada meia hora passava um carro e outro. Assim, conseguimos fotos ainda melhores.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYFKIusnSgTIYa6tLJxXXO0kyjtohdArzdQtzhx0HfDJ2uJ1odjARFyz0HvdnP5ogVaDTIllwj5X5pG50AsS-p1H-SJpnjD3qmN83xz7Qq6APRvMxinf6WLAXiSnGisPvFNGRcaxD_zVo/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2814%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504144560488788930" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYFKIusnSgTIYa6tLJxXXO0kyjtohdArzdQtzhx0HfDJ2uJ1odjARFyz0HvdnP5ogVaDTIllwj5X5pG50AsS-p1H-SJpnjD3qmN83xz7Qq6APRvMxinf6WLAXiSnGisPvFNGRcaxD_zVo/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2814%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">BR 101, a infinita highway</span><br />
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</div>No acostamento estreito paramos pra comer algumas bolachas acompanhado da sobra de um refrigerante comprado no dia anterior. Tudo muito simples. Com a calmaria, Marco ficou sentado na pista, sim, na BR 101 e brindamos ao nosso estilo de vida. E assim foi nosso almoço diante de uma rodovia quase deserta meio a extensos campos abertos com algumas partes alagadas e horizontes em que era possível observar as lagoas e lagunas da região.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEingDddpF_Hv654M_wSIqY9ILmZGeCGhptD6G8vqzbKw6FukjO4PqdpBP9s89Pq0uod-qCd-yqj2s1qkpnqbcDuR1DOifsVB6ylIctUuxft1vDYARszRkOlKSkkW0LVAWhda9jLEAgp0Ms/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2816%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504145212220306178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEingDddpF_Hv654M_wSIqY9ILmZGeCGhptD6G8vqzbKw6FukjO4PqdpBP9s89Pq0uod-qCd-yqj2s1qkpnqbcDuR1DOifsVB6ylIctUuxft1vDYARszRkOlKSkkW0LVAWhda9jLEAgp0Ms/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2816%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Almoço no acostamento da BR 101. Um brinde ao nosso estilo de vida.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN9YnsgiOi8q1WpL9VcVWOge-h7ytpEPAarFthIic0TR3OdXgG5Vctsv7UUsveEWMsLIxcdLRRVnXkusif1_YLGFVOze52Xok1oMfDWBa_vQ0Ce_V0HT5IM63VBZ0Mhk4u5G0jYR_UJfA/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2820%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504145670380044338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN9YnsgiOi8q1WpL9VcVWOge-h7ytpEPAarFthIic0TR3OdXgG5Vctsv7UUsveEWMsLIxcdLRRVnXkusif1_YLGFVOze52Xok1oMfDWBa_vQ0Ce_V0HT5IM63VBZ0Mhk4u5G0jYR_UJfA/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2820%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Áreas alagadas.</span><br />
<br />
</div>O tempo estava bom no que diz respeito a não estar chovendo. O sol brilhava forte em um céu sem nuvens, mas no inverno isso não implica necessariamente que a temperatura estivesse moderada, com vento o frio tornava-se intenso fazendo com que ficássemos pouco tempo parados. A tranquilidade e beleza do lugar não deixaram que o vento contra nos desanimasse.<br />
<br />
Na pequena Bojuru fomos procurar um mercado para nossas provisões, sobretudo, de comida. Era final de tarde e regressando à estrada o espetáculo do pôr-do-sol era mais um fato diante de um dia inesquecível. Contudo, o crepúsculo não era sinônimo de que o pedal estava encerrado. Na verdade teríamos mais quatro horas na estrada.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Qsqfu52HYtannIJHxzIC8lWElspkdQ2uZoSJdVhBUm2QLZ9cq4LWYaivH0sH2dIUieub84El-Pvp3LU6QzSwXgkeUXmzbGkE4OyC3CcFdt13xAEaitpeoMRHP5UdfTilezRJIyZHu_E/s1600/22.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504146615841786146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Qsqfu52HYtannIJHxzIC8lWElspkdQ2uZoSJdVhBUm2QLZ9cq4LWYaivH0sH2dIUieub84El-Pvp3LU6QzSwXgkeUXmzbGkE4OyC3CcFdt13xAEaitpeoMRHP5UdfTilezRJIyZHu_E/s400/22.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Pôr-do-sol</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNcSP9tu_H1VqgaRm3qD7TV3jZ4jyAl1b6d2G0xrtdddm_mtH8bTSp4tpIXvNsqOM9SawF_JbAyCBZGywJs9PGuTFHtUXGPA5pZ1-Fe_EppuHAJSfU0yn1RP_Ns5-LZWEqrx8cFtQmyaCD/s1600/Dia+23+(36).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNcSP9tu_H1VqgaRm3qD7TV3jZ4jyAl1b6d2G0xrtdddm_mtH8bTSp4tpIXvNsqOM9SawF_JbAyCBZGywJs9PGuTFHtUXGPA5pZ1-Fe_EppuHAJSfU0yn1RP_Ns5-LZWEqrx8cFtQmyaCD/s400/Dia+23+(36).JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E sem o Sol fica ainda mais frio.</td></tr>
</tbody></table><br />
</div>De tarde, o céu sem nuvens já indicava que a tendência seria ficar cada vez mais frio a partir do momento em que o sol se escondesse. E o resultando não foi outro, na minha opinião a noite mais fria de toda a viagem, incluindo os dias posteriores no Uruguay onde o inverno se fez presente rigorosamente.<br />
<br />
O silêncio predonominava no longo caminho para São José do Norte, inclusive, conversávamos pouco, o cansaço era aparente, ambos sentíamos a temperatura baixa e as reações não poderiam ser diferentes, cada um seguiu pedalando pra manter-se aquecido, o momento era de concentração no intuito de não deixar o cansaço nos abater. O ambiente não era dos mais agradáveis a essa altura, frio, lugares isolados e pouco habitados. Acredito que a temperatura estivesse entre 3 a 5 graus Celsius, contudo, a sensação térmica era muito menor, meus pés e mãos praticamente congelaram, fato que me fez lembrar um episódio parecido na viagem para o Chile quando a 4 mil metros de altitude na Cordilheira dos Andes, os dedos das minhas mãos pareciam que iriam se despedaçar a qualquer momento.<br />
<br />
O camarada Marco sentia o frio praticamente do mesmo modo. Em determinado ponto parei para colocar minha touca estilo ninja, toda fechada com abertura apenas nos olhos e boca, tudo a fim de evitar a perda de temperatura. Marco continuava a sentir as dores nos tendões e como de costume parava para fazer breves alongamentos. Em um desses momentos avisei que parar com aquelas condições seria pior do que continuar sem alongar. Seguimos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVX1oMfBP7i1IN-j1yj_BK_X5Fkn3RrF7r5jYQ9mn16-wdT-l-J1JlpiaUn78Nq_yt5rwaEgkaWRpHYb7bwnX3PKRmx1ymJYsXNp9UeJd7m10hG3FNKLCXAd0dZf0qcNznrVphXG3ENNM/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2824%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504147723548934946" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVX1oMfBP7i1IN-j1yj_BK_X5Fkn3RrF7r5jYQ9mn16-wdT-l-J1JlpiaUn78Nq_yt5rwaEgkaWRpHYb7bwnX3PKRmx1ymJYsXNp9UeJd7m10hG3FNKLCXAd0dZf0qcNznrVphXG3ENNM/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2824%29.JPG" style="height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Frio intenso, foi necessário usar a touca ninja.</span><br />
<br />
</div>Mesmo com poucas conversas e um clima tenso no ar, as risadas aconteceram. Nas proximidades de Estreito, com as luzes das bicicletas apagadas para economizar pilha aproveitando a luminosidade refletida pela lua, tivemos uma situação engraçada. No pequeno vilarejo às margens da rodovia um grupo de garotas se preparava para atravessar a pista quando nos avistaram e consequentemente se assustaram com a nossa presença do além. Logo depois, todos nós caimos na risada, cumprimentamos e avançamos comentando o fato.<br />
<br />
Naquela hora da noite (21:00) e com o frio que fazia, encontrar aquelas moças no meio da pista era algo realmente curioso, elas possivelmente deveriam ter saído de algum culto religioso e então ficamos imaginando a impressão delas ao nos ver. Será que fomos comparados em um primeiro instante à maleficências citadas nas sagradas escrituras? Não sei. Mas foi engraçado e nos rendeu boas risadas depois.<br />
<br />
A essa altura, faltava uns 40 km para chegarmos em São José do Norte, sem cogitarmos a idéia de parar em outro lugar seguimos determinados a superar essa distância apesar de todas as adversidades. E assim, por volta das 11 horas da noite chegamos na cidade com suas ruas de pedras irregulares com ambiente portuário e uma imagem que não nos agradava, uma vez que estava escuro e na região do cais algumas pessoas estavam nas sombrias vias. Um carro aborda o Marco, era o Cesar, conhecido na cidade como Marreca, segundo ele estava andando nas ruas na tentativa de fazer sua filha (um bebê) dormir. Ainda nos direcionou até o local onde se encontrava a balsa por onde atravessaríamos para a cidade de Rio Grande. Questionado sobre o melhor local para passarmos a noite, S. J. do Norte ou Rio Grande, Cesar acaba nos mostrando um hotel próximo do cais.<br />
<br />
Antes de nos despedirmos de Marreca, ouvimos suas histórias de que também havia praticado cicloturismo muito tempo atrás, realizando até uma viagem para o Rio de Janeiro. Talvez por isso de sua atenção e admiração. Agradecemos pelas dicas e fomos direto para o Hotel Caçulão, indicado por Marreca. Decidimos ficar em São José do Norte principalmente para poder atravessar a Lagoa dos Patos de manhã e assim curtir o visual.<br />
<br />
No hotel simples, temos uma boa notícia, a diária do quarto mais barato é a menor encontrada até o momento, sem hesitar, aceitamos e pagamos 15 reais cada um, sem café da manhã, infelizmente. Também não tinha banheiro no quarto, mas pra ser sincero eu não me importei com isso, estava com tanto frio que minha vontade era preparar a comida e dormir aquecido o quanto antes, o banho poderia ficar pra depois. Marco acabou encarando o banheiro comunitário que pelo menos tinha água quente.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-E-GZgkq7WZMwHyWLiJaVnenK_KdKZe8VLbapVxN-kGW0DrPRArlrPPlolk-dWVrsuzQGJrmZckvG-meb14pymfQKG101iBWojPnzz-6lKMmx-uFdSh0Kk2oXQJv2IdTXiJQFc9RzYg/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2826%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504149376375816818" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-E-GZgkq7WZMwHyWLiJaVnenK_KdKZe8VLbapVxN-kGW0DrPRArlrPPlolk-dWVrsuzQGJrmZckvG-meb14pymfQKG101iBWojPnzz-6lKMmx-uFdSh0Kk2oXQJv2IdTXiJQFc9RzYg/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2826%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Descanso merecido.</span><br />
<br />
</div>Nosso vizinho de quarto era um tanto extravagante para não dizer outra coisa. Marcelo o recepcionista do hotel nos alertou sobre seus hábitos excêntricos, ele simplesmente conversava com a televisão. Entendo que muitos já tiveram esse tipo de atitude, mas e se eu dissesse que o diálogo durou a noite toda? Sim, fomos dormir com ele assistindo o programa Separação da rede Globo e cantando de um jeito muito engraçado a música; <span style="font-style: italic;">Pode vir quente que eu estou fervendo</span>, e acordamos com ele discutindo com o aparelho. A sorte foi que eu particularmente estava cansado e não fui prejudicado com a sonoridade ao lado. Talvez tudo isso explicasse o valor baixo da diária.<br />
<br />
Na manhã seguinte descemos as escadas que exigiram esforço no dia anterior para levar as bicicletas até o quarto. Aproveitamos e no restaurante do hotel tomamos o café da manhã, pão francês e leite. Depois nos dirigimos para a balsa que estava de saída, o que provocou uma correria em comprar o bilhete (4 reais) e para embarcar as bicicletas. Mas deu tudo certo e São José do Norte estava ficando para trás, assim como a BR 101 com suas magníficas paisagens.<br />
<br />
A Rota Extremo Sul era nosso próximo destino. <span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"><br />
</span></span></div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-87821887057107683982010-08-19T11:26:00.004-04:002010-08-19T21:08:16.754-04:00Rota Extremo Sul - RS<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno - Parte 6 </span></div><div style="text-align: justify;">A saída de São José do Norte foi realizada em balsa, sendo necessário atravessar a histórica e famosa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_dos_Patos">Lagoa dos Patos</a>, a maior laguna do Brasil e a segunda da América Latina, em direção à Rio Grande. Enquanto acadêmico de História, meu conhecimento sobre o local estava relacionado à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos">Revolução Farroupilha</a>, quando a região era de extrema importância estrátegica, principalmente por sua ligação ao mar, tendo assim o porto de Rio Grande uma relevância maior, uma vez que por ele desembarcavam os reforços da Marinha Imperial Brasileira na época do conflito.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmCisL5uQjWt4sOnJwWFYT5nRao3o5nRhcm63ek5Ea3YxrKbuXXTAx_G3y2o03mv6Y1IWg1W6FtPbU-ToTpWB68Y8_hEAl42Qwxeo6LYWLOAe9eY-8d8yTY87TQmopY7Jiud6F2dnVptY/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504160982366910850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmCisL5uQjWt4sOnJwWFYT5nRao3o5nRhcm63ek5Ea3YxrKbuXXTAx_G3y2o03mv6Y1IWg1W6FtPbU-ToTpWB68Y8_hEAl42Qwxeo6LYWLOAe9eY-8d8yTY87TQmopY7Jiud6F2dnVptY/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">São José do Norte ficando para trás.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1S7waOIUICc64b3pZlOElGbc5bHwPwDZ6KGQ2F4w5Sxs726W49fFWvLeN2gTk7pwVM8waCeIW7uah79l0hUZUsT1HpAQQW-twZL3ar0l0E2n0B3ef5aEEwh48JBPXaYY1vIFlJbIhUC4/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504160991684860210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1S7waOIUICc64b3pZlOElGbc5bHwPwDZ6KGQ2F4w5Sxs726W49fFWvLeN2gTk7pwVM8waCeIW7uah79l0hUZUsT1HpAQQW-twZL3ar0l0E2n0B3ef5aEEwh48JBPXaYY1vIFlJbIhUC4/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Lagoa dos Patos, Rio Grande ao fundo.</span></div><div style="text-align: center;"></div>Apenas pra destacar o fator histórico, vale lembrar ainda que os farrapos necessitando de um ponto de ligação para o Oceano Atlântico com a finalidade de manter a supremacia na região, realizam uma manobra extremamente ousada e que foi muito bem encenada no seriado A<span style="font-style: italic;"> casa das sete mulheres</span>, onde a partir da coordenação de Garibaldi na construção de duas embarcações de guerra que são lançadas na Lagoa dos Patos, contudo, sem sucesso em sua primeira tentativa por causa da armada imperial, a altenativa para conseguir essa ligação ao mar a partir de Laguna/SC seria:<br />
<br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-style: italic;">"[...] levar os barcos pela Lagoa dos Patos até o </span><span class="mw-redirect" style="font-style: italic;">Rio Capivari</span><span style="font-style: italic;">, e dali, por terra, sobre rodados especialmente construídos para isso, até a barra do Tramandaí, onde os barcos tomariam o mar. Assim foi feito, mas não sem dificuldades.</span></span> <br />
<div style="font-style: italic;"><span style="font-size: 85%;">Os Farrapos despistando a armada imperial conseguem enveredar pelo estreito do <span class="mw-redirect">rio Capivari</span> e passam os barcos a terra, em 5 de julho de 1839. Puxando sobre rodados, os dois lanchões artilhados, com cem juntas de bois, atravessam ásperos caminhos, pelos campos úmidos - em alguns trechos completamente submersos, pois era inverno, tempo feio com chuvas e ventos, tornando o chão um grande lodaçal. Cada barco tinha dois eixos e, naturalmente, quatro rodas imensas, revestidas de couro cru. Piquetes corriam os campos entulhando atoleiros, enquanto outros, cuidavam da boiada.</span></div><div style="font-style: italic;"><span style="font-size: 85%;">Levaram seis dias até a Lagoa Tomás José, vencendo 90 km e chegando a 11 de julho. No dia 13, seguem da Lagoa Tomás José à Barra do Rio Tramandaí, sob o Oceano Atlântico, e, no dia 15, lançam-se ao mar com sua tripulação mista de 70 homens.</span></div><span style="font-size: 85%; font-style: italic;">[...] Por fim, a 14 de julho de 1839 os lanchões rumavam à Laguna para atacar a província vizinha. Na costa de Santa Catarina, próximo ao rio Araranguá, uma tempestade põem a pique o Farroupilha, salvando-se milagrosamente uns poucos farrapos, entre eles o próprio Garibaldi."</span><span style="font-size: 100%;"><br />
</span>Desculpe o longo trecho citado, mas espero a compreensão dos leitores. A história jamais pode ser negligênciada.<br />
<br />
Marco já havia realizado a travessia neste mesmo local em sua viagem anterior ao Chuy. Mas para mim, tudo era novidade. De alguma maneira, sentia uma sensação diferente ao estar em um lugar onde acontecera fatos históricos que marcaram uma época que hoje é muito lembrada, principalmente no Rio Grande do Sul, onde a valorização da história e costumes são ainda mais presentes.<br />
<br />
A travessia levou cerca de 30 minutos até chegarmos no atracadouro de Rio Grande. Desamarramos as bicicletas da proa e novamente pisamos em terra firme. Sendo uma cidade relativamente grande comparada àquelas que haviamos passado nos últimos dias, tivemos que pedalar alguns quilômetros para encontrar a saída do munícipio, no caminho registramos algumas peculiaridades de Rio Grande.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMwnW_CR9-tx_LMW5yplcmQ0Ws8LnwNMnGF7F6XNXhMV9HX6ZUzPiQwth_T1fMfiV2Mye_XNgN8vU9nGFDQ-3bMrfz7_mbiO_eK_KHNTr7y8vFAXxqKvhMOJMS1A7oLqjVW5GHcWPss0/s1600/3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504163563088224338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMwnW_CR9-tx_LMW5yplcmQ0Ws8LnwNMnGF7F6XNXhMV9HX6ZUzPiQwth_T1fMfiV2Mye_XNgN8vU9nGFDQ-3bMrfz7_mbiO_eK_KHNTr7y8vFAXxqKvhMOJMS1A7oLqjVW5GHcWPss0/s400/3.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Porto de Rio Grande/RS</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL2XRVt2p3wVhr2d0y4s49Y9KwWhc-TY2TB7B4FRykprN2vtK-Ccmc1YoYVqR2Qrwlljibm2DEMBDjBZVSzYmrp-y5CC1fCLA1KzJB3_26BdwwUBHZNbmyWxdi9EXcADgYY_9uqqP0d7w/s1600/4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504163570674835490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL2XRVt2p3wVhr2d0y4s49Y9KwWhc-TY2TB7B4FRykprN2vtK-Ccmc1YoYVqR2Qrwlljibm2DEMBDjBZVSzYmrp-y5CC1fCLA1KzJB3_26BdwwUBHZNbmyWxdi9EXcADgYY_9uqqP0d7w/s400/4.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Chegando no histórico porto da cidade de Rio Grande</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilLuo2KCMUg4f0FhiXjEUQqcnXyaxu47OQJpGawdiJKzLUWScGhyphenhyphenvE4LIAYHUhniQ1yRP-u42SulSF8dfzWK5KsSmYgz755mqdSTyDfn55pIuG-BxWHs5xIN2qV5QXSxQ2pTfAoFeJChI/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2814%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504163577865492898" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilLuo2KCMUg4f0FhiXjEUQqcnXyaxu47OQJpGawdiJKzLUWScGhyphenhyphenvE4LIAYHUhniQ1yRP-u42SulSF8dfzWK5KsSmYgz755mqdSTyDfn55pIuG-BxWHs5xIN2qV5QXSxQ2pTfAoFeJChI/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2814%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">As bicicletas na proa da balsa.</span><br />
<br />
</div>Sendo orientados pelos moradores locais vamos seguindo até Quinta, uma vila distante cerca de 20 km de onde desembarcamos, distância percorrida entre vários bairros periféricos de aparente pobreza, ao menos no quesito habitacional. Existe até mesmo uma ciclovia na avenida principal que leva para as BR 382 e 471, contudo, esse espaço ainda não está asfaltado, mas percebemos um número significativo de ciclistas utilizando um direito deles.<br />
<br />
Antes do trevo entre a 382 e a 471, uma placa informa que o Chuí estava a 225 km, pouco pra quem está acostumado a pedalar longas distâncias. Neste trecho nos deparamos com obras na rodovia e um grande número de caminhões, pra nossa sorte eles seguem pela BR 382, sentido Pelotas, Porto Alegre.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7mrdh9DjAfauxoMvozz5kGZ0jkmwEOO_lMa7Wmi0NXa0MwfQeOYWgqYole8THWPRMHEamBPEjMHs0gCfFALW_dlSlXMzFyZMd6yV5FC55P5XKwb26suDXI30T_q3ZHQc8JcK5xbcTC1NG/s1600/Dia+24+Balsa+Taim+(28).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7mrdh9DjAfauxoMvozz5kGZ0jkmwEOO_lMa7Wmi0NXa0MwfQeOYWgqYole8THWPRMHEamBPEjMHs0gCfFALW_dlSlXMzFyZMd6yV5FC55P5XKwb26suDXI30T_q3ZHQc8JcK5xbcTC1NG/s400/Dia+24+Balsa+Taim+(28).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Antes do trevo para a Rota Extremo Sul<br />
</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIk87QQdh3LRfpIYWREDG7aZ6tMiGgfVhOodfj-wmYPWcTgM_rNLnSizWSxQFoMKuOgLeYGuEazDXxKLmz3dKQXjmgviflKMSOuE_FxyXGgH2cV95wSaEGdWyZyAay0oqEJkKug64IHGk/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2821%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504165776896268466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIk87QQdh3LRfpIYWREDG7aZ6tMiGgfVhOodfj-wmYPWcTgM_rNLnSizWSxQFoMKuOgLeYGuEazDXxKLmz3dKQXjmgviflKMSOuE_FxyXGgH2cV95wSaEGdWyZyAay0oqEJkKug64IHGk/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2821%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Caminhões pelo caminho</span><br />
<br />
</div>Seguimos para a BR 471, conhecida como Rota Extremo Sul por ser caminho para o Chuí, a famosa cidade que a maioria dos brasileiros pelo menos já ouviu falar a partir da expressão"do Oiapoque ao Chuí", alusiva aos supostos extremos do país. O ponto mais ao Norte do Brasil não é Oiapoque mas sim Monte Caburaí, já o ponto mais ao Sul é mesmo a pequena cidade de Chuí, nosso último destino em terras brasileiras.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdVzWx7z19IyLZHuA5N1B56NW2tCKNsV8zHIZPCmStbYn8y_pLw-c_73Iimfa49vy2545Ekfpih5pNBfTDhZNMrpc54rik8Qq0RuZ1gHdsEG3NS-VkAbbrl5AuqBliV_cMGI7nLoguCBA/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2825%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504168560717201618" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdVzWx7z19IyLZHuA5N1B56NW2tCKNsV8zHIZPCmStbYn8y_pLw-c_73Iimfa49vy2545Ekfpih5pNBfTDhZNMrpc54rik8Qq0RuZ1gHdsEG3NS-VkAbbrl5AuqBliV_cMGI7nLoguCBA/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2825%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">BR 471 - Rota Extremo Sul</span><br />
<br />
</div>O primeiro dia nesta Rota foi marcado por alguns fatores, o vento forte anunciava que a chuva voltaria a cair após uma pequena trégua. O vento a princípio não nos atrapalhou, muito pelo contrário estava totalmente a favor, isso ajudou muito, principalmente quando a BR 471 é plana até a fronteira com o Uruguay. Com pouquíssimas cidades e povoados pelo caminho era quase certo que teríamos que preparar o almoço, mas com aquele vento não seria tarefa fácil.<br />
<br />
Até existem pontos de ônibus cobertos na estrada, contudo, sem proteção ao vento. Demoramos muito tempo pra encontrar um lugar onde fosse possível manter o fogareiro aceso. Sem opção, decidimos parar em um terreno ao lado da rodovia onde havia algumas tubulações de concreto, estava longe de ser o lugar ideal, mas após verificar o ambiente, resolvemos parar e preparar o almoço. Mais uma vez, macarrão instantâneo, mesmo sendo prático e rápido de fazer, o vento tratou em retardar o processo. Alguns minutos a mais do que de costume e finalmente fica pronto e logo é devorado.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpwkpljwgU7p2qsbPrauDQ5HM91wSKVdmi0ZnTncx12tqFcZPxVKcxqhn3wDSXEvRPsGHLNb7bT1nm9il1e1uay4BWhBaWqXSuDi5WTe7nyEJNqhyMm6elKhGPtcqbt3XfksydF9_KZBc/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2828%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504173901118722834" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpwkpljwgU7p2qsbPrauDQ5HM91wSKVdmi0ZnTncx12tqFcZPxVKcxqhn3wDSXEvRPsGHLNb7bT1nm9il1e1uay4BWhBaWqXSuDi5WTe7nyEJNqhyMm6elKhGPtcqbt3XfksydF9_KZBc/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2828%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Parada estratégica para o almoço</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3of37F0QmiQIRPIx6zXjkDO4sOlfAh04JdE5Ukwku0wKGGTUYhb6e-OFnF0xucvX_KLvnm0ZIBUVtm5Aj_kXR96aUfijggO5Mrsoweqxza9GO7S7o_NOdZoZ_b8S5w_Sne0gnZ5icsZv/s1600/Dia+24+Balsa+Taim+(38).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3of37F0QmiQIRPIx6zXjkDO4sOlfAh04JdE5Ukwku0wKGGTUYhb6e-OFnF0xucvX_KLvnm0ZIBUVtm5Aj_kXR96aUfijggO5Mrsoweqxza9GO7S7o_NOdZoZ_b8S5w_Sne0gnZ5icsZv/s400/Dia+24+Balsa+Taim+(38).JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Tudo muito prático</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkjINCZivt-rU_Y0xLS0U1x60-Xj_KVlDexXNxiHYGhKOJziOYZcrKNGkaXsc76d7L2CcB0z59SKVhK8so5FcLpAnKQtIm-fSeCWlwfjr-mPJNRWPmTMO4cJGySw7QliIPQUU4xe_aeCM/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2832%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504173910044300162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkjINCZivt-rU_Y0xLS0U1x60-Xj_KVlDexXNxiHYGhKOJziOYZcrKNGkaXsc76d7L2CcB0z59SKVhK8so5FcLpAnKQtIm-fSeCWlwfjr-mPJNRWPmTMO4cJGySw7QliIPQUU4xe_aeCM/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2832%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 100%;">O almoço do Marco estava mais caprichado.</span><br />
<br />
</div>O vento a favor trás com ele a chuva para a região sul do estado. Mal havíamos terminado o almoço e já começava a cair os primeiros pingos. Lá vamos nós colocar a capa do alforje, a última vez que havia utilizado a mesma foi em um pequeno trecho antes de Passinhos. Mas agora o tempo mudara completamente, pelo jeito choveria e não seria pouco. Seguimos e logo apareceu mais uma placa, dessa vez, digna para um registro histórico. Informava que era a Rota Extremo Sul e que o Chuí estava a exatos 200km.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZ3q3eym1qvPPcNgogVGvOccZO_D5vB_XlXXqw1t00BqVxZXmwHEkydKEpto_jwiIZwZBAqgtiizQNP1OnoXGn6f_zu87K_4hJePVTPB3ThD254xnSVlRmN16PImU5zCJZv7qVJIzGILm/s1600/Dia+24+Balsa+Taim+(41).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZ3q3eym1qvPPcNgogVGvOccZO_D5vB_XlXXqw1t00BqVxZXmwHEkydKEpto_jwiIZwZBAqgtiizQNP1OnoXGn6f_zu87K_4hJePVTPB3ThD254xnSVlRmN16PImU5zCJZv7qVJIzGILm/s320/Dia+24+Balsa+Taim+(41).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Rota Extremo Sul<br />
</span></div>As pastagens pelos campos abertos são utilizadas para a criação de gado e também cultivo de algumas culturas, por exemplo de arroz, lembrando que o RS é o maior produtor nacional deste tipo de grão. Vamos apreciando essa vida campestre enquanto pedalamos e enfrentamos a chuva. A fauna da região, aquela que é possível observar, é marcada por diversas aves, em determinado ponto, centenas delas estavam acompanhando o trator que preparava a terra para a plantação, aqui avistamos finalmente um flamingo.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX494Z5iLFXxxo41SITkg0Vx4mO5dh77O5VYH48-OlgrBRTM5SxY5wjy6tLEW4_h9zJ3EopBbNnykIAhVhDincm1VCeNNBGgR-Zl60eS-kc5BypivqMSE8vpmG5bm2ikkwjsYcRMr10ik/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2826%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504175481699350194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX494Z5iLFXxxo41SITkg0Vx4mO5dh77O5VYH48-OlgrBRTM5SxY5wjy6tLEW4_h9zJ3EopBbNnykIAhVhDincm1VCeNNBGgR-Zl60eS-kc5BypivqMSE8vpmG5bm2ikkwjsYcRMr10ik/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2826%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Criação de gado</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwU6yW3pOHU2PYOkaX3EqDIAZyd3VYKgXBXBQQQVeYSyiohhSeUcEtSQL6C00_2e2f2ptxCwfU7iYpCizhkLbeJVuhSWuEPF8vadmEkjYbYZPDLpY-Zyucjg4ZChtu3X4RS0ut5FD5yY/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2835%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504175497868528194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwU6yW3pOHU2PYOkaX3EqDIAZyd3VYKgXBXBQQQVeYSyiohhSeUcEtSQL6C00_2e2f2ptxCwfU7iYpCizhkLbeJVuhSWuEPF8vadmEkjYbYZPDLpY-Zyucjg4ZChtu3X4RS0ut5FD5yY/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2835%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Boiada cruzando a pista</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2LJdyT0vDtaIvevBwrB5eZKkJvZihIVR_tU2ETyQ4duhec-2ZD4bRJlu_37qTzvrNXps3zhcUjSVTeVSzCmAGXa5jMLbPSQpXCTAMyoGulujRqJ0JhIzd6vMi6VnqtZxTNyv8K65AG-c/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2836%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504175502196704322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2LJdyT0vDtaIvevBwrB5eZKkJvZihIVR_tU2ETyQ4duhec-2ZD4bRJlu_37qTzvrNXps3zhcUjSVTeVSzCmAGXa5jMLbPSQpXCTAMyoGulujRqJ0JhIzd6vMi6VnqtZxTNyv8K65AG-c/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2836%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Ainda tem dúvida se estava frio?</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0I4zhO18wW1DSFgovErBDwFfWh6gSsef9S3wYkmqqdjnRuiusCcxMeviNpgrYcsJHPhLmd45y3Xo88yxD5tB9D4N7m_tHWlJR4DyUUS7rLFWtGZTHT_gMRmUzAGHlZhrMAK5-DtatCE/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2827%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504175492297157090" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0I4zhO18wW1DSFgovErBDwFfWh6gSsef9S3wYkmqqdjnRuiusCcxMeviNpgrYcsJHPhLmd45y3Xo88yxD5tB9D4N7m_tHWlJR4DyUUS7rLFWtGZTHT_gMRmUzAGHlZhrMAK5-DtatCE/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2827%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;">Carcará</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLSkg_uMsmWilp4ZV8Yq9jbdlprjdVeDEq_SFvXt9Mo_rlFNO9yQEzOapmqhdeAuYNHIrTGJgi8ueOlvzFV0mUEJTF4hyphenhyphenCvaCcgst9n7Y2CjA7XSyAI3YiYWLUYD1AOc3x0PQA5ftvzH0/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2837%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504175506555882562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLSkg_uMsmWilp4ZV8Yq9jbdlprjdVeDEq_SFvXt9Mo_rlFNO9yQEzOapmqhdeAuYNHIrTGJgi8ueOlvzFV0mUEJTF4hyphenhyphenCvaCcgst9n7Y2CjA7XSyAI3YiYWLUYD1AOc3x0PQA5ftvzH0/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2837%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Preparação da terra para o cultivo</span><br />
<br />
</div>O frio também voltou e dessa vez mais intenso. Pra ajudar o vento mudou de direção e nos atingia meio de frente/lado, de qualquer forma, aquela situação favorável depois de Rio Grande, foi muito breve. Chegamos com chuva no Taim e procuramos um estabelecimento para comprar algo doce, de preferência bolacha e paçoca. O dono do pequeno mercado nas margens da estrada nos informou que a Reserva Ecológica estava a 20 km aproximadamente e o próximo posto a 50 km. Decidimos que encerraríamos o dia neste posto.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKkROWbLYZ2adCm9_TgJCQJ3O030lXv_LNh_hVPgwKxxhSxqHAt-3-aH-8EUJ0dNP-GK1C9IOycG0_FlEmgGXt-Wlwj_9qe5J4vE6lbgvVFerFTK48RGuwI7-egb7G9N7wP_iBp2ixWkk/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2841%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504190427989219186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKkROWbLYZ2adCm9_TgJCQJ3O030lXv_LNh_hVPgwKxxhSxqHAt-3-aH-8EUJ0dNP-GK1C9IOycG0_FlEmgGXt-Wlwj_9qe5J4vE6lbgvVFerFTK48RGuwI7-egb7G9N7wP_iBp2ixWkk/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2841%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Chuva, vento contra e a flora típica do Taim</span><br />
<br />
</div>Na estrada passa um pouco das 5 horas da tarde e buscamos aumentar o ritmo pra chegar na Reserva do Taim ainda com claridade para poder observar seu ecossistema, e sobretudo, as capivaras, símbolo da Reserva onde chegamos às 18:07, horário em que foi tirada a foto da placa indicando a entrada. Chuí estava a 158 km e Montevideo 498km.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJLjG5TGKwt39uGzqyBNeJlhYDYMVYttQkj9oLbofAnhj4ZUw2Ou23AwuvUfRvsnMSXerCxpe0YMzMk5Yk6CJRw6rxjUabpp6UxDrIMP-bc0Mvw5wxDqFt-BTQ0Czm_SLVVqL347Mf59g/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2842%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504177546935365778" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJLjG5TGKwt39uGzqyBNeJlhYDYMVYttQkj9oLbofAnhj4ZUw2Ou23AwuvUfRvsnMSXerCxpe0YMzMk5Yk6CJRw6rxjUabpp6UxDrIMP-bc0Mvw5wxDqFt-BTQ0Czm_SLVVqL347Mf59g/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2842%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Reserva Ecológica do Taim</span></div><br />
Assim que entramos no trecho da rodovia que passa pela Estação Ecológica do Taim placas alertam para a presença de animais na pista, entre eles, a Capivara, que merece uma placa particular de aviso. Não demoraria para saber o porque da insistência das informações relacionadas aos cuidados com os animais.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd6dA8WOt8uDKndhapCQNtqP2OGu3W98R50icK3NRlEtLtKHVMa_Nx5DmtOgQw5oVlYsFFWAv9tlWmskkc2FYnCbnQ1u4_K-kyqOxr8O8oDFY_QF3v0mrd7UVzYj3sdELdYyIbiS3umyE/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2843%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504181823027834850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd6dA8WOt8uDKndhapCQNtqP2OGu3W98R50icK3NRlEtLtKHVMa_Nx5DmtOgQw5oVlYsFFWAv9tlWmskkc2FYnCbnQ1u4_K-kyqOxr8O8oDFY_QF3v0mrd7UVzYj3sdELdYyIbiS3umyE/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2843%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Eles avisam..</span><br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcAoJOmScOG7R9JkyMeBmGT09UY78pUjAMAQss0oU98aNThu929LYjmnPO4QbZdksuXIUdRI9C52_g5xKbdOFj0Nth-UU-L7NvhVgZyfv191edTibg9KxF91v7UqwAaZK0Sd5F0zwULX0/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2844%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504181825305623842" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcAoJOmScOG7R9JkyMeBmGT09UY78pUjAMAQss0oU98aNThu929LYjmnPO4QbZdksuXIUdRI9C52_g5xKbdOFj0Nth-UU-L7NvhVgZyfv191edTibg9KxF91v7UqwAaZK0Sd5F0zwULX0/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2844%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">.. e avisam de novo!</span><br />
<br />
</div>10 minutos depois do ingresso na Reserva, avistamos as primeiras capivaras, isso porque o tempo foi generoso e ainda havia claridade. Ficamos contentes em avistar mais um tipo de animal, viagem repleta de vida por todos os lados e a Reserva do Taim só veio a complementar ainda mais.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxZKPB9_rqUkL3xGz7zH-LyfWx_Eho-iF-YaB_llMg1zlcU1yVxI8XWIj0fqdsbGd6gbWJ_JXhgPcRJS7-_Tr27qBTohpAWFC3RxOx5oQisUGv3-PBBDGvSj7wigde0ItG-Vs9WuFQKkg/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2845%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504186819482386466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxZKPB9_rqUkL3xGz7zH-LyfWx_Eho-iF-YaB_llMg1zlcU1yVxI8XWIj0fqdsbGd6gbWJ_JXhgPcRJS7-_Tr27qBTohpAWFC3RxOx5oQisUGv3-PBBDGvSj7wigde0ItG-Vs9WuFQKkg/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2845%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Capivaras</span></div><br />
Avançando pela reserva vamos encontrando mais e mais capivaras por todos os lados, infelizmente até mesmo no acostamento, em todo o perímetro do local foram contabilizadas 17 capivaras atropeladas. Na extensa área às margens da rodovia existem lagos e banhados que servem também para o deslocamento desse tipo de animal, embora, avistamos a maioria deles nos campos abertos, se encontravam em bandos e muito próximos um ao outro buscando se aquecer de alguma forma do rigoroso inverno.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5F9VLwvgLWJkKLBkSJGmEc4kPvEUuoZMP-dOhfYTNoi9PYPp1LAGvM7JriFeoh5xa-A7njxXhjA8tJlE_NX6dBE6rkGrom8dzrIVqKSpOLCrG2CYo8CyIYSZ-d_kihM3-QpR6WNoJRpI/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2848%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504186825434201154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5F9VLwvgLWJkKLBkSJGmEc4kPvEUuoZMP-dOhfYTNoi9PYPp1LAGvM7JriFeoh5xa-A7njxXhjA8tJlE_NX6dBE6rkGrom8dzrIVqKSpOLCrG2CYo8CyIYSZ-d_kihM3-QpR6WNoJRpI/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2848%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Algumas se assustam e mergulham</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQdhUMowWawZPhOdt744vqsWxbleqJcnL8k9RnrHfAdYAafw-07YZVNFhWxkX_XxN9mGBY7CnUFrQilB_B27H5masdZNshX05e0xEt8fuZAkEXaRBdd_HcKN6KJFLNauZ4cxHaYr78d3w/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2850%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504186834354801026" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQdhUMowWawZPhOdt744vqsWxbleqJcnL8k9RnrHfAdYAafw-07YZVNFhWxkX_XxN9mGBY7CnUFrQilB_B27H5masdZNshX05e0xEt8fuZAkEXaRBdd_HcKN6KJFLNauZ4cxHaYr78d3w/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2850%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Juntas na tentativa de se aquecer diante do frio intenso</span><br />
<br />
</div>Conforme <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ecol%C3%B3gica_do_Taim">informações</a>, "A planície <span class="mw-redirect">costeira</span> do Rio Grande do Sul apresenta áreas de grande expressão no contexto ambiental do extremo sul do Brasil, originada pelos avanços e recuos do mar. Os <span class="mw-redirect">banhados</span> do Taim apresentam diversificados ecossistemas e estão representados pelas praias lagunares e marinhas, lagoas, pântanos, campos, cordão de dunas e campo de dunas."<br />
<br />
E "[...] Diante dessa variedade ambiental, podem ser encontradas várias espécies de animais, tais como o João-de-barro, <span class="mw-redirect">tartarugas</span>, <span class="mw-redirect">tuco-tuco</span>, capivaras, ratão-do-banhado, jacaré-de-papo-amarelo e abundante ave-fauna. A flora, igualmente diversa, apresenta: figueiras, corticeiras, quaresmeiras, orquídeas, <span class="mw-redirect">bromélias</span>, <span class="mw-redirect">cactos</span>, juncos e aguapés."<br />
<br />
A quantidade de capivaras presentes no local é enorme, fizemos várias paradas para fotografa-las. Algumas ao lado do acostamento se assustavam com a nossa passagem. Para minha surpresa, elas emitem um som muito parecido com o latido do cachorro. Percebemos que fazem isso na tentativa de nos afastar e demonstrar que o território já tem dono. Mesmo assim Marco tentou chegar o mais próximo possível para ter melhores imagens. Na primeira passagem do Marco pelo local no começo do ano estava de noite e não teve a mesma oportunidade de ver essa variedade de espécies.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLR8EHtWo7XVdurwcUAg1mMzTFH1-4nuHyncxwPKjzfLCEor3RyLLbF7cYTwCxtq95cIGpQiwZqbcrYR1JflLAka2HoynNqCYdZIa-ufeIOfW2oCkGfkbZ9frdVj_zIlpkMnXkjcyEpzE/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2849%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504190427340009586" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLR8EHtWo7XVdurwcUAg1mMzTFH1-4nuHyncxwPKjzfLCEor3RyLLbF7cYTwCxtq95cIGpQiwZqbcrYR1JflLAka2HoynNqCYdZIa-ufeIOfW2oCkGfkbZ9frdVj_zIlpkMnXkjcyEpzE/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2849%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco na tentativa de melhores ângulos.</span><br />
<br />
</div>Falando em sustos, quando já estava ficando escuro surge do nada uma capivara a 5 metros na minha frente, ela certamente estava ao lado do acostamento e se assustou com a nossa presença e assim atravessou rapidamente a pista. Foi algo tão inusitado que minha primeira reação foi gritar na intenção de espantar o animal para que não viesse em minha direção. Eu não queria pagar pra ver se ela morde ou não. Depois foi só risada lembrando do episódio.<br />
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Quando a escuridão era total o cenário ficou assustador, parecndo filme de terror. Talvez esteja exagerando um pouco, mas a situação era a seguinte; noite, muita chuva e frio em um lugar completamente deserto, não se avistava nenhum sinal de habitação por perto, afinal estávamos em uma Reserva Ecológica. A sorte é que a vontade de chegar à algum lugar era maior do que a capacidade de ficar pensando ou melhor associando àquilo a um roteiro de filme. Apenas comentei com o Marco que não teria audácia de passar sozinho a noite neste trecho. Não era questão de ser medroso, mas é preciso ter cautela em tomar determinadas decisões. Apenas no campo das suposições, imagine se ocorre algum imprevisto e não tem quem te ajude diante de tais condições. Sinistro!<br />
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O posto de combustível mencionado pelo dono do mercadinho lá no Taim custava a aparecer, o pedal parecia eterno. A chuva sem parar era a única companhia, nem mesmo os sons dos animais que o Marco veio me falando a viagem inteira que eu escutaria na Reserva foram ouvidos, o caminho todo em silêncio e alguns poucos carros na estrada. Mas o farol da bicicleta de repente reflete em alguma coisa metros à frente. Era um caminhão que saiu da pista e acabou caindo nas margens do acostamento, região marcada por banhados, um carro, possivelmente fazendo a escolta da carga estava ao lado. Aparentemente sem necessitar de ajuda, seguimos.<br />
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Finalmente alguns quilômetros depois, uma torre iluminada parece sinal de vida. Mas foi alarme falso. Sem desanimar, continuamos a jornada na busca de abrigo, um local para montar acampamento, quando finalmente começam a surgir algumas casas. Com aquelas condições climáticas restou analisar se alguma residência poderia nos permitir a pernoite. Nenhuma era convidativa até que Marco resolveu perguntar em uma delas a respeito do posto de combustível que ainda não aparecera. Somos informados que está a menos de dez quilometros.<br />
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A informação recebida sobre o posto não estava errada e finalmente avista-se a bandeira da Ipiranga. Chegamos e os funcionários estavam dentro da loja, fomos verificar um possível local coberto para montar as barracas, infelizmente as opções em um primeiro momento não eram boas. Resolvemos perguntar aos funcionários se existia algum lugar, sem antes explicar rapidamente sobre a viagem. Somos orientados e autorizados a ficar em um restaurante abandonado bem ao lado.<br />
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O restaurante mais parecia um espólio de guerra. A porta principal dava acesso ao interior que também lembrava o Titanic submerso após dezenas de anos. Como estava chovendo e havia muitas goteiras, procuramos um lugar mais propício para erguer acampamento. As janelas não tinham vidros e o vento também se fazia presente tornando o ambiente mais frio. Mas rapidamente as barracas foram montadas.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPOTjZ2diQ_Hz0dSORxAJgiTqRgoZWs6euwQFW3sMti0IGcU7z5upWRCTc4VCWaDy0boY2JezWwWoL4aE2VznogBQ35jn8qtVRv7_qyCy1pgihEIwwPfd7LpbL55FTbM7JE8etQd2QESE/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2854%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504203250262608338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPOTjZ2diQ_Hz0dSORxAJgiTqRgoZWs6euwQFW3sMti0IGcU7z5upWRCTc4VCWaDy0boY2JezWwWoL4aE2VznogBQ35jn8qtVRv7_qyCy1pgihEIwwPfd7LpbL55FTbM7JE8etQd2QESE/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2854%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Bem vindo ao Titanic submerso</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-DI2AGBo8ZDY35_VO1Gryn2myp8V7gCns9ifMf4489T8dBZXsub320345Gd4i9eb-ucOxrXDjnDLuVKeZCpFesBFVUp9400gbDUvss3PcXoGz-n4jiRdQXKxcCi3IaRNfcnzvh4X7zyk/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2853%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504203244159473874" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-DI2AGBo8ZDY35_VO1Gryn2myp8V7gCns9ifMf4489T8dBZXsub320345Gd4i9eb-ucOxrXDjnDLuVKeZCpFesBFVUp9400gbDUvss3PcXoGz-n4jiRdQXKxcCi3IaRNfcnzvh4X7zyk/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2853%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Restaurante abandonado no Posto do Português.</span><br />
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</div>O local onde nos encontrávamos era o Posto do Português no quilômetro 530 da BR 471 em Curral Alto. Aberto até às 22 horas o lugar conta ainda com banheiro, incluindo chuveiro quente. Na loja de conveniência alguns produtos e salgados. Fui tomar banho já que a noite anterior passou em branco em razão do frio e a canseira em São José do Norte. Preparo minha roupa e tudo mais, quando chego no banheiro, ocupado. Certamente alguém fazendo o número 2. Com a chuva e o frio, eu que não iria esperar, voltei pra barraca, fiz minha janta e dormi assim mesmo, afinal, com tanta água durante o dia todo, o corpo aguentava esperar mais algumas horas.<br />
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Os funcionários bem receptivos nos informaram que o local era tranquilo e o máximo que poderia acontecer seria a presença de um policial, pastor alemão, mas que ele não apresentava perigo. E realmente não foi uma ameça, apareceu logo depois e apenas cheirou as coisas. Noite foi sossegada, com muita chuva é claro.<br />
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No posto nos deparamos com um caminhoneiro e comentamos sobre o acidente visto poucos quilômetros atrás. Esse motorista, muito gente boa, era da mesma empresa da carreta que estava há alguns dias naquele estado aguardando o guincho para a remoção.<br />
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De manhã a chuva continua. Começamos a desmontar acampamento quando aparece o dono do posto e puxa conversa. Entre os assuntos, menciona o bom faturamento do dia anterior, isso explica em partes o movimento na rodovia, que segundo o Marco estava bem maior do que a outra vez em que esteve na região. Certamente julho, mês de férias, essa parte do país receba mais visitantes.<br />
<br />
Logo depois aparece o motorista que já conhecíamos e também o da carreta acidentada, que saiu ileso. Junto estava o corretor de seguros para registrar o sinistro. Foram alguns minutos de histórias contadas e muitas risadas. Nos despedimos do pessoal e seguimos para o último dia de pedal no Brasil.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO9ZbaFrD_o8vE2Mr17ADn1za0LZK6rKUzpsfBBQ6rID4hoEbmn2CaMaJgmeaqeyqrQLD1WclSZPNnbyJ_t2KvBzZ2sIPPQcF5qCnPr5nKFHXpsir24Ycjg8nF2eUSDNt66Dei0jv8Ttw/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%281%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504204057413604370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO9ZbaFrD_o8vE2Mr17ADn1za0LZK6rKUzpsfBBQ6rID4hoEbmn2CaMaJgmeaqeyqrQLD1WclSZPNnbyJ_t2KvBzZ2sIPPQcF5qCnPr5nKFHXpsir24Ycjg8nF2eUSDNt66Dei0jv8Ttw/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%281%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Posto do Português</span></div>Foi uma manhã extremamente fria e com chuva forte em alguns trechos. A paisagem não mudara muito em relação ao dia anterior. Após 39 km pedalados surge o posto da Megapetro (Km 569) e ao lado um restaurante. Sem pensar muito paramos pra almoçar mais cedo, na verdade era meio dia, mas nos últimos dias nosso almoço era feito bem mais tarde. O cardápio não tinha muita variedade e a opção mais barata era uma minuta com arroz, bife, batata frita e salada. A comida estava boa mas pelo fato de não ser farta e o valor alto, deixou a desejar.<br />
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Após o almoço o frio era quase insuportável, ambos com touca ninja para evitar a perda de calor. Chovia e ventava forte. Marco pede um tempo e faz uma ligação pra casa no telefone público do posto. Não aguento ficar parado e sigo pra estrada, vou em um ritmo mais tranquilo e logo o Marco me alcança e vamos avançando meio a um tempo que oscila entre chuva e muita chuva. Apenas no final da tarde o clima melhora, fica apenas nublado. No caminho, pastagens, criações de gado e outras aves diferentes. Ainda encontramos mais animais mortos no acostamento, entre eles um boi que pelos destroços ao redor foi atingido por um um veículo. Isso nos fez lembrar a versão do motorista da carreta que, segundo ele, uma vaca teria atravessado na frente do caminhão.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXj2Faxl3Z3gAsYoGDZf4Y6srmrq7FuxOrA4Y6_aAFk-W5eAr4emxtuZo2rkZnIxJKzmF0LsGA5B55fn9OK-dSvn_RCG_PrgmZmZc_fp8Kk9vInS5I37YfmeRlCfy1rW-C7Ck2MguuX6A/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504206505892175682" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXj2Faxl3Z3gAsYoGDZf4Y6srmrq7FuxOrA4Y6_aAFk-W5eAr4emxtuZo2rkZnIxJKzmF0LsGA5B55fn9OK-dSvn_RCG_PrgmZmZc_fp8Kk9vInS5I37YfmeRlCfy1rW-C7Ck2MguuX6A/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%285%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">No outro lado da linha, muito sol em Itanhaém/SP.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiy4cSDZILLPvuW8ZYmJpQ-hmKhIuKULNmIolEMgLS1qfgP4I2KthMG1Wi8FpG_RmOfxcat084RvzL35QEWeKxjsCyC_hcnEMvRLeXHWtv9fzoC6ZsNYuY4Yo0tLqkX-lj_NSuU4EnuUo/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%287%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504206508250002194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiy4cSDZILLPvuW8ZYmJpQ-hmKhIuKULNmIolEMgLS1qfgP4I2KthMG1Wi8FpG_RmOfxcat084RvzL35QEWeKxjsCyC_hcnEMvRLeXHWtv9fzoC6ZsNYuY4Yo0tLqkX-lj_NSuU4EnuUo/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%287%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Sem muita sorte</span>.</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh070_mQJ-VXBPAi6RK5fCRe_nM9doPl0MLsXYCe-ipdVO1zRo1Hs5Rg-k7QVQiL1cZPTb1kvXtq_a0D_KqG1yXMQY7XcBk-o7_EGyP7hnSoxBIBjfQQbMLjvoIMLEwtZJrbaHbLZHVrXs/s1600/3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504207600615920754" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh070_mQJ-VXBPAi6RK5fCRe_nM9doPl0MLsXYCe-ipdVO1zRo1Hs5Rg-k7QVQiL1cZPTb1kvXtq_a0D_KqG1yXMQY7XcBk-o7_EGyP7hnSoxBIBjfQQbMLjvoIMLEwtZJrbaHbLZHVrXs/s400/3.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Paisagens campestres e mais chuva.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKUFmm1ZMtEoPvQMyB8Rq89MJDKZmAgxpizavCNlaqkjHGoWtLYDfhrxITxTjJTkiGT96H9lRFHnrBhnaCeb6nPin1fI7mS49bRl2i_TMGTj1HB6Ak-S9_Ab80X2UPAhMEKwoKzgkRnhk/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504207591708727794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKUFmm1ZMtEoPvQMyB8Rq89MJDKZmAgxpizavCNlaqkjHGoWtLYDfhrxITxTjJTkiGT96H9lRFHnrBhnaCeb6nPin1fI7mS49bRl2i_TMGTj1HB6Ak-S9_Ab80X2UPAhMEKwoKzgkRnhk/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Vento contra</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1GqS0GhUkkqDD_xHkp-HFWJnjGed1RIVdprcAcJTRTwqwcNhQN49t8L8w3GFFvxF8a_mZchvZOVNTzLZDwNMRf27-twHHlSiSJWhdiX6pxsz2-KpXbidmkt7kXyQSLhMbf3EfL_vFoNw/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504207595736647154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1GqS0GhUkkqDD_xHkp-HFWJnjGed1RIVdprcAcJTRTwqwcNhQN49t8L8w3GFFvxF8a_mZchvZOVNTzLZDwNMRf27-twHHlSiSJWhdiX6pxsz2-KpXbidmkt7kXyQSLhMbf3EfL_vFoNw/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Paisagem</span></div>Mais uma noite na estrada quando finalmente encontramos uma cidade, Santa Vitória do Palmar, antes dela apenas um vilarejo com o nome de Arvoré Só e depois um posto de combustível onde aproveitamos para calibrar os pneus. Este é o terceiro e último posto que encontramos na Rota Extremo Sul, um restaurante ao lado pode ser uma opção de parada pra você que pretende um dia fazer esse roteiro.<br />
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Sem chuva, o frio nos acompanha até S. Vitória do Palmar, tentamos registrar o portal da cidade, mas a escuridão não ajudou muito. Também fotografamos a placa indicando que restavam apenas 22 km para o Chuí. E chegar até a cidade fronteiriça não foi fácil, minha vista já não estava muito boa após vários dias pedalando no escuro e recebendo luzes fortes direto no olho e a canseira era aparente. Marco vai seguindo na frente, atrás vou me esforçando para manter o ritmo e finalmente as placas internacionais surgem na estrada.<br />
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As informações sobre à aduana brasileira indicava que parte do nosso objetivo estava sendo concluído. Logo depois da alfândega a placa que tanto esperávamos, divisa de países; Brasil / Uruguai. Claro que paramos para tirar várias fotos, mesmo no escuro fizemos questão de fazer esse mais esse registro histórico.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAUekgN7mrMMwcwk1DtqzRlZX2iLnZRlR25glEFtrPE-iw3IpbFRDf83wVF36D6JSUILyW3Pv95N4HYwXBxrVi2IEXpk9xKdagVps90b2AqFBrwgrm3Gk7c6FMTtxseeQxTBciAR7dAeY/s1600/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2819%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504208687271914434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAUekgN7mrMMwcwk1DtqzRlZX2iLnZRlR25glEFtrPE-iw3IpbFRDf83wVF36D6JSUILyW3Pv95N4HYwXBxrVi2IEXpk9xKdagVps90b2AqFBrwgrm3Gk7c6FMTtxseeQxTBciAR7dAeY/s400/Expedi%C3%A7%C3%A3o+%2819%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Mais uma fronteira. Brasil/Uruguai</span><br />
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</div>A sensação era de felicidade, é claro. Mas o frio intenso não nos deixava ficar muito tempo parados e logo estavámos em direção ao centro da cidade. Após a placa mencionada vai ter um posto Esso, siga a direita e logo estará no Chuí, propriamente dito. A primeira coisa que fizemos foi procurar um hotel, era quase dez horas da noite quando chegamos ao Hotel Bianca, guardamos as bicicletas na garagem e subimos para o quarto. Finalmente tomei banho e fui fazer a janta, logo capotei na cama.<br />
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No hotel algumas pessoas vieram conversar conosco e dizer que passaram pela a gente na estrada. Ficaram surpresas ao saber de onde estávamos vindo, nos parabenizaram, sem antes ouvir um pouco da nossa história sob duas rodas. Esse bate papo aconteceu meio a uma enorme sala para os hóspedes com direito a lareira em plena atividade, sinal de que o frio não estava pra brincadeira.<br />
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<span style="font-weight: bold;">Chegamos no Chuí dia 25 de julho de 2010 após 1255 km pedalados.</span><br />
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Na manhã seguinte arrumamos nossas coisas e acertamos a conta, 30 reais a diária, coitado do meu bolso, a minha sorte é que vinha economizando uma vez que estava fazendo o próprio almoço. Na saída do hotel, com o tempo bom e muito sol começamos a notar as diferenças que circudam a cidade.<br />
<br />
O comércio, principal atividade do município tem suas fachadas escritas nos dois idiomas, português e espanhol. Brasileiros e uruguaios são facilmente encontrados nas ruas em que estabelecimentos estão com produtos no preço da moeda vizinha, ou seja, <span style="font-style: italic;">peso uruguaio</span>, como presenciamos no pequeno mercado onde comprei várias bolachas da Faville, indústria de Marechal Rondon/PR, por apenas R$ 0,50 a unidade, fiz um estoque delas. Enfim, eu que sou morador de Foz do Iguaçu, tríplice fronteira nunca tinha visto nada parecido. É uma mescla de culturas impressionante.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha85sQ2GI_2mPeU082dC4S49VAC1erYY9muzZq7-G3fHtAyG5x6dzcJbnBS8ejSQGBb20qyPqfNd8oNmztPt3Y4tpZSKS4Kg0SasTH-VtI9EtDa1IBMZRd6GXFp_tr4dNGge4Lq9XipZ4/s1600/Uruguai+%282%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504211247765368594" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha85sQ2GI_2mPeU082dC4S49VAC1erYY9muzZq7-G3fHtAyG5x6dzcJbnBS8ejSQGBb20qyPqfNd8oNmztPt3Y4tpZSKS4Kg0SasTH-VtI9EtDa1IBMZRd6GXFp_tr4dNGge4Lq9XipZ4/s400/Uruguai+%282%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Mercado brasileiro com preço em peso uruguaio</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qrXI0zRvmvPOTFPXWMZ4eDur0Puo7tlZ5jtngN3Drwub695c7X_gLoBIgbNLfBKYaV3vSSbbpCzUVbDWUQzxOtFWbqHmDaFZgA_qA_9Hrpln1n0dPI6-o6gEb7PN_3m072ZmZp1wnpc/s1600/Uruguai+%283%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504211251877311010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qrXI0zRvmvPOTFPXWMZ4eDur0Puo7tlZ5jtngN3Drwub695c7X_gLoBIgbNLfBKYaV3vSSbbpCzUVbDWUQzxOtFWbqHmDaFZgA_qA_9Hrpln1n0dPI6-o6gEb7PN_3m072ZmZp1wnpc/s400/Uruguai+%283%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Lado esquerdo Av. Uruguay, direito Av. Brasil. Fronteira seca.</span><br />
<br />
</div>Antes de atravessar para o lado uruguaio da avenida que define a divisa dos países, tiramos algumas fotos e procuramos uma padaria pra tomar o café da manhã. Precisava utilizar a internet mas não encontrei nenhuma aberta, as coisas por lá começam a funcionar após às 9 da manhã.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFBBkIlck6OOFovNHcuP7gtE-AUC_Vb12IrElFOMm31bEOJrYIL1vrOb2trkZAqWK1HxYszBVyqfOL0nHkuTL-Wwna0Agi0gVe15k8woW9JcMyiZjtKyVryao4sh9RC7AtwfnbJZnK5vM/s1600/Uruguai+%285%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504212443325316466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFBBkIlck6OOFovNHcuP7gtE-AUC_Vb12IrElFOMm31bEOJrYIL1vrOb2trkZAqWK1HxYszBVyqfOL0nHkuTL-Wwna0Agi0gVe15k8woW9JcMyiZjtKyVryao4sh9RC7AtwfnbJZnK5vM/s400/Uruguai+%285%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
Chui, lado brasileiro.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYe8Xp9QbNGqINq3N6LipLxXDwDAH2Zr3PbcFp5HZQPIZIsoGWIPF2FatwXzCfQTNEa6-SkgjsYd24-I-LJcqMslseq0y5VGl2yUABEiVhj0cfvWoITHdO-Ho70FZf5vGVOL7eWIqwwlM/s1600/Uruguai+%286%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504212422398055410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYe8Xp9QbNGqINq3N6LipLxXDwDAH2Zr3PbcFp5HZQPIZIsoGWIPF2FatwXzCfQTNEa6-SkgjsYd24-I-LJcqMslseq0y5VGl2yUABEiVhj0cfvWoITHdO-Ho70FZf5vGVOL7eWIqwwlM/s400/Uruguai+%286%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Carros antigos são facilmente encontrados nas ruas</span><br />
<br />
</div>Devidamente alimentados, atravessamos da Avenida Brasil para a Avenida Uruguay onde free shops e cassinos são destaque. Finalizamos assim, nossa viagem em território nacional.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtCf44WJ7HKgFYrH78A0JpD6tZ04akMCb053Nv2iuCGGMgkoXkDPeO7Dq7bkV_9g38VgrEarEFa70qYqEmXoCpdk4rHb30LCwcvZ9rdNXbMO_hlZZPxObUrc1debEcqmXa2lWGi2EhAZg/s1600/Dia+26+(5).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtCf44WJ7HKgFYrH78A0JpD6tZ04akMCb053Nv2iuCGGMgkoXkDPeO7Dq7bkV_9g38VgrEarEFa70qYqEmXoCpdk4rHb30LCwcvZ9rdNXbMO_hlZZPxObUrc1debEcqmXa2lWGi2EhAZg/s400/Dia+26+(5).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Exatamente na Fronteira Seca.</span><br />
</div>O Uruguay nos esperava com grandes surpresas.<br />
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</div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-76488043632335162662010-08-19T11:23:00.003-04:002010-08-19T21:57:33.496-04:00Uruguay e Argentina<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno - Parte 7</span></div><div style="text-align: justify;">Pedalar no Uruguay me deixava muito feliz, era um sinal de que estava no caminho certo para concluir meu objetivo de conhecer o país (ao menos uma parte), consequentemente seu povo, cultura e história. E poder ter o privilégio de estar mais próximo da natureza que se revelaria incrivelmente rica em todos os sentidos do Chuy até Montevideo.<br />
<br />
Na saída do Chuy, fomos em direção à Ruta 9, que faz ligação até a capital. Somos informados que em poucos quilômetros haveria a aduana para registrarmos nossas entradas e assim ficarmos legalizados no país. Não demorou muito e aparece uma placa indicando a fronteira e a alfãndega.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEEE3Sq7Ws_Il5WE0BvHmG_uQvL0srgoGiMHDR_hjz6jDd7t1yG7uyZUQgLhw0aMwlZ0yZsp9sdxDFLB4Da_x_EEOGOVrhQPJB3DlD1JnYV8sYDMqMg5tDZEz1JfUX60ey95IibkqGqnoG/s1600/Dia+26+(9).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEEE3Sq7Ws_Il5WE0BvHmG_uQvL0srgoGiMHDR_hjz6jDd7t1yG7uyZUQgLhw0aMwlZ0yZsp9sdxDFLB4Da_x_EEOGOVrhQPJB3DlD1JnYV8sYDMqMg5tDZEz1JfUX60ey95IibkqGqnoG/s400/Dia+26+(9).JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Mais uma fronteira. Bienvenido al Uruguay</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFGLmDSK7yGgGFGGr6ntbzhlTIHJGbDtx5dZ5mLP0YYI8Cl0YNIahUcNWRx3PIGWS095NuQF_WFJqP9CHT39L21rYO27wixaTWjows6G9Ag2_Zr7tGe-SXWMrWkmSLNGccsdQpj_ADPa0/s1600/Uruguai+%2810%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="300" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504579910595910914" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFGLmDSK7yGgGFGGr6ntbzhlTIHJGbDtx5dZ5mLP0YYI8Cl0YNIahUcNWRx3PIGWS095NuQF_WFJqP9CHT39L21rYO27wixaTWjows6G9Ag2_Zr7tGe-SXWMrWkmSLNGccsdQpj_ADPa0/s400/Uruguai+%2810%29.JPG" style="height: 300px; width: 400px;" width="400" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Expedição de Inverno 2010</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6odZdmw_NeD2BcTSgH0HR0sm0OmrRH0-Tkvz0960C9_gPr3hLKwhkN241FAS5a-4QMLkR4MJUpzRkolB9GHeiWUJmD9KlGY8LvVzWSynudwLOBEBiQ9Pk36KF2GVFV_8Fzobhlo6C8a1C/s1600/Dia+26+(12).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6odZdmw_NeD2BcTSgH0HR0sm0OmrRH0-Tkvz0960C9_gPr3hLKwhkN241FAS5a-4QMLkR4MJUpzRkolB9GHeiWUJmD9KlGY8LvVzWSynudwLOBEBiQ9Pk36KF2GVFV_8Fzobhlo6C8a1C/s400/Dia+26+(12).JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Paso de Frontera. Alfândega uruguaia.</span><br />
<br />
</div>Confesso que estava super ansioso para passar na aduana e o motivo era a minha identidade (RG) que estava com mais de dez anos de emissão. Para entrar em países do Mercosul não existe muita burocracia, é preciso apenas a identidade desde que seja emitida em um prazo de dez anos. Como eu descobri a situação do meu documento apenas em cima da hora, até fui fazer um novo em Foz do Iguaçu mas ficaria pronto somente quando estivesse em Porto Alegre, isso se o roteiro inicial fosse mantido, assim minha mãe enviaria-o para a capital gaúcha através de sedex. Mas como o roteiro mudou e adiantei alguns dias, tentaria entrar assim mesmo.<br />
<br />
Logo que chegamos no local somos orientados a ter o documento em mãos, entramos na sala principal que contava apenas com um funcionário para registrar as entradas/saídas do país. Mas tudo ocorre perfeitamente sem problemas, preenchemos alguns dados na permissão que foi carimbada, os dados são registrados no sistema e pronto. Não demorou dez minutos. Alívio.<br />
<br />
Poderia continuar minha viagem tranquilo, pelo menos até a fronteira com a Argentina, mas se consegui entrar no Uruguay, os hermanos argentinos não iriam complicar as coisas.<br />
<br />
Com o tempo bom, sol e nenhuma nuvem, estava frio, mas isso não era um problema. No Chuy trocamos o dinheiro em uma casa de cãmbio que também começou a funcionar a partir das 9h da manhã. Conversão é simples; 1 real vale 10 pesos uruguaios, 1 dólar é equivalente a 20 pesos. Troquei cerca de 250 reais. Até poderia ter sacado uma grana a mais no lado brasileiro, mas o bom de viajar com pouco dinheiro é que você praticamente se obriga a economizar e caso acontecesse uma emergência o cartão de crédito internacional estava disponível.<br />
<br />
Na saída da casa de câmbio somos abordados por algumas pessoas curiosas sobre a viagem. E são elas que nos orientam a passar em locais imperdíveis como a Fortaleza de Santa Teresa e Punta del Diablo. Assim, após a passagem pela aduana, seguimos na pretensão de chegar na capital em 3 dias, Marco conseguiu uns dias a mais de folga, por isso poderia me acompanhar até Montevideo. Mesmo com o tempo limitado, não deixaríamos de conhecer tais lugares. Estávamos em uma área ecológica, histórica cultural e de balneários, conforme ilustrado na placa. Seguimos por todos os locais indicados.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXZqYx-XeLwp6pld-2EM4-ZOSQquU0yaGGhhr1hEHC5TxovFLnqYUWeq_WqAiPPl-A4gLfOw_xhGyQMe7Ar-yiNUhHNqYZD3I-YWUSQvdnf-D9rjFNAwpfY4cXFAl_6CU4TZAJGcds6eQ/s1600/Uruguai+%2815%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504582467918383666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXZqYx-XeLwp6pld-2EM4-ZOSQquU0yaGGhhr1hEHC5TxovFLnqYUWeq_WqAiPPl-A4gLfOw_xhGyQMe7Ar-yiNUhHNqYZD3I-YWUSQvdnf-D9rjFNAwpfY4cXFAl_6CU4TZAJGcds6eQ/s400/Uruguai+%2815%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Seguimos praticamente por todos os locais indicados na placa</span>.<br />
<br />
</div>Em La Coronilla, primeira cidade após o Chuy, já é quase meio dia. Em um posto de combustível abasteço minha garrafinha de água, sempre da torneira, Marco prefere compra-la. Um funcionário indica um restaurante mas afirma que a comida não é barata. Fomos conferir, parecido com um quiosque na beira da estrada, o local não tinha ninguém, exceto sua dona e um gato que foi por ela espantado para não espantar a freguesia. No <span style="font-style: italic;">menu</span>, minutas e outros pratos estranhos, tudo muito caro. Resolvemos seguir mais alguns quilômetros.<br />
<br />
A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_Santa_Teresa">Fortaleza</a> de Santa Teresa, pertencente ao município de Castillos logo aparece de forma imponente às margens da rodovia. Resolvemos conferir de perto, isso levou uns 5 km ida e volta. Na histórica fortaleza, considerada a mais expressiva do país, sua construção é datada de 1762, e o local chama atenção por sua conservação, embora o tempo tenha modificado as cores dos muros principais, tingindo-os com um tom amarelado. As torres de vigilância, presentes em cada canto são um destaque a mais. No interior do forte encontra-se um museu histórico militar que fechado na segunda-feira não pudemos entrar.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT2f8jfInvcKFkC_oK5KCYYHC6wrT-P9zpKxzzIEJFkMCHp_Y9Gpg_UhrpeE3ZsKP_rp_Flas8kLwcYJQR8mdbmphyXWwfzim03_xvp2rdYxKzQertdKhc3W8pJ4Cs7mxehy9VeqFUjs4/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504585029679700130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT2f8jfInvcKFkC_oK5KCYYHC6wrT-P9zpKxzzIEJFkMCHp_Y9Gpg_UhrpeE3ZsKP_rp_Flas8kLwcYJQR8mdbmphyXWwfzim03_xvp2rdYxKzQertdKhc3W8pJ4Cs7mxehy9VeqFUjs4/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Fortaleza Santa Teresa</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA8CVewI0aLyS0mquxqfPsff07FMr6E8zcvoclpH85yKvyHStcHOci2Fh-TuLQlmSjgOAgGqhkH0oO76Pju0ECONw2ZmW52pC7eCUTs3rb4y0blt1xd33AnmnkmjWkCbvOWVaYGN06A2E/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504585034088370546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA8CVewI0aLyS0mquxqfPsff07FMr6E8zcvoclpH85yKvyHStcHOci2Fh-TuLQlmSjgOAgGqhkH0oO76Pju0ECONw2ZmW52pC7eCUTs3rb4y0blt1xd33AnmnkmjWkCbvOWVaYGN06A2E/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Os espaços abertos no alto do muro é onde estão alinhados os canhões</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbTbkNeftEmmwPnk0rO5IDnehiTLxMKEnFB4Oi0xvjuz1vmt2oTrkXeYFcXej14i6V7UqJVLsIz-Clhen0GpwXgbp10RLgwm3HJD-ZlPvU738xcMTbZJHA6f5r97uT3gMFfltvt5hPEU/s1600/Uruguai+%2819%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504585045459941538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbTbkNeftEmmwPnk0rO5IDnehiTLxMKEnFB4Oi0xvjuz1vmt2oTrkXeYFcXej14i6V7UqJVLsIz-Clhen0GpwXgbp10RLgwm3HJD-ZlPvU738xcMTbZJHA6f5r97uT3gMFfltvt5hPEU/s400/Uruguai+%2819%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">O tom amarelado indica ação do tempo sobre a Fortaleza</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEd89SWCmTTtUY6OoRLe71oxRGcl7VFI5GUhAMuO1_7b5UMsI-rYk3EPj-8php1kurEvZFTUkzm5-VZiZ7QCqeVsc96rxsCF7oiy2QT24jdVSBu-A9KKo5Rv0fnGz1afv8ESSbtOiDi3I/s1600/3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504585042920907538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEd89SWCmTTtUY6OoRLe71oxRGcl7VFI5GUhAMuO1_7b5UMsI-rYk3EPj-8php1kurEvZFTUkzm5-VZiZ7QCqeVsc96rxsCF7oiy2QT24jdVSBu-A9KKo5Rv0fnGz1afv8ESSbtOiDi3I/s400/3.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">As torres de vigilância, um destaque a mais.</span><br />
<br />
</div>Na frente da entrada da Fortaleza existe um cemitério ou camposanto como está inscrito no local. E ao lado, a Costa del Viajero, dois estabelecimentos abandonados a pouco tempo, ao menos foi a minha impressão. Aproveitamos e preparamos o almoço ali mesmo, era convidativo já que protegia da ação do vento que na estrada não estava a nosso favor. Enquanto almoçamos, turistas de carro aparecem para visitar a Fortaleza, muitos são brasileiros, identificados pelas placas dos veículos. Nas pastagens ao redor uma raça diferente de gado se faz presente, deixando a paisagem ainda mais interessante.<br />
<br />
Enquanto fazíamos o contorno do forte, avistamos o monumento destinado ao Coronel Leonardo Oliveira, um dos responsáveis pela independência da região no século XIX frente aos portugueses. Estávamos observando a obra quando um carro parou e a motorista brasileira perguntou sobre a viagem e admirada com a resposta pediu permissão para tirar uma foto nossa. Reconhecimento é algo muito bom.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyXHp_bHNVxYe74HMozmGEDCsstRXMEPRbLYhknVgfC3u8YM9kRO0hl8LS74aYNl3iKYyEQsPxHdBOZi7BQF44wyHtwIcl_WNDb0SCauDTvmkoC3R2Aer0X8mC2eYeh4m4ilcmS2nSGk/s1600/Uruguai+%2827%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504587128622153122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyXHp_bHNVxYe74HMozmGEDCsstRXMEPRbLYhknVgfC3u8YM9kRO0hl8LS74aYNl3iKYyEQsPxHdBOZi7BQF44wyHtwIcl_WNDb0SCauDTvmkoC3R2Aer0X8mC2eYeh4m4ilcmS2nSGk/s400/Uruguai+%2827%29.JPG" style="height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Ao fundo a entrada da Fortaleza</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij-UHbSSgfNcGXKkuH5vXjbLp6L_racDysz1ZqtQzxP954qF69CqHZlhjANf6yMirTCqAddzgiclUBqJMa5weXMFLTClV70BrqsyIQKnkBZM4wVfD7g5avofhNyQIm0_yFLdrThtFM73s/s1600/Uruguai+%2823%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504587132212405714" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij-UHbSSgfNcGXKkuH5vXjbLp6L_racDysz1ZqtQzxP954qF69CqHZlhjANf6yMirTCqAddzgiclUBqJMa5weXMFLTClV70BrqsyIQKnkBZM4wVfD7g5avofhNyQIm0_yFLdrThtFM73s/s400/Uruguai+%2823%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Data da construção, século 18.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH-BTQbryXXwnzrGV6p4-cT6wA8OaRpw35Hyc6OsWij6PEMrBqQVwBBxj0tyJGRNTVXn6rQT_-Dk5Bs-aBCdwUCHs4qIx3TvUwA-wMsQ41xozrrTmTIx96VKEvC65S9H8ofXcKW6UrQcM/s1600/Uruguai+%2824%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504587143665372466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH-BTQbryXXwnzrGV6p4-cT6wA8OaRpw35Hyc6OsWij6PEMrBqQVwBBxj0tyJGRNTVXn6rQT_-Dk5Bs-aBCdwUCHs4qIx3TvUwA-wMsQ41xozrrTmTIx96VKEvC65S9H8ofXcKW6UrQcM/s400/Uruguai+%2824%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Cemitério ou Camposanto</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi422utdL9huO5t2PV_vLabIbHk1CCKrRnGnskWEuN4fbWyjdkyfaWwqVckrYOl7ie-JzmHsSIThWcCUaRA0YTfTAwMOz51HzAyxPwgBsninNgn9B6lnoIQo2hzuwajr86R4vVT2X6mTwp1/s1600/Dia+26+(25).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi422utdL9huO5t2PV_vLabIbHk1CCKrRnGnskWEuN4fbWyjdkyfaWwqVckrYOl7ie-JzmHsSIThWcCUaRA0YTfTAwMOz51HzAyxPwgBsninNgn9B6lnoIQo2hzuwajr86R4vVT2X6mTwp1/s320/Dia+26+(25).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Costa del Viajero</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQTKva7_UrxXV6vybD9WHcTS-Br086bH9jdNsUuDhRUNROlhwW4vI8PJpDgv_bpZZ0uCWACmmdGvzcED7K-rLfB1Dpk3PRselVzEi-20hQnHwRFjvwnPnDEijpR0QGDJSEiV_Uag8fYJs/s1600/Uruguai+%2828%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504588141455249650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQTKva7_UrxXV6vybD9WHcTS-Br086bH9jdNsUuDhRUNROlhwW4vI8PJpDgv_bpZZ0uCWACmmdGvzcED7K-rLfB1Dpk3PRselVzEi-20hQnHwRFjvwnPnDEijpR0QGDJSEiV_Uag8fYJs/s400/Uruguai+%2828%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Diferente raça bovina.</span><br />
<br />
</div>Após uma longa descida na volta para a Ruta 9, continuamos em direção à Punta del Diablo, no trevo de acesso perguntamos qual a distãncia para se chegar na praia e como eram apenas 5 km, não pensamos duas vezes e fomos conhecer o litoral uruguaio. Assim que aparecem as primeiras casas, surge também o magnífico Oceano Atlântico e sua imensidão. Conforme vamos nos aproximando notamos a distribuição diferente entre casas e terrenos que acabam quase invadindo a praia.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi11zgyZvIIptZrsd60f2VyHCnCOvIm-TGGrluOchHVTYpqYuU35r6BrWVoG8Xf78D_TIXfafqRaUSKM6nQuRzwjdb1FZYvn_TfsIImhylfHnAt9nW6hf5l79jFsgZnirJbXgXxMrt5RH4/s1600/Uruguai+%2835%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504588897082458274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi11zgyZvIIptZrsd60f2VyHCnCOvIm-TGGrluOchHVTYpqYuU35r6BrWVoG8Xf78D_TIXfafqRaUSKM6nQuRzwjdb1FZYvn_TfsIImhylfHnAt9nW6hf5l79jFsgZnirJbXgXxMrt5RH4/s400/Uruguai+%2835%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Punta del Diablo, placa no trevo de acesso.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJHzioAMAEH69GbBK6FyctKcyrvBCMLhOmgUmCg9SmUZhM8gdEIEUN8R8z8rkamAqHqaLW4UnzyP0xgktxcZCcO-f-LGHbrw-CpYd9N9bvsmNffuFr2hiwVs6g9uq0x4yfhj33KKueiAc/s1600/Uruguai+%2837%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504588898980373906" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJHzioAMAEH69GbBK6FyctKcyrvBCMLhOmgUmCg9SmUZhM8gdEIEUN8R8z8rkamAqHqaLW4UnzyP0xgktxcZCcO-f-LGHbrw-CpYd9N9bvsmNffuFr2hiwVs6g9uq0x4yfhj33KKueiAc/s400/Uruguai+%2837%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Primeira imagem da imensidão do mar.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0sig_olK6KBUETUUWHfAZ8qvMLoAz17x6LYFpDRM143mi9F7HAO3CvSNPBULbX8Xg8kHtXHbgWu9OdaaKjn_KdPHYjFOYYxpAho-oR37Qm5g1Rar6STvj78_KPU7AW9Nz-hVqatnKfQc/s1600/5.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504596916444229554" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0sig_olK6KBUETUUWHfAZ8qvMLoAz17x6LYFpDRM143mi9F7HAO3CvSNPBULbX8Xg8kHtXHbgWu9OdaaKjn_KdPHYjFOYYxpAho-oR37Qm5g1Rar6STvj78_KPU7AW9Nz-hVqatnKfQc/s400/5.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">As casas construídas quase dentro do mar.</span><br />
<br />
</div>Na praia começamos a caminhar entre a areia e pedras registrando a natureza em uma de suas mais belas formas. Marco caminha por outra direção para tirar suas fotos, quando se aproxima me diz que um senhor lhe disse que atrás daquelas pedras (me aponta a direção) existia um pinguim. Ambos hesitamos em comemorar a presença de um animal tão raro de ser visto no Brasil, seria brincadeira do morador? O pinguim ficaria parado esperando a nossa chegada? Sei que continuamos em direção as pedras, claro que estava levando a Victoria comigo. Fiz várias paradas para fotografar a beleza do lugar que já se mostrava encantador.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-Z1TWhm7Qo9Ur5xXmUCOH9HYVA5gC86_QRH-FvKYDTgbYIH0EslUOr08IJvTv26CYq9Rxr_s_lIbJK7U1N3UpCsAiXkCFnM0WVbTBwjFrHxrfN7KTipoE07lnSlsRG3wKViV4vDZyrI/s1600/Uruguai+%2838%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504590082007978674" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-Z1TWhm7Qo9Ur5xXmUCOH9HYVA5gC86_QRH-FvKYDTgbYIH0EslUOr08IJvTv26CYq9Rxr_s_lIbJK7U1N3UpCsAiXkCFnM0WVbTBwjFrHxrfN7KTipoE07lnSlsRG3wKViV4vDZyrI/s400/Uruguai+%2838%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">As guerreiras.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3hB3Rv7ZQkt_keCrt118iroLrRCseoLbzRLnEvRUuNQcJUtLytqupIWLzPpaKgeJjchDz_zcVU0_RdkcLWpNGrsITemgIzH7ytQ-6gMfHy8dgk3icDnNmVLOKPfczUlaD_z9GDC3T0Zw/s1600/4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504590085279751666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3hB3Rv7ZQkt_keCrt118iroLrRCseoLbzRLnEvRUuNQcJUtLytqupIWLzPpaKgeJjchDz_zcVU0_RdkcLWpNGrsITemgIzH7ytQ-6gMfHy8dgk3icDnNmVLOKPfczUlaD_z9GDC3T0Zw/s400/4.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Ao fundo o local onde estaria o pinguim.</span><br />
<br />
<span style="font-size: 85%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyUZfLQikepUO_fzhM5WZficC0ZOBdmhaTkcIaWQj0QmzwA4O2PGX7hg6aL1qCdFLrwsTwSdofqJqDfFX1BWnmhx7L7hPiV3wREX4BW3ibDvbetNEE_U8U-8bjCutuwFlsHPzGi5jgwVk/s1600/Uruguai+%2841%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504590091086566946" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyUZfLQikepUO_fzhM5WZficC0ZOBdmhaTkcIaWQj0QmzwA4O2PGX7hg6aL1qCdFLrwsTwSdofqJqDfFX1BWnmhx7L7hPiV3wREX4BW3ibDvbetNEE_U8U-8bjCutuwFlsHPzGi5jgwVk/s400/Uruguai+%2841%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></span><span style="font-size: 85%;">Gaivotas</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS8P2VYgd3_lORTk1hSa2S-_z-_B8oUOw5Z4wZXcGDkBP6Yer9y47OpYGEVja3GF6DgwhdaMcRvf1mHpKjY5kWTn6Tmy9rmkOch1nw48zDFFMzLFtvaw8wPmSq8JllC3pm_6-B2vB3LZ4/s1600/Uruguai+%2842%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504590092996715666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS8P2VYgd3_lORTk1hSa2S-_z-_B8oUOw5Z4wZXcGDkBP6Yer9y47OpYGEVja3GF6DgwhdaMcRvf1mHpKjY5kWTn6Tmy9rmkOch1nw48zDFFMzLFtvaw8wPmSq8JllC3pm_6-B2vB3LZ4/s400/Uruguai+%2842%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Ao lado do farol</span><br />
<br />
</div>Gaivotas fazem parte do cenário meio a fortes ondas que quebram próximas das pedras. Chego primeiro no local onde possivelmente estaria o pinguim e não vejo nada. Como a minha expectativa em vê-lo não era grande, desconfiado da informação recebida, não fico chateado de não encontra-lo e continuo apreciando o mar. Entre uma pedra e outra, a surpresa. Atônito com o encontro inusitado, era mesmo um pinguim e imediatamente tenho uma sensação indiscritível, mas muito boa. Logo aviso o Marco sobre a descoberta e me aproximo com cautela para evitar que fosse embora sem que o Marco visse com seus próprios olhos. Devagar tiro uma foto para a posteridade.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVoCrOcw-ITZidWxG3jEemFzaVPnVMeuTv2PKkbW8qXsOujM0Kg1hEFTAnKk0eIqeCEm_nMhyZxb2uWOTbr0AS8HJKWDehmcBNa_KZbfVBnoQJb4vzaLnzSHk_FOXi-rNDEQ4849Ju97Y/s1600/Uruguai+%2846%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504592096398099970" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVoCrOcw-ITZidWxG3jEemFzaVPnVMeuTv2PKkbW8qXsOujM0Kg1hEFTAnKk0eIqeCEm_nMhyZxb2uWOTbr0AS8HJKWDehmcBNa_KZbfVBnoQJb4vzaLnzSHk_FOXi-rNDEQ4849Ju97Y/s400/Uruguai+%2846%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Encontro inusitado e inesquecível</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_HmreaC7tmUjh3pM02-ZkKZMQy11KYI3Hzl1BUgwlARJm_ZK-AgsMNs8eFvq94X2se4WRuv0RBjAJUY8dCwnFfMejVHZNrO8wXVH5cCsqrK84CsVhTzFI_r7Kcwo6S6-FIYWtXObIzzM/s1600/Uruguai+%2848%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504593044374035970" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_HmreaC7tmUjh3pM02-ZkKZMQy11KYI3Hzl1BUgwlARJm_ZK-AgsMNs8eFvq94X2se4WRuv0RBjAJUY8dCwnFfMejVHZNrO8wXVH5cCsqrK84CsVhTzFI_r7Kcwo6S6-FIYWtXObIzzM/s400/Uruguai+%2848%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Pinguim</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O pinguim, um filhote possivelmente perdido dos demais membros da sua espécie, estava quase imóvel. Com a chegada do Marco nos aproximamos e esboçamos um carinho que logo é rejeitado, com paciência e cuidado insisto em passar a mão rapidamente, dessa vez não mostra reação contrária e tenho um momento único e inesquecível, não imaginava ter um encontro desse tipo tão cedo na minha vida e pra falar a verdade, nunca havia pensado sobre essa possibilidade, estava extremamente feliz, feliz com todas as letras e ainda sem acreditar no que estava vendo ao vivo e a cores.</div></div><div style="text-align: center;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv6DgPR8CJ3QcaT6w7UNoRbFKwKTkBEhNDxlQ0B-x_79VTsa2M7crjy9X5EqTY4DxNm28MWUgX8MgWoXV5TbAYFs3w74jY2Z8rrI_a5GWrqpHPHUgqfjq9M7tMUZYCxSa8usKG-1mXSo7S/s1600/Dia+26+(71).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv6DgPR8CJ3QcaT6w7UNoRbFKwKTkBEhNDxlQ0B-x_79VTsa2M7crjy9X5EqTY4DxNm28MWUgX8MgWoXV5TbAYFs3w74jY2Z8rrI_a5GWrqpHPHUgqfjq9M7tMUZYCxSa8usKG-1mXSo7S/s400/Dia+26+(71).JPG" width="300" /></a></div><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNqThkQPNOP_7wcx8hzsJ7rAxQjGQlImTox-TvOVtGB_Lc1hkpwK_edtcd5A8ZWpBBTHGD7_cCG1L9VGnaeAutNAViyyOEGI0xJKzgTwVPI3hmUOzOlboHdBZXzkRwZPMRR7KuHnIVsPk/s1600/Uruguai+%2849%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504593048898919730" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNqThkQPNOP_7wcx8hzsJ7rAxQjGQlImTox-TvOVtGB_Lc1hkpwK_edtcd5A8ZWpBBTHGD7_cCG1L9VGnaeAutNAViyyOEGI0xJKzgTwVPI3hmUOzOlboHdBZXzkRwZPMRR7KuHnIVsPk/s400/Uruguai+%2849%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Outro ângulo</span><br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMVR0ffaSTS0ZQkuIaX6VcAagVt4e6C0-vRl99wSDYoQH7RLx6cbgg9MHr7POJFDOQ6NSePqcNmuhyphenhyphenQdaH-NA105pJu7IxbuBTbXfR98ZwiuewiQM3FxVQeqTdBcQktM1XIE11NM3QhxuK/s1600/Dia+26+(70).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMVR0ffaSTS0ZQkuIaX6VcAagVt4e6C0-vRl99wSDYoQH7RLx6cbgg9MHr7POJFDOQ6NSePqcNmuhyphenhyphenQdaH-NA105pJu7IxbuBTbXfR98ZwiuewiQM3FxVQeqTdBcQktM1XIE11NM3QhxuK/s400/Dia+26+(70).JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Não é todo dia que encontramos um Pinguim pelo caminho...</td></tr>
</tbody></table><br />
</div>Registramos o pinguim por vários ângulos, fizemos uma filmagem e após alguns minutos de admiração voltamos para pegar as bicicletas deixadas entre as pedras. Uma família brasileira estava se dirigindo para o mesmo local onde estávamos e de repente um grito: "leão-marinho!". Voltamos na mesma hora pra conferir e para nossa felicidade que já não era pouca, avistamos um filhote de leão-marinho sobre uma enorme pedra que constantemente era molhada pelas fortes ondas. Não acreditava no que estava vendo de novo. Enquanto isso ele fazia pose para as fotos, coçava a orelha que provavelmente tinha entrado água, estava cheio de graça. No Uruguay eu esperava ver esse tipo de animal apenas em Cabo Polonio, mas para aumentar as surpresas do dia fomos presenteados pela natureza.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQTashgW7oH1LOqyUpc9hBLotnBX7uXOPGBtJ0c-a8JoipZ65vE8NZ2M9hi__T4_gmvmGAkwtJ-XpO3q6-xjwpXLt29EtS5rA2LY_Q2FSCrHmpb-WMnDG0FTsbT_9clIrFIp5K-f14LVI/s1600/Uruguai+%2855%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504595000603119906" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQTashgW7oH1LOqyUpc9hBLotnBX7uXOPGBtJ0c-a8JoipZ65vE8NZ2M9hi__T4_gmvmGAkwtJ-XpO3q6-xjwpXLt29EtS5rA2LY_Q2FSCrHmpb-WMnDG0FTsbT_9clIrFIp5K-f14LVI/s400/Uruguai+%2855%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Leão-marinho</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUCY2wRkEBhwEWvTYsJaQyMxry-6U2ErhQ4ghrxehvhkfQ91Eu3c8dXE2q27Zks1g422Eu0sNfLhA-L3HYalZx7wCaWt9GMSCPWL2KzKUTEuFm39hs1Yl5zKxDjbcmco-YAUOxpHc3HQw/s1600/Uruguai+%2858%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504594988648921106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUCY2wRkEBhwEWvTYsJaQyMxry-6U2ErhQ4ghrxehvhkfQ91Eu3c8dXE2q27Zks1g422Eu0sNfLhA-L3HYalZx7wCaWt9GMSCPWL2KzKUTEuFm39hs1Yl5zKxDjbcmco-YAUOxpHc3HQw/s400/Uruguai+%2858%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Fazendo pose</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8r2PATh3nc3vtmP59dNkdEigvWcLgWXGb1y-GDHNgiiOnYXeJWdJk6TUQJQdwGXMhXyxnpxTfYnvmC-nKl2BAa5231Dg3l0SK3T_La7QAIBew9oEcZ7MdpQNcAPH91GnxB21VR5dw4wE/s1600/Uruguai+%2857%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504594994851255874" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8r2PATh3nc3vtmP59dNkdEigvWcLgWXGb1y-GDHNgiiOnYXeJWdJk6TUQJQdwGXMhXyxnpxTfYnvmC-nKl2BAa5231Dg3l0SK3T_La7QAIBew9oEcZ7MdpQNcAPH91GnxB21VR5dw4wE/s400/Uruguai+%2857%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Entrou água, culpa da onda.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicV5icGfAqBIgAcoyp4bRQtYOeSzl7qvp_jsIs86HCKDrfNd8iyJi8tZy_5ctAVyocXgKzspBDFuWfjpkuzCVID-XbbkIdo0zQTMMU6Wg6C_USmhRJbk7XEatVDxFDN-Nh07Ov21pHpmQ/s1600/Uruguai+%2856%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504594996655750482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicV5icGfAqBIgAcoyp4bRQtYOeSzl7qvp_jsIs86HCKDrfNd8iyJi8tZy_5ctAVyocXgKzspBDFuWfjpkuzCVID-XbbkIdo0zQTMMU6Wg6C_USmhRJbk7XEatVDxFDN-Nh07Ov21pHpmQ/s400/Uruguai+%2856%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Leão-marinho em Punta del Diablo.</span><br />
<br />
</div>Após tamanha beleza, voltamos para a estrada, mais 5 km até a Ruta 9, nesta, seguir o máximo possível na direção de Cabo Polonio, lugar extremamente bonito, sobretudo, pela presença dos leões-marinhos que tornam o ambiente único na América do Sul. Fiquei sabendo de sua existência a partir do amigo e cicloturista Ricardo que em sua expedição, <a href="http://rodaamerica.blog.uol.com.br/">Roda América</a>, passou por lá e registrou suas belezas naturais que me deixaram curioso em conhecê-las.<br />
<br />
A Ruta 9 é inicialmente plana, predominando retas e poucas curvas, mas aos poucos algumas inclinações diferenciam o relevo, subidas e descidas moderadas configuram a estrada que contém excelente acostamento.<br />
<br />
Claro que pedalamos de noite também no Uruguay. E no escuro passamos por regiões pouco povoadas, rodovia sem muitas opções de parada e a fome já nos alertava para preparar a comida, independente do local. Mas resolvemos seguir. Não demora e estamos na entrada da cidade de Castillos, encontramos as placas indicando o caminho que deveríamos seguir, Aguas Dulces pela Ruta 16. Nos meus mapas após sair de Castillos ingressaríamos direto na Ruta 10, isso me fez ficar em dúvida sobre o caminho. Tarde da noite tivemos a sorte de encontrar um rapaz que esperava um ônibus no trevo, conversamos e nos explica que após a 16 surge a 10 em direção à Cabo Polonio. O jovem se estende na explicação e acaba nos confundindo um pouco com tantas informações.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLwik_5auP0Ugr66Gyi_AZKHODgVXO5NKz1cRwOSW3yPKgWlDiuyg8QC8upNmY7UYgOrTGMiYfNDBi9L2AEkw8y0uqE5hcf211RIdU7VytBEshIo-os7cP8jC0F7hWcTONsFilYpc5ws/s1600/Uruguai+%2866%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504598035920403170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLwik_5auP0Ugr66Gyi_AZKHODgVXO5NKz1cRwOSW3yPKgWlDiuyg8QC8upNmY7UYgOrTGMiYfNDBi9L2AEkw8y0uqE5hcf211RIdU7VytBEshIo-os7cP8jC0F7hWcTONsFilYpc5ws/s400/Uruguai+%2866%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Sentido Ruta 16</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH2D1ccWHe09k_yl6EbJmf3ej9ZQX-RrS9NrDRHnJeiTIm1FoibCv_X3tqf1NVy1Ng30Mu7UoRT6H89jUdPLcrCHUGi5GazBKISL3ok7TxUa0JtgFUq-DYt9Pur6NZLwDT7KRhfESy2as/s1600/Uruguai+%2870%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504598039580992290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH2D1ccWHe09k_yl6EbJmf3ej9ZQX-RrS9NrDRHnJeiTIm1FoibCv_X3tqf1NVy1Ng30Mu7UoRT6H89jUdPLcrCHUGi5GazBKISL3ok7TxUa0JtgFUq-DYt9Pur6NZLwDT7KRhfESy2as/s400/Uruguai+%2870%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Lua iluminando o caminho.</span><br />
<br />
</div>No fim, nos despedimos do rapaz e seguimos pela Ruta 16, sentido Aguas Dulces, cerca de 15 km de Castillos. A estrada agora era uma escuridão total, iluminação apenas da lua, aparentemente ninguém habitava os campos ao lado da rodovia. O frio era intenso e eu esperava ansiosamente por chegar em nosso destino, ficar um pouco mais aquecido e alimentado, estava morrendo de fome. A ruta 16 apresenta várias subidas, mas o trecho até Aguas Dulces é pequeno e logo chegamos na cidade.<br />
<br />
O jovem encontrado anteriormente nos disse a respeito de um camping na entrada do município, mas não saberia dizer se estava em funcionamento nessa época. Antes de chegarmos no camping indicado que aparentemente estava fechado, nos deparamos com um animal atravessando a pista, era uma espécie de marsupial noturno, parecido com um gambá que logo correu para a árvore mais próxima, Marco a fim de tirar uma foto do animal, deixa a bicicleta na pista e corre em sua direção, iluminado-o com o farol da bicicleta consegue um ótimo clique do bichinho que no mínimo deve ter se assustado com a movimentação.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKfBzHODRxElwryYwZIMs_jGUAmBLOh7-uS4j3QapHmvejbDMsrzZ1MqEKhPbhZ-_C2WEeP6JHkU3XdLLMAZPG2_6DELPtZY-fYG1vie0tzUFaex8z8pU9p2u2MUw-WHlk7mLDMez28a8/s1600/Uruguai+%2868%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504599846437596258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKfBzHODRxElwryYwZIMs_jGUAmBLOh7-uS4j3QapHmvejbDMsrzZ1MqEKhPbhZ-_C2WEeP6JHkU3XdLLMAZPG2_6DELPtZY-fYG1vie0tzUFaex8z8pU9p2u2MUw-WHlk7mLDMez28a8/s400/Uruguai+%2868%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marsupial noturno</span><br />
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</div>Seguimos pela pacata cidade. Assim que aparece as primeiras casas com seus extensos jardins, perfeitos para acampar, pergunto ao Marco se tem a manha de passar a noite em um desses locais, com sua resposta positiva me dirijo à primeira casa da rua, a intenção era simples, pedir autorização para acampar.<br />
<br />
Na casa, bato na porta da sala onde luzes e alguns sons indicavam a presença de pessoas. Alguém aparece na janela e logo ouço a pergunta; "quem é?" respondo; "Soy un brasileño viajando en bici y neces .." Quando então, o dono da casa abre a porta. Explico sobre a viagem e a primeira reação dele e de quem nos atende é sempre pensar, olhar e finalmente nos depositar um pouco de credibilidade em toda a história contada. Enfim, nos permitiu acampar em seu quintal.<br />
<br />
Era muito tarde, quase 11 horas da noite e não demoramos em estacionar as bicicletas no local permitido para acampar, quando o dono da casa, José e sua esposa aparecem novamente e ele diz que tem uma idéia melhor e pede para segui-lo. Era uma espécie de quarto de visitas, misturado com despensa que ficava na garagem nos fundos da casa, onde havia pia, cama, colchões, mesa e até mesmo banheiro. Um verdadeiro luxo para a ocasião. A mulher ainda nos pede desculpa pelo local não estar arrumado, ajeita algumas coisas e repete várias vezes que podemos utilizar o necessário.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeSrgm52IkIyEMTL_udQo2GszJhyphenhyphenPWIqZNrbnngy8h6_SETu7bZNCLbZIzZmq5dHMuxyYLO87K3cZbs3eLfMNVrwVJMqK55yXXcKWouiFpafETxqnO1X6TgxfwraFk7EZjcRdlF1tIIxM/s1600/Uruguai+%2869%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504599852608848066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeSrgm52IkIyEMTL_udQo2GszJhyphenhyphenPWIqZNrbnngy8h6_SETu7bZNCLbZIzZmq5dHMuxyYLO87K3cZbs3eLfMNVrwVJMqK55yXXcKWouiFpafETxqnO1X6TgxfwraFk7EZjcRdlF1tIIxM/s400/Uruguai+%2869%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Quarto de luxo</span></div>José nos explica sobre o caminho até Cabo Polonio e os horários de visitação do parque, nos diz sobre as belezas do lugar e que há poucos dias uma baleia foi avistada na região. Ficamos ainda mais seguros de que uma visita se fazia extremamente necessária em Cabo Polonio. Conversamos mais um pouco sobre a viagem e o casal nos deixa a vontade, desejando boa noite.<br />
<br />
Era muito mais do que esperávamos e eu particularmente não vou esquecer tamanha hospitalidade daquela família. Aproveitamos para fazer um jantar de verdade, na real era uma macarronada com os itens comprados em um pequeno mercado em Punta del Diablo; macarrão, sardinha, salame e molho de tomate, ficou uma delícia. E ainda jantamos na mesa, parece simples, mas só quem vive o dia-a-dia na estrada sabe o valor que determinadas coisas passam a ter. Lavamos a louça e fomos dormir, eu peguei um colchão de solteiro, coloquei no chão e o saco de dormir por cima e capotei. Marco fez o mesmo, mas em um colchão sobre a cama de casal.<br />
<br />
Acordamos cedo no dia seguinte para aproveitar o máximo do tempo para conhecer Cabo Polonio. Deixamos o quarto arrumado do jeito que encontramos e um bilhete agradecendo pela hospitalidade. Era cedo e possível que todos ainda estivessem dormindo. Saimos em direção à Cabo Polonio.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmORcFh2OoHiAY0nsqWqFjo7LpqNgnYNb8sajDvdlJTF0MNnEolNf_AqNkSGgbcux7nRPRK-HjkRBoHj4HfAXP5CNjMmudaT1c7j4RKT5_22lV9leo3Fc-1N7lBFmRaQK1y6QR6_wqwjo/s1600/Inverno.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504603141256234882" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmORcFh2OoHiAY0nsqWqFjo7LpqNgnYNb8sajDvdlJTF0MNnEolNf_AqNkSGgbcux7nRPRK-HjkRBoHj4HfAXP5CNjMmudaT1c7j4RKT5_22lV9leo3Fc-1N7lBFmRaQK1y6QR6_wqwjo/s400/Inverno.jpg" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Casa da família uruguaia</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_3nM7i7hGVmphb5ljZlbQu84vXuyDxiOypWz7bGEZOQu8Cbwfu0R0Tgt8_UagJg4o2eFdWPNFDBWjjwPwxS6iMTrgLg2nPJ2IEgs1yqXQOwRz3nlPMaEYI4PPBZGjvIAsakvumPVXUGI/s1600/Inverno+%281%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504603579485463362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_3nM7i7hGVmphb5ljZlbQu84vXuyDxiOypWz7bGEZOQu8Cbwfu0R0Tgt8_UagJg4o2eFdWPNFDBWjjwPwxS6iMTrgLg2nPJ2IEgs1yqXQOwRz3nlPMaEYI4PPBZGjvIAsakvumPVXUGI/s400/Inverno+%281%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">A porta da garagem onde passamos a noite. De manhã o frio me deixava todo encolhido.</span><br />
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</div>Logo na saída da cidade um trevo indica finalmente a Ruta 10, desejada e recomendada por amigos ciclistas por ser litorânea e mais plana do que a Ruta 9. No caminho vamos encontrando paisagens com ovelhas que pastavam meio a centenas de butías pelos extensos campos onde algumas áreas se encontravam alagadas. Pássaros também foram apreciados nos quilômetros até as proximidades de Valizas, local onde passamos por uma estreita ponte sobre um rio que certamente fazia ligação com o mar. O ambiente calmo indicava um vilarejo de pescadores.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJM-D6oapvN_kFilbXMD0xHsFD8QA81uqwGtgj4q9-AIRPanFQEWFSPnbdKGSa9O0nAHY6eHVk6tAFHYmArZ3hlXE8_HTfj0ncGx9-cxv_HS9ZV6CRSIl6Sni9ieCJoMZ1b95xRT-IvAI/s1600/Inverno+%283%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504604900339629842" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJM-D6oapvN_kFilbXMD0xHsFD8QA81uqwGtgj4q9-AIRPanFQEWFSPnbdKGSa9O0nAHY6eHVk6tAFHYmArZ3hlXE8_HTfj0ncGx9-cxv_HS9ZV6CRSIl6Sni9ieCJoMZ1b95xRT-IvAI/s400/Inverno+%283%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Fauna</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXUQx17zJgXpRHVz0cf7ujvbem2qC7_d6YZQAexO4qRlFCLxf-F49MLDBhMttWL92byhXQSbE9WCZlioHwmjuwomfivVBTXzQaRxGAjx97T-b_sYjslXZu-kgAZ8Vgtdhk_CSW17DxRk/s1600/Inverno+%284%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504604905962743810" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXUQx17zJgXpRHVz0cf7ujvbem2qC7_d6YZQAexO4qRlFCLxf-F49MLDBhMttWL92byhXQSbE9WCZlioHwmjuwomfivVBTXzQaRxGAjx97T-b_sYjslXZu-kgAZ8Vgtdhk_CSW17DxRk/s400/Inverno+%284%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Flora</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFqXEyn6LBgqVlfhgV-FL0iWEATTT5MULGnK7K4XAQV4qIdjhRk4ieOOJ8HCUmscrSIJMxH3CnRB03ys2Ii9ZlvYpDstz7R7UcGuQsxA4rM0HtRZO5woD_N26svzxSOWq8MkkE1qWwB-Rt/s1600/Dia+27+(88).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFqXEyn6LBgqVlfhgV-FL0iWEATTT5MULGnK7K4XAQV4qIdjhRk4ieOOJ8HCUmscrSIJMxH3CnRB03ys2Ii9ZlvYpDstz7R7UcGuQsxA4rM0HtRZO5woD_N26svzxSOWq8MkkE1qWwB-Rt/s400/Dia+27+(88).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Ponte com passagem para apenas um veículo.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg96ihQiwM-4lK8L9TP0h0e9EPv2tjSdEGNrpR-ZKtkuIGGACQjN39kz2Eat6_G_vRszRYVgaRsZAYNU0IsOu2U2TTOkHX7DroutM7h51hVU51TW6wepNbhZvj6Az8EMA9oMf53pHO1SFA/s1600/Inverno+%287%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504604913756963986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg96ihQiwM-4lK8L9TP0h0e9EPv2tjSdEGNrpR-ZKtkuIGGACQjN39kz2Eat6_G_vRszRYVgaRsZAYNU0IsOu2U2TTOkHX7DroutM7h51hVU51TW6wepNbhZvj6Az8EMA9oMf53pHO1SFA/s400/Inverno+%287%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Vilarejo de pescadores</span><br />
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</div>Dez minutos após passar a ponte, finalmente estamos em Cabo Polonio, avançamos um pouco e surge ao lado esquerdo da estrada o local que faz o transporte até a praia. Nos dirigimos à bilheteria e um homem nos explicou sobre os horários, o próximo tinha saída marcada para às 11 horas, retornando meio dia e às 2 da tarde. Compramos o bilhete, 150 pesos uruguaios, ou seja, 15 reais, incluindo ida e volta. Deixamos as bicicletas encostadas ao lado da bilheteria onde o funcionário disse ser seguro e não ter problema pois sempre estariam sendo vigiadas.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1yPCg_a48dHtAMTHSpNUckUQR923bWr3fFTVf9YGVCxncX0WV54LybzgjrCcHbSTsD9SRTXwX2TnpyPlD3R0NuR38uE4LeeaYSWxJ9ZDggEMos63fhwBQTRBimYyeYcOIQncunA4y4cAG/s1600/Dia+27+(92).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1yPCg_a48dHtAMTHSpNUckUQR923bWr3fFTVf9YGVCxncX0WV54LybzgjrCcHbSTsD9SRTXwX2TnpyPlD3R0NuR38uE4LeeaYSWxJ9ZDggEMos63fhwBQTRBimYyeYcOIQncunA4y4cAG/s320/Dia+27+(92).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Finalmente em Cabo Polonio</span></div>Logo o veículo 4x4 aparece e subimos, o motorista nos avisa que é possível ir sentado no alto do Safari Express, nome estampado na lataria. A aventura estava começando. O transporte através de um 4x4 se faz necessário em razão do caminho marcado pelas dunas, trilhas mostram a direção a seguir. No alto, vamos curtindo o visual meio a muita risada, temos que segurar firme para não cair, balança demais até chegar na praia, mas achamos tudo interessante e estávamos nos divertindo muito.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixdpNV6KYSyF4QfZHLu86wLdf3GzOCi2LT05Brd_kMKxfmSKz168gS8acJdlirZfGRLVW_YMMbkQpognS2_Qvo21u9hXE_iPuA2iqpNh_HWNBNbTrmh68344zYccrWTxuAVXxDiynqchc/s1600/Inverno+%2814%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504608806872825266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixdpNV6KYSyF4QfZHLu86wLdf3GzOCi2LT05Brd_kMKxfmSKz168gS8acJdlirZfGRLVW_YMMbkQpognS2_Qvo21u9hXE_iPuA2iqpNh_HWNBNbTrmh68344zYccrWTxuAVXxDiynqchc/s400/Inverno+%2814%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Safari Express 4x4<br />
</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcwWhqXrb2-cjukWnUx-OC6vJuwkmPRlmXIH0y3oJLFiGmNUBcvvtXl7gYqrypdj9HEKxPTwZB8k6F9G_6DBmR5cxyBMfvtlzdSHujG9EuTTwQVOgekD8x_5ONNgYBd0pomTMmVBby_CA/s1600/Inverno+%2815%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504608809451968274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcwWhqXrb2-cjukWnUx-OC6vJuwkmPRlmXIH0y3oJLFiGmNUBcvvtXl7gYqrypdj9HEKxPTwZB8k6F9G_6DBmR5cxyBMfvtlzdSHujG9EuTTwQVOgekD8x_5ONNgYBd0pomTMmVBby_CA/s400/Inverno+%2815%29.JPG" style="height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Curtindo o visual</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidhULsS9qHAZqoBMBmAQ3nEehUAXJsZmqUka5bPZ3CgnqrVjNBGPr1CoMV5F80VM9HaSnx-5OVf1oJZRyeP3SALnQTR2eNCQ83Zwa9owokbys6ghFNtrGyXoZ63V-hdzG-FqBPSRrhk3A/s1600/Inverno+%2816%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504608813801999778" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidhULsS9qHAZqoBMBmAQ3nEehUAXJsZmqUka5bPZ3CgnqrVjNBGPr1CoMV5F80VM9HaSnx-5OVf1oJZRyeP3SALnQTR2eNCQ83Zwa9owokbys6ghFNtrGyXoZ63V-hdzG-FqBPSRrhk3A/s400/Inverno+%2816%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Caminho entre as dunas</span><br />
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</div>Em alguns minutos estamos na praia, mas o passeio no 4x4 ainda não chegara ao fim, andamos um bom trecho e avistamos o farol no horizonte. Meia hora depois de embarcarmos no safári ele nos deixa no centro do pequeno vilarejo, próximo ao farol. Ele voltaria às 12 e 14 horas, resolvemos regressar na segundo opção, assim o tempo para conhecer o local seria maior.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1-d7eHg7Yxm2_g5UmW53eAJhYXN6UdzofVC0poD3JC7nHcSfQvliokw7vj1YhRQpVLSqiHk_XfTLak1ycKysvY6PDHsbfoXhbZDEYzmaMHY2X8DvJvv0_QyUTPGMAPSyuoCWy7EhOIkk/s1600/Inverno+%2818%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504610238443880546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1-d7eHg7Yxm2_g5UmW53eAJhYXN6UdzofVC0poD3JC7nHcSfQvliokw7vj1YhRQpVLSqiHk_XfTLak1ycKysvY6PDHsbfoXhbZDEYzmaMHY2X8DvJvv0_QyUTPGMAPSyuoCWy7EhOIkk/s400/Inverno+%2818%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Visão de Cabo Polonio no alto do Safari Express</span><br />
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</div><a href="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/uruguai/cabo-polonio.php">Cabo Polonio</a> é um lugar inópisto, poucas pessoas moram fixamente no vilarejo, sobretudo, pescadores, artesãos e funcionários do farol. Mas sua paisagem singular dá um ar naturalista ao ambiente. "A peculiar geografia é o segredo que garante a preservação da natureza, além de embalar a vida dos moradores." O local ainda carece de energia elétrica e água encanada. Para além disso, Cabo Polonio é conhecido por ter uma das maiores colônias de leões-marinhos do mundo, essa era a principal razão da nossa visita.<br />
<br />
Vamos caminhando pela praia onde aos poucos rochas, gaivotas e crustáceos vão aparecendo. Encontramos um casal da França, trocamos algumas palavras e tivemos a notícia que a menos de uma hora um leão-marinho tinha sido visto naquelas proximidades. Continuamos caminhando na intenção de encontra-los, andamos, andamos e nada.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0SbOd8gr53g_HaPxl5FNPWdRT9fyHD6AASn0Zqnue2esDqMkImC0yGE0ecEYuT5ShRiL9PNgj13wGmfV82rGC1MgWpraDR-skQIquoXNG8UHny5nvsZhTy7LWoXu56vYcafa_tKuWTgE/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504612828776988098" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0SbOd8gr53g_HaPxl5FNPWdRT9fyHD6AASn0Zqnue2esDqMkImC0yGE0ecEYuT5ShRiL9PNgj13wGmfV82rGC1MgWpraDR-skQIquoXNG8UHny5nvsZhTy7LWoXu56vYcafa_tKuWTgE/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Caminhada pelas praias de Cabo Polonio</span></div>Enquanto isso, vamos apreciando a natureza, as aves, o mar e toda a vida presente no ambiente. Encontramos pinguins também, porém esses estavam sem vida. Um filhote de leão-marinho também morto. Curtindo o visual, avançamos nas proximidades do farol que "orienta os navegadores da região", muitas são as rochas entre o mar e a areia, algumas muito altas por sinal.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvl5NtjdQvE0cz_RQlc0htzrQ8Sces0OReAFoE2mlMJSk5Ao39P8LD4b3CuQgEuxlkZwplqH47mnHpde52o3CFnGDCu0uLaHd-z0GnyNmVLxfg89HlSyixsXfFFA_rV4pvv8B5ZTTIat0/s1600/Inverno+%2845%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504612828891417858" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvl5NtjdQvE0cz_RQlc0htzrQ8Sces0OReAFoE2mlMJSk5Ao39P8LD4b3CuQgEuxlkZwplqH47mnHpde52o3CFnGDCu0uLaHd-z0GnyNmVLxfg89HlSyixsXfFFA_rV4pvv8B5ZTTIat0/s400/Inverno+%2845%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Registrando as belezas da natureza</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4p0oHe4X6K-NGCUa44Wh0p4ygV3ca7pR2EY7QO7NuEdqsrckN2fdCRW4h5WcwZGydldKBSc5iq5cAQdsuxWsRLvkUTMl48D0DOT85sIaaLOlwxQGdK0_ejRz4OH3yU-sJmagDXBOVjPv/s1600/Dia+27+(117).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4p0oHe4X6K-NGCUa44Wh0p4ygV3ca7pR2EY7QO7NuEdqsrckN2fdCRW4h5WcwZGydldKBSc5iq5cAQdsuxWsRLvkUTMl48D0DOT85sIaaLOlwxQGdK0_ejRz4OH3yU-sJmagDXBOVjPv/s400/Dia+27+(117).JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Curtindo o visual, ao fundo o farol de Cabo Polonio</span><br />
<br />
</div>Após subir uma dessas pedras, surpresa, dezenas de leões-marinhos descansam sobre uma extensa área rochosa, são vários e de todos os tamanhos. Eles fogem das águas geladas da Antártida e repousam na região. Ficamos minutos observando o banho de sol sobre as rochas, o som de alguns inquietos, entre eles o macho da turma que diferente pelo seu tamanho se mostrava imponente diante o grupo. Poucos arriscavam um mergulho no mar enquanto a maioria descansava.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs_U25MxqWlEiD1ewTWwXGIpmfztB3BpkFVqyim8bXpv7dGpySzktYajaV_y4q08lrwd9Oq6eOYFzsYOOJVM8Qlc7-y_LaLwrjCymZnQ7rijtbZh8N9eZD_v9Ae98nKBNthz2Fbf7Uieg/s1600/3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504614533694525042" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs_U25MxqWlEiD1ewTWwXGIpmfztB3BpkFVqyim8bXpv7dGpySzktYajaV_y4q08lrwd9Oq6eOYFzsYOOJVM8Qlc7-y_LaLwrjCymZnQ7rijtbZh8N9eZD_v9Ae98nKBNthz2Fbf7Uieg/s400/3.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;">Dezenas de leões-marinhos<br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMGMykc-epjTJV9Nd8RqMkD5k_tfuVwJetqglnypCF6DKuIb6Ow2RqtjWu6Ir_tpFzW3lhitsP4tgqElRgriR6tRu_ZBvdUkmbAA_0EWsr2JqaLS7IzwuwI2Mb4Rxv2-Wrarj9i7xGyS4/s1600/4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504614536958021602" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMGMykc-epjTJV9Nd8RqMkD5k_tfuVwJetqglnypCF6DKuIb6Ow2RqtjWu6Ir_tpFzW3lhitsP4tgqElRgriR6tRu_ZBvdUkmbAA_0EWsr2JqaLS7IzwuwI2Mb4Rxv2-Wrarj9i7xGyS4/s400/4.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">O maior é o macho, imponente.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGdrtjE3KlX6mLoajcNjjJix9m-FhqF3UhddsbMWDVRHW0efyRLobXeVl3RIy3Ll_Wqys0YBNQfo_kdxYQGm5Q7gSXmr7p3BMOgB3n3-m6RSvUfupUMo3nkel-50RX5q09AgWVxx1kR48/s1600/Inverno+%2863%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504614783598150210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGdrtjE3KlX6mLoajcNjjJix9m-FhqF3UhddsbMWDVRHW0efyRLobXeVl3RIy3Ll_Wqys0YBNQfo_kdxYQGm5Q7gSXmr7p3BMOgB3n3-m6RSvUfupUMo3nkel-50RX5q09AgWVxx1kR48/s400/Inverno+%2863%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Carinho</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidvVMbIU1pNaIFe4V5S5dzadsSYQz1E37otw5w2dUR7hfxZZb7U4Z-pTmFGGNX5qTCHgrKIFt6IvCg63PA5hne6r_n89jmfv3NCsiczkeukFBUDlwXoHDd29WbAnb0bADjqnQuf_icPw4/s1600/Inverno+%2868%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504614544605273378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidvVMbIU1pNaIFe4V5S5dzadsSYQz1E37otw5w2dUR7hfxZZb7U4Z-pTmFGGNX5qTCHgrKIFt6IvCg63PA5hne6r_n89jmfv3NCsiczkeukFBUDlwXoHDd29WbAnb0bADjqnQuf_icPw4/s400/Inverno+%2868%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Poucos arriscam um mergulho.</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaA0_uGadAvxnbjV6SfevE-D7uVmCWRE4Zw97XIHUvE8wNZlDyHeZ6MI1-xaF0zKbzALVJ0hXNk3XZTvOOObIvCcK_1N91I5yndeUzlVRox8BHTQNSLRHUFgIgbmClFkRnXra0VGPEk259/s1600/Dia+27+(148).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaA0_uGadAvxnbjV6SfevE-D7uVmCWRE4Zw97XIHUvE8wNZlDyHeZ6MI1-xaF0zKbzALVJ0hXNk3XZTvOOObIvCcK_1N91I5yndeUzlVRox8BHTQNSLRHUFgIgbmClFkRnXra0VGPEk259/s400/Dia+27+(148).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Colônia de leões-marinhos</span><br />
<br />
</div>Estava feliz em presenciar esses animais diante de tal natureza com meus próprios olhos. Após esse encontro, resolvemos subir o farol, aberto ao público, o custo da entrada é de R$1,50. Subimos os degraus até atingirmos os 40 metros de altura. Um funcionário nos acompanhou até o topo. No alto a visão é sensacional, sendo possível ver todo o vilarejo, as praias, ilhas e principalmente os leões-marinhos de um outro ângulo.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzTVIYXFoQuHwmiyjpPyr8ieyLgehtWrqVOkEIB-pduLBhvdmpKn4gv7VI3nG7PdpEd5Jh5-UcX7uq6UfZHPp-g__HUmdHXsmGnvshZEx-P4ra7wT0B_UGqBjmE6X-NpAle7jSUhFAqc8/s1600/5.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504616150076213266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzTVIYXFoQuHwmiyjpPyr8ieyLgehtWrqVOkEIB-pduLBhvdmpKn4gv7VI3nG7PdpEd5Jh5-UcX7uq6UfZHPp-g__HUmdHXsmGnvshZEx-P4ra7wT0B_UGqBjmE6X-NpAle7jSUhFAqc8/s400/5.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">O pequeno vilarejo de Cabo Polonio</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-vqeU8GbDSUXBqIFgEl0gJpBJ6L2XBRoauJNXL4p6Q4gtl3Vwr1UTsc8wi0G7184BkjxKijrvRGm3TIx04TRvT2voiPaYRil7D1JDcQZClp_NN4k-lf4ndG93SBO4AjXuV8VxQLXINvg/s1600/Inverno+%2870%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504616154441317650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-vqeU8GbDSUXBqIFgEl0gJpBJ6L2XBRoauJNXL4p6Q4gtl3Vwr1UTsc8wi0G7184BkjxKijrvRGm3TIx04TRvT2voiPaYRil7D1JDcQZClp_NN4k-lf4ndG93SBO4AjXuV8VxQLXINvg/s400/Inverno+%2870%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Ondas</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7GdBkFXe3FgHgmIdbRbVFcbWxrF7egNbxiCuVC_mTVjawvcGJH8CFChuaUTjxgL5LdTqknnl1CGvKkLDIkLBUbNKcwlIPnSTLexjjB4B5tNI8lvOG4G5s10QaTYLggmGIfaEBSakPZO8/s1600/6.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504616168953180418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7GdBkFXe3FgHgmIdbRbVFcbWxrF7egNbxiCuVC_mTVjawvcGJH8CFChuaUTjxgL5LdTqknnl1CGvKkLDIkLBUbNKcwlIPnSTLexjjB4B5tNI8lvOG4G5s10QaTYLggmGIfaEBSakPZO8/s400/6.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">As ilhas</span><br />
<br />
</div>Nos dirigimos para a rua principal do povoado onde se encontra o comércio local, em um pequeno mercado, compramos pão, queijo, presunto e refrigerante para almoçarmos. Marco com muita fome, comeu enquanto esperava o safári que nos levaria de volta. Com as bolachas que levei, estava sem muita fome e resolvi comer depois.<br />
<br />
Estávamos deixando esse maravilhoso lugar que merece um retorno com certeza. E fica aqui minha recomendação pra você que está visitando o Uruguay, não deixe de conhecer Cabo Polonio. Na volta, diferente da ida quando tinha apenas Marco e eu no caminhão, agora outros turistas e seus mochilões faziam parte dos passageiros. Todos, incluindo a gente, estavam na parte de baixo do veículo.<br />
<br />
Na chegada pegamos nossas bicicletas e seguimos com a sensação de que a viagem estava sendo perfeita e diante da disponibilidade de tempo, conhecendo o que nos era permitido. Assim seguimos pela Ruta 10, sentido La Paloma. Antes, nos deparamos com um túnel natural, formado por enormes árvores que cobriam a estrada por alguns metros nas proximidades de Antoniopolis. Em La Paloma, pedimos informações sobre a possibilidade de seguir para Punta del Este pela Ruta 10. A resposta foi o que imaginávamos a partir das dicas do jovem lá no trevo de Castillos, não seria possível seguir pela 10, teríamos mesmo que seguir pela Ruta 15 rumo a Rocha.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiYu7KqX1LyeRdpG9UTzSgbRsvLJnqqGarX1p5_PDES5nhLmfAOiLw1In0vwlnOLBpjrqtOPTanHsVMjv2Rx7gSKhwpqEbvfpPZWHYF3ni1F5dm1ShUQtSbgdYJq-UwOFNYNSny55H3ZE/s1600/Inverno+%2881%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504618811134017666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiYu7KqX1LyeRdpG9UTzSgbRsvLJnqqGarX1p5_PDES5nhLmfAOiLw1In0vwlnOLBpjrqtOPTanHsVMjv2Rx7gSKhwpqEbvfpPZWHYF3ni1F5dm1ShUQtSbgdYJq-UwOFNYNSny55H3ZE/s400/Inverno+%2881%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Túnel natural</span><br />
</div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimEWLmRXbZapH70Pp0pScgEQFJd4p7d2BG-GyG6AeExt36GWSv9P4eT5MNA5JjsqKYnekwWv9yEkTn1yy_dWzhmrcTfKbvCgcxRO6z8PavlSpELvYxOMyqSfwVtSgEjpZiHuUZh68nXZVG/s1600/Dia+27+(180).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimEWLmRXbZapH70Pp0pScgEQFJd4p7d2BG-GyG6AeExt36GWSv9P4eT5MNA5JjsqKYnekwWv9yEkTn1yy_dWzhmrcTfKbvCgcxRO6z8PavlSpELvYxOMyqSfwVtSgEjpZiHuUZh68nXZVG/s320/Dia+27+(180).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Ruta 10 - Antoniopolis</span><br />
<br />
</div>Desse modo deixamos a Ruta 10 para trás e começamos a pedalar pela 15, sobe e desce com acostamento não muito bom, mas sem maiores problemas. Meu almoço foi feito só por volta das 6 horas da noite quando paramos na beira da estrada e fizemos nosso lanche diante de um belo pôr-do-sol. Pretensão era chegar em Piriapolis, pedalando madrugada a dentro, foi esse o combinado para que pudéssemos visitar Cabo Polonio sem comprometer o roteiro.<br />
<br />
O frio era intenso quando chegamos em Rocha, paramos em um posto Esso pois o Marco precisava ligar para casa, seu último contato havia sido no Chuí. Após a ligação, fica mais tranquilo e sugere que paremos na cidade para pernoitar. Isso implicava chegar em Montevideo em quatro dias, um a mais do que o planejado. Aceito a sugestão e paramos no Hotel Quarahy às margens da Ruta 9, sim, voltamos pra essa rodovia em Rocha. O hotel é simples e a diária sai pouco mais de 20 reais. Ao lado, compramos algumas coisas no Supermercado Ruta 9, estabelecimento bem completo com várias opções de produtos. Na falta de macarrão instantâneo, comprei 1kg de macarrão, sardinha, atum e molho de tomate. Uma comida com mais sustância.<br />
<br />
No dia seguinte, seguimos pela Ruta 9 sem um destino certo, na verdade a pretensão era chegar em Piriapolis, mas ainda não sabíamos por qual caminho. Em La Paloma um senhor nos avisou que no km 187 haveria uma entrada que nos levaria para a Ruta 10. E realmente na quilometragem indicada apareceram as placas indicando El Caracol e Laguna Garzon, esta última seria atravessada por balsa.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmyCE9IgeGz7bGZG9vY42pf94yWDoaTrHH3EL5Y-Fm43h_CVNPj-jVfj_NEdwDHBFSLR4ldaIh4UPtS9vUlRqkaKK8TqqaU_YQYAA4hwScvFxaAVV57xKQsiDa5PRPZnXY3XlqIfzpZiQ/s1600/inverno+%285%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504620863193037602" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmyCE9IgeGz7bGZG9vY42pf94yWDoaTrHH3EL5Y-Fm43h_CVNPj-jVfj_NEdwDHBFSLR4ldaIh4UPtS9vUlRqkaKK8TqqaU_YQYAA4hwScvFxaAVV57xKQsiDa5PRPZnXY3XlqIfzpZiQ/s400/inverno+%285%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Ruta 9. km 187, acesso alternativo para a Ruta 10.</span><br />
<br />
</div>Tinha uma questão, esse caminho alternativo era estrada de terra. Marco aceitou o desafio e seguimos, afinal, a Ruta 10 estava a pouco mais de dez quilômetros. Conversei com o Marco sobre a falta de conhecimento a respeito das condições da estrada até Punta del Este, mesmo assim estávamos dispostos a encarar o que viesse pela frente.<br />
<br />
Saindo da Ruta 9 você vai encontrar um trecho de terra com longas subidas, existem pedras na estrada mas nada que ameace perigo de furar o pneu. Dez, quinze quilômetros depois você vai chegar na Ruta 10, não haverá nenhuma placa informando quando você estara em tal rodovia. Mas vai aparecer duas placas, siga para a direita, sentido Laguna Garzon, El Caracol. Ao fundo observa-se o mar. Dobrando a direita você esta na Ruta 10, percorrendo mais uns 10 km você chega ao balneário El Caracol e mais uns 5km na balsa que atravessa Laguna Garzon. Todo esse trecho de aproximadamente, 25, 30 km é realizado em estrada de terra. Após o ingresso na Ruta 10 a estrada é plana, ao lado do mar e continua com pouca presença de veículos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdKXqtcpdqtF2DI7DgdmFL8vCC0wbPD_yI9q_uTxVnQCds0xcybW7vK6iT8NQB_neMtBmAhLECMVXz8aaQAGdZKh_QDaZyiNj4r53eqogoKfzLooZiEFaU1Qhyphenhyphenxd9N6cVuWU0t2fZT2y8P/s1600/Dia+28+(61).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdKXqtcpdqtF2DI7DgdmFL8vCC0wbPD_yI9q_uTxVnQCds0xcybW7vK6iT8NQB_neMtBmAhLECMVXz8aaQAGdZKh_QDaZyiNj4r53eqogoKfzLooZiEFaU1Qhyphenhyphenxd9N6cVuWU0t2fZT2y8P/s320/Dia+28+(61).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Uma das subidas no caminho para a Ruta 10.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdAV6vfFM9wb6tpoyBlNxQcACcY60ImHqQQJ246ebLMD8KqDQhtXG_UMBCiEf7GLaGDdHREypQpIggvNVXHLDu7faSZvNADKj1C54vRrWHHtUbOw4yHvuMm2a2WWX_HKuNkamjlscuMY/s1600/inverno+%2812%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504622114586203490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdAV6vfFM9wb6tpoyBlNxQcACcY60ImHqQQJ246ebLMD8KqDQhtXG_UMBCiEf7GLaGDdHREypQpIggvNVXHLDu7faSZvNADKj1C54vRrWHHtUbOw4yHvuMm2a2WWX_HKuNkamjlscuMY/s400/inverno+%2812%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Chegando na Ruta 10, sentido El Caracol para chegar em Punta del Este. Observa-se o mar ao fundo.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH2W7EfiUDFlPKjn5mDkYv4hGtR0dJNyQECSbGV0Ky2y8Z8YAfjMw5fakUiLp-0m_bL5vMyS-EfWm9qRUfmzQqfbA9TEmDWsRxa44mWsdVPajB_RWAIGukw6IlLG1CfsW7QG93AAIGiAQ/s1600/inverno+%2844%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504715122189690210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH2W7EfiUDFlPKjn5mDkYv4hGtR0dJNyQECSbGV0Ky2y8Z8YAfjMw5fakUiLp-0m_bL5vMyS-EfWm9qRUfmzQqfbA9TEmDWsRxa44mWsdVPajB_RWAIGukw6IlLG1CfsW7QG93AAIGiAQ/s400/inverno+%2844%29.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Marco pedalando na Ruta 10 ao lado do mar.</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAQ8pVdCug4Xl8bYlYlaZIc_ebZ8dm-i99PYxHvFadj2rV2ABKoeM2_fhVOZJwUtQysD-r3CvwjKJv2jS9DsuOJqYna6tSjI0FxcNeH00vDTvRh5mGdiNarsHlch8pc974DUidmBUxr7Q/s1600/inverno+%2818%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504625192622859378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAQ8pVdCug4Xl8bYlYlaZIc_ebZ8dm-i99PYxHvFadj2rV2ABKoeM2_fhVOZJwUtQysD-r3CvwjKJv2jS9DsuOJqYna6tSjI0FxcNeH00vDTvRh5mGdiNarsHlch8pc974DUidmBUxr7Q/s400/inverno+%2818%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Balsa em Laguna Garzon</span><br />
<br />
</div>O serviço para atravessar a Laguna é gratuito, rapidamente se faz a travessia. Descendo da balsa o asfalto retorna e a próxima cidade é José Ignacio, casas luxuosas beira-mar surgem na paisagem que também tem o imenso oceano como companhia. O vento contra limita nosso avanço em um ritmo maior. Na falta de um restaurante pelo caminho, decidimos parar em uma garagem na frente dessas casas beira-mar que aparentemente estava sem ninguém, depois um senhor apareceu, mas preparamos o almoço sem problema. Na saída, o caseiro ao ver a bandeira do Brasil no meu alforje questiona de qual lugar estávamos vindo. Respondemos e fizemos questão de ressaltar que deixamos o ambiente em que almoçamos limpo.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_MDH9FdeXya0CcTUVb8WuKtK42d2VbwiERUUjg-i2ZzhRjdO9OZ5eTIlVjlf68Lkenlf-kHAfQVNjOWa5VeekahLKPO74UKOUfKMgSR62fgqEITXz2kZOyos0_xoL92H6s2RLJ9ni9QU/s1600/inverno+%2823%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504628927486874386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_MDH9FdeXya0CcTUVb8WuKtK42d2VbwiERUUjg-i2ZzhRjdO9OZ5eTIlVjlf68Lkenlf-kHAfQVNjOWa5VeekahLKPO74UKOUfKMgSR62fgqEITXz2kZOyos0_xoL92H6s2RLJ9ni9QU/s400/inverno+%2823%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Almoço em uma garagem às margens da Ruta 10</span><br />
<br />
</div>Seguimos costeando o mar e logo aparece La Barra com casas ainda mais luxuosas, não demora e atravessamos uma ponte toda ondulada e estamos em Punta del Este com seus grandiosos prédios, hotéis e cassinos. Vamos pedalando pela ciclovia. Estava curioso para saber se era o caminho certo para um dos mais famosos pontos turísticos da cidade; La Mano, obra do chileno Mario Irrazábal, cinco dedos saindo da areia, representando "a presença do homem surgindo na natureza", na visão do artista e que se encontra na Praia Brava. Alguns quilômetros depois, finalmente estamos diante de La Mano, lugar disputado para tirar uma foto, registramos o momento, conversamos com algumas pessoas, incluindo brasileiros, não raros de se encontrar no país, sobretudo em Punta del Este. Muitas pessoas nos disseram antes da viagem que a cidade não era das mais acolhedoras, contudo, não tenho do que me queixar, todos, inclusive a quem pedimos informações, foram bem simpáticos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJzGPOthDh_TgQrcbg5oBESP40W8IEIB51rbtYqSJvZPtdy1RD2DJo0arlZuY0wkxaf7VqC5XexSmiFwpg9OmaLspv1mV6FC1i9hz4JkvLc_a3sK5-oc05fenqdnYtWUBp7bXzZnO1-WA/s1600/inverno+%2828%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504629957282142786" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJzGPOthDh_TgQrcbg5oBESP40W8IEIB51rbtYqSJvZPtdy1RD2DJo0arlZuY0wkxaf7VqC5XexSmiFwpg9OmaLspv1mV6FC1i9hz4JkvLc_a3sK5-oc05fenqdnYtWUBp7bXzZnO1-WA/s400/inverno+%2828%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Punta del Este ao fundo</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9XIOO1JYGwyM87q569TZ1qAXD3pRln167WW83txCiv7LZr9sIt9vPt0nzkZ4Nz8OeaVjbHAn4jSCjlKVg99mg9tVhOIsqkV2sg54_CvT_ET5KSTWpgIkRFxqcyZw1tRXjQn6uVDeXoWU/s1600/inverno+%2829%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504629962963666786" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9XIOO1JYGwyM87q569TZ1qAXD3pRln167WW83txCiv7LZr9sIt9vPt0nzkZ4Nz8OeaVjbHAn4jSCjlKVg99mg9tVhOIsqkV2sg54_CvT_ET5KSTWpgIkRFxqcyZw1tRXjQn6uVDeXoWU/s400/inverno+%2829%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Chegando na ponte ondulada em Punta del Este.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX89SrCMZeJqYoFdUdzA4nlILHjp6YK2y2XjeVQ007uPpGFM4JZGQfLyPfEdJj-8jprOeSiwLIYLOjEG50NzvEP35wr0GueNHOlzFMIViXzdmDgk1NJdK_GoRRDizAc-omG_VxkmWLbtUv/s1600/Dia+28+(93).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX89SrCMZeJqYoFdUdzA4nlILHjp6YK2y2XjeVQ007uPpGFM4JZGQfLyPfEdJj-8jprOeSiwLIYLOjEG50NzvEP35wr0GueNHOlzFMIViXzdmDgk1NJdK_GoRRDizAc-omG_VxkmWLbtUv/s400/Dia+28+(93).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Finalmente, Punta del Este.</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVLuv7OiENTJt1qi-HWLdQtqXvzSHsz6z2_daaXgqSh59gx3qHguGTrgazTLfGMPIOxgW0FbU4G8vgxntrBuWJoMZsc0UMvQXgp9Re21auMAy4L3mBmVMJJLmhhuMzNMnbDhdKPG4gKSY/s1600/inverno+%2831%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504629972490033474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVLuv7OiENTJt1qi-HWLdQtqXvzSHsz6z2_daaXgqSh59gx3qHguGTrgazTLfGMPIOxgW0FbU4G8vgxntrBuWJoMZsc0UMvQXgp9Re21auMAy4L3mBmVMJJLmhhuMzNMnbDhdKPG4gKSY/s400/inverno+%2831%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Ciclovia em direção aos luxuosos prédios.</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg28OW4mt6KLskkLG2SyxtDVOLo3xJ6b7Tu-X9X6HSi8ZCpGFpjwsCdKpbazqdHCPZJMKAYSjfFxNED8CtCr-SzphgI5-JvTFO5dcAFahaV3UQvOOKZz3lkETDEdX_zcPRb_CxJ57H4Ad0V/s1600/Dia+28+(102).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg28OW4mt6KLskkLG2SyxtDVOLo3xJ6b7Tu-X9X6HSi8ZCpGFpjwsCdKpbazqdHCPZJMKAYSjfFxNED8CtCr-SzphgI5-JvTFO5dcAFahaV3UQvOOKZz3lkETDEdX_zcPRb_CxJ57H4Ad0V/s400/Dia+28+(102).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Na famosa, La Mano.</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ8oI3aWFg-aCxbcK-oI3m5BVv7-C1CbZEPeP4Gxx58jrVW6PU7FxFwxWffJ0LrOOobAYV3svDNPHmSJ0r55SGfHOKhrJETtGseQBT75YPBTcwZ2qc9c2OLAfOOnYC6hgDtDThiNChxKxx/s1600/Dia+28+(103).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ8oI3aWFg-aCxbcK-oI3m5BVv7-C1CbZEPeP4Gxx58jrVW6PU7FxFwxWffJ0LrOOobAYV3svDNPHmSJ0r55SGfHOKhrJETtGseQBT75YPBTcwZ2qc9c2OLAfOOnYC6hgDtDThiNChxKxx/s400/Dia+28+(103).JPG" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esperando para fotografar La Mano.</td></tr>
</tbody></table><br />
</div>Pedimos informações sobre como chegar na Interbalnearea (IB), rodovia para Montevideo. No caminho vamos passando pelas ruas da cidade até avistarmos o famoso Cassino Conrad, eu na verdade não conhecia, mas o Marco disse que era famoso e passava na abertura do programa do Amaury Jr. e etc. Enfim, que é luxuoso isso não resta dúvidas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPolZie1AwsmcOYT9bFuy-TJxqS9-ISL_YA181gol87dAMj0LgH0n5EIXmiwO7IoN2GGF2nOMHEBBFFrd1QdcrNrsMccnf8IOiYmkHpjZ350brFuFr6EY4y4O_qNv9yQdMooQ3czCbvxk/s1600/inverno+%2838%29.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="300" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504712922682491570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPolZie1AwsmcOYT9bFuy-TJxqS9-ISL_YA181gol87dAMj0LgH0n5EIXmiwO7IoN2GGF2nOMHEBBFFrd1QdcrNrsMccnf8IOiYmkHpjZ350brFuFr6EY4y4O_qNv9yQdMooQ3czCbvxk/s400/inverno+%2838%29.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" width="400" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Cassino e hotel Conrad</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2lYPo0o2mbDVEiQ3ULTMrCV5gGA1AwsPwDCOR8E8eGyp9hnMm6CTFaoauhqXmpWY2AZfc4HgbFTN0BZEoql1H3nGH1-mXHMUe55CdLQBdKyluZsrs9dsMqJMY93CSQL3ymrnbLUDAUxWY/s1600/Dia+28+(106).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2lYPo0o2mbDVEiQ3ULTMrCV5gGA1AwsPwDCOR8E8eGyp9hnMm6CTFaoauhqXmpWY2AZfc4HgbFTN0BZEoql1H3nGH1-mXHMUe55CdLQBdKyluZsrs9dsMqJMY93CSQL3ymrnbLUDAUxWY/s400/Dia+28+(106).JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Também não é todo dia.</td></tr>
</tbody></table><br />
</div>O pôr-do-sol significava mais uma noite pedalando, mas o cansaço não era maior do que a felicidade de estar ocorrendo tudo perfeitamente bem. Nosso destino era Piriapolis, uns 30 km de Punta del Este. Pela IB vamos seguindo até o trevo de acesso para a cidade. Ficamos em dúvida em relação à distância para se chegar realmente em Piriapolis, pois no mapa indica que o município está no caminho. Somos então informados que a distância seria de aproximadamente 7 km e depois uma outra estrada com a mesma distância encontraria com a IB novamente, era essa a nossa dúvida.<br />
<br />
Sentido Piriapolis, subidas e descidas constantes até a chegada na cidade, perguntamos qual direção seguir para encontrar um hotel, somos orientados a um que estava fechado, acredito que sem hóspedes também. A outra alternativa era o Hotel Arenas, 30 reais a diária sem café da manhã. Acabou sendo o pior hotel da viagem, não tinha toalha, papel higiênico e a água aquecida a gás não durou dez minutos no banho. Hospedados, fomos ainda de noite na lan house na intenção de passar as fotos de um para o outro, mas infelizmente estava fechando e deixamos pra fazer isso no dia seguinte.<br />
<br />
De manhã, seguimos para a lan house e soube que o camarada Ricardo, residente em Buenos Aires não estaria na cidade para uma possível hospitalidade anteriormente combinada. Tudo bem, passamos as fotos, mandamos notícias e seguimos pra Montevideo, na orla de Piriapolis o que me chama atenção são as árvores sem folhas demonstrando ação do rigoroso inverno sobre a natureza.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-htqCUZ3_78BH3hCOHmgQr-oxafdADBrggWo5L5HYxB5IK042dugp1kkT3oQMPp1iITEa8wmrYGdCaxMMLKYYf8uWasEKjmRKFV7xeKqtnYwtw0M1U0I3tsOj-zovXc3oUzvkd_PESQI/s1600/4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504977675392340562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-htqCUZ3_78BH3hCOHmgQr-oxafdADBrggWo5L5HYxB5IK042dugp1kkT3oQMPp1iITEa8wmrYGdCaxMMLKYYf8uWasEKjmRKFV7xeKqtnYwtw0M1U0I3tsOj-zovXc3oUzvkd_PESQI/s400/4.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Piriapolis</span><br />
<br />
</div>Logo estamos novamente na Ruta Interbalnearea para completar os últimos quilômetros de pedal no Uruguay. O tempo amanhaceu cinzento, nublado e aos poucos o sol foi aparecendo sem aumentar a temperatura. Almoçamos nas proximidades de Atlántida, no <span style="font-style: italic;">menu</span> muitas opções, infelizmente não para nossos bolsos, pedimos ao garçom um prato barato e farto, nos recomenda um lanche, na verdade dois pães com milanesa e uma porção de batata fritas. Pensei que não iria saciar minha fome, mas pelo contrário, fiquei muito satisfeito e o Marco nem aguentou comer tudo, fiquei com a parte dele, seria um desaforo jogar fora. Para beber, pedimos um refrigerante de Pomelo, diferente e pouco conhecido no Brasil, mas muito consumido na Argentina e Uruguay, eu já conhecia em uma visita a Puerto Iguazu/Arg.<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc0hB4Tas0zodpMddfadhTKe9lK6qqiiW7Xlrbb-S_1HFNLdnudfUCFoyOhquwzvuXgKNdu_U7ViY_Zfx0pnvX72MMqR37yjD-4AqvWS3jabY_odX2f_AhDpRzqSdZoCMBnrep0smp33k/s1600/DSCN2000.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504721533001694482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc0hB4Tas0zodpMddfadhTKe9lK6qqiiW7Xlrbb-S_1HFNLdnudfUCFoyOhquwzvuXgKNdu_U7ViY_Zfx0pnvX72MMqR37yjD-4AqvWS3jabY_odX2f_AhDpRzqSdZoCMBnrep0smp33k/s400/DSCN2000.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Refrigerante de Pomelo.</span><br />
<br />
</div>Na IB o trânsito é maior, a pista é duplicada e aparece o primeiro pedágio da viagem em território uruguaio, passamos sem precisar pagar, é claro. As cidades se tornam mais próximas e notoriamente são maiores, isso deve se explicar por estarmos mais próximos da capital, Montevideo. Sem problemas vamos seguindo enfrentando uma ou outra subida, às margens da rodovia avistamos alguns ferros-velhos, um deles chama atenção pela quantidade de peça antiga desde banheiras até bombas, isso mesmo, material bélico. A princípio passamos sem registrar o local, mas Marco não aguentou e retornou quase 1 km para clicar o curioso lugar.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirRGIUtz4nRRM0-heQW2GjyzLxno2FAJtEsy8aW03rd-DAFOxJz2SjQYdEv1IO_Ne29KtlcK8DYQe4G00RAXUC185Ppa56eO9BUiMj4yeJLdEHpnsx5aBq7g8vNOcJSqkH0Voff6K7K_o/s1600/DSCN1993.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504721523546784770" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirRGIUtz4nRRM0-heQW2GjyzLxno2FAJtEsy8aW03rd-DAFOxJz2SjQYdEv1IO_Ne29KtlcK8DYQe4G00RAXUC185Ppa56eO9BUiMj4yeJLdEHpnsx5aBq7g8vNOcJSqkH0Voff6K7K_o/s400/DSCN1993.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Ferro-velho, de banheira a material bélico.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUqBWW5tpNlu3oDpfOUApmOp5sDcJYrfNA5XY1W8hj7BF_UdaFtqffvtfKtrDTSDvDcDYHuU-nvBSHNs2vap_sy7il_K77TELKxzeqxoIY0rxu4BpnXzPXgNe5MagP8RGIxCxm12JP-rs/s1600/DSCN2009.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504721520513137202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUqBWW5tpNlu3oDpfOUApmOp5sDcJYrfNA5XY1W8hj7BF_UdaFtqffvtfKtrDTSDvDcDYHuU-nvBSHNs2vap_sy7il_K77TELKxzeqxoIY0rxu4BpnXzPXgNe5MagP8RGIxCxm12JP-rs/s400/DSCN2009.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Interbalnearea, sentido Montevideo.</span><br />
</div>Não demorou e logo estávamos diante do aeroporto internacional de Montevideo. Na rodovia uma placa indica que após treze dias de muitas aventuras finalmente chegamos na capital. Avançamos os últimos quilômetros pela IB quando aparece um trevo, seguimos pela esquerda e perguntamos algumas vezes se era mesmo o caminho correto, afinal não seria legal ficar perdido em uma capital, justamente nessa altura da viagem. Mas pra nossa felicidade é a direção certa.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYO9GrK_vKC2FiAyeZEHEve4HA3hYhpXH2IMeZpCStFPUaSHlS3N98OCbBJTt6_0rJCIiyToNNLw9AK5vtV5MIHVFWAEaE8-GRBcWb8G3x6VzQRXkjRER_YtyonaYWb1efvAA6uLkb0rtO/s1600/DSCN2030.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYO9GrK_vKC2FiAyeZEHEve4HA3hYhpXH2IMeZpCStFPUaSHlS3N98OCbBJTt6_0rJCIiyToNNLw9AK5vtV5MIHVFWAEaE8-GRBcWb8G3x6VzQRXkjRER_YtyonaYWb1efvAA6uLkb0rtO/s400/DSCN2030.JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Chegada na capital do Uruguay</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKcf9g1fDyOSsJtP0t8q3XzSWcWZl9YaPaN-Geb9Q-8amLFeF_6RKMSt5VyKjolXrBaqa9iB_Ttmcu3ZPb0sPw-gPVPLOuY0VQkY8kmAU-Gk4nxjITxXe7xXi2rcAOWgyp773snKsLeMw/s1600/DSCN2032.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504725468844533986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKcf9g1fDyOSsJtP0t8q3XzSWcWZl9YaPaN-Geb9Q-8amLFeF_6RKMSt5VyKjolXrBaqa9iB_Ttmcu3ZPb0sPw-gPVPLOuY0VQkY8kmAU-Gk4nxjITxXe7xXi2rcAOWgyp773snKsLeMw/s400/DSCN2032.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Sí, Montevideo.</span><br />
<br />
</div>E com uma temperatura de 9ºC. às cinco horas da tarde, tempo aberto e sol o dia todo, resumindo como tinha sido a nossa viagem até então, muito fria, mas somente em relação ao clima. Pois estávamos com espírito renovado e felizes pelas belezas que encontramos durante o caminho e sobretudo, com o aprendizado adquirido. Na entrada da capital, uma das primeiras coisas que chama atenção é um globo instalado no canteiro que separa as duas vias. Quando vejo o nome, Avenida Italia, esse era o local que o Labatut lá no Rio Grande do Sul pediu para tirarmos uma foto assim que chegasse em Montevideo. A promessa estava cumprida.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMrp4DuTtuLMTBRTLMmQM_w3PhPCB7JbrWf1IOuCcIxgjMOgMNl-47JBCFbj_UvMc6ziiRs7bn3tCVsjGDTSsvmZ8x7Lde1boFwfZk9FS0o7Z-D37w_x_oZSA14pHNvhDH5wWjX83X_ks/s1600/DSCN2039.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504724105891407042" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMrp4DuTtuLMTBRTLMmQM_w3PhPCB7JbrWf1IOuCcIxgjMOgMNl-47JBCFbj_UvMc6ziiRs7bn3tCVsjGDTSsvmZ8x7Lde1boFwfZk9FS0o7Z-D37w_x_oZSA14pHNvhDH5wWjX83X_ks/s400/DSCN2039.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Montevideo, 17:00.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmcVt72LlsxtTFVUdkfgYBlp-BuDJWimS-Jm_NftgcHJem9vsOB0PeRbyKDUsSJ_BU9MKT_j0EEx3q6qGN62lCbKXc3Rgiw5N0tEAYilUb1Dn2CAtzfHdfV8OEkoLpiFB1St8-FBSOopg/s1600/DSCN2046.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504724124413123874" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmcVt72LlsxtTFVUdkfgYBlp-BuDJWimS-Jm_NftgcHJem9vsOB0PeRbyKDUsSJ_BU9MKT_j0EEx3q6qGN62lCbKXc3Rgiw5N0tEAYilUb1Dn2CAtzfHdfV8OEkoLpiFB1St8-FBSOopg/s400/DSCN2046.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Globo na Avenida Italia.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaanMfgf8UIatmdXCIjAoW74QjaSg4-N4FCvKHIR7P9hanSsGRwS6ClND0bKHwHgQl5ti28Fk_fYDAfJS1zX1mHR9TMYdp0HKKdLi5mf42PgzxQLPgA6nzbKY4PBQRfgnRzxg09lroFzY/s1600/DSCN2043.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504724119209144050" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaanMfgf8UIatmdXCIjAoW74QjaSg4-N4FCvKHIR7P9hanSsGRwS6ClND0bKHwHgQl5ti28Fk_fYDAfJS1zX1mHR9TMYdp0HKKdLi5mf42PgzxQLPgA6nzbKY4PBQRfgnRzxg09lroFzY/s400/DSCN2043.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Pôr-do-sol na capital uruguaia.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie6FbKxeBqz8NgFkIy13VBEqk6kCcTn4aiutDA1PL-mQ832AZiMmMk0DSYxGB42pp2LjxdBCGYkqavnBBqYmDUE1dwsTPy_AK4QkPVrk3SDeiFWLIUG2vcvd8mTcWdoTu7mimqoE-kNt8/s1600/DSCN2050.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504724112931513090" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie6FbKxeBqz8NgFkIy13VBEqk6kCcTn4aiutDA1PL-mQ832AZiMmMk0DSYxGB42pp2LjxdBCGYkqavnBBqYmDUE1dwsTPy_AK4QkPVrk3SDeiFWLIUG2vcvd8mTcWdoTu7mimqoE-kNt8/s400/DSCN2050.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Montevideo</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">As avenidas são movimentadas e o trânsito em Montevideo é típico das grandes cidades, por isso optamos em seguir por um canteiro paralelo que parecia uma espécie de rua, ciclovia e jardim tudo junto, tinha alguns buracos mas era melhor do que ficar entre os carros, caminhões e ônibus que no horário de pico eram muitos por todos os lados. Quando estava acabando esse caminho lateral ouvimos mais uma buzina nos cumprimentando, mas dessa vez era uma motocicleta e pra nossa surpresa um brasileiro conduzia o veículo. Era um senhor de Pelotas/RS que estava mora no Uruguay há alguns anos e trabalha na construção civil. Assim como outras pessoas questionadas, nos disse que bastava seguir em frente para chegarmos na rodoviária. Também nos fala que podemos seguir na rua pela via destinada aos ônibus. Nos despedimos e seguimos pela indicação, contudo, além dos ônibus, muitos carros acabam utilizando esse espaço.<br />
<br />
Entre um longo trecho vamos pedalando entre carros e principalmente os ônibus, atenção redobrada nos locais de parada do transporte público. Nas calçadas, pessoas bem agasalhadas era sinal de que não éramos os únicos a sentir frio. A princípio Marco ficaria em Montevideo, por isso seguimos para a rodoviária conhecendo um pouco da capital uruguaia.<br />
<br />
Quando finalmente chegamos no terminal rodoviário, local muito movimentado, Marco fica olhando as bicicletas do lado de fora enquanto entro para acessar a internet e ver a resposta do escritor Eduardo Galeano, autor da conhecida obra, <span style="font-style: italic;">As veias abertas da América Latina.</span> Ricardo, amigo que mora em Buenos Aires conhecia Galeano da época em que esteve em Montevideo e foi através dele que entrei em contato com o escritor para um possível encontro e ter o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Se a resposta viesse a ser positiva, ficaria um ou dois dias a mais na capital antes de seguir para Colonia del Sacramento. Ao entrar na internet, por email Galeano pede desculpas e diz que vai ter que ficar para uma próxima vez em razão de sua agenda cheia.<br />
<br />
Sem motivos específicos para ficar em Montevideo, vou até as agências de viagens para encontrar alguma passagem para o Marco que deveria estar o quanto antes no Brasil. Mas nenhuma empresa tinha linhas imediatas para São Paulo, somente no domingo e era sexta-feira. Como alternativa já tinha comentado com o Marco de seguir para Buenos Aires, onde certamente teria linhas disponíveis. Verifico as passagens pela Colônia Express e Buquebus que fazem a travessia do Rio da Prata, mas os horários são apenas para o dia seguinte, volto e comunico essas informações para o Marco. Assim, estou disposto a seguir com ele direto de Montevideo para Buenos Aires, uma vez que por economia iria pedalar até Colonia e então atravessar o Rio do Prata.<br />
<br />
Fico olhando as bicicletas enquanto Marco vai ver melhor sobre a possibilidade de ir direto para a capital argentina, retorna dizendo que existe uma alternativa pela Buquebus que nos levaria de ônibus até Colonia del Sacramento e depois de navio (Eladia Isabel) para Buenos Aires. O horário do ônibus estava marcado para 1 hora da madrugada e às 4:30 era a partida do Eladia. Assim por volta das 8 horas já estaríamos na Argentina. O valor não foi baixo, custou 87 reais. Gastei meus últimos pesos uruguaios.<br />
<br />
Das 8 horas da noite até 1 hora da madrugada ficamos no local de embarque esperando o ônibus, seria necessário estar no guichê da empresa uma hora antes para fazer o check-in. Não desmontamos as bicicletas e resolvemos arriscar embarcá-las assim mesmo, não foi uma boa idéia. Na hora que o ônibus finalmente chega, aliás, são vários ônibus porque são centenas de passageiros, na hora de embarcar as bicicletas somos orientados a tirar os pneus para ocupar menos espaço no bagageiro. Marco tira até o alforje. E assim elas são colocadas no ônibus.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKyZtrGAonV3x_s2LCJafXx6lE99dORQVERF015GLBkDp8Ev04i6c6XXATQ1aU0XJLBEXp6DzfmQT-CzBjwfAM5uLgMLB18PVN9BLmzhOT1dGx46vWbjTuNMp9vZrcEGqrABzbKfT6lR8/s1600/11.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504994490011327394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKyZtrGAonV3x_s2LCJafXx6lE99dORQVERF015GLBkDp8Ev04i6c6XXATQ1aU0XJLBEXp6DzfmQT-CzBjwfAM5uLgMLB18PVN9BLmzhOT1dGx46vWbjTuNMp9vZrcEGqrABzbKfT6lR8/s400/11.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Aguardando o ônibus na rodoviária de Montevideo</span>.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAUN_TwTXd7uYTJaf1u7SKqHYc_bGQ8jL-CfrP0-djIEzeT9nNbt0355oEVsk08T340ohx_nJfEY7J1P64cvOQEtmcgDDHJ5AexTweJoy4lPhe_DjpYiUgE7wk71q3zAadccABs0mm2EOl/s1600/Dia+29+(31).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAUN_TwTXd7uYTJaf1u7SKqHYc_bGQ8jL-CfrP0-djIEzeT9nNbt0355oEVsk08T340ohx_nJfEY7J1P64cvOQEtmcgDDHJ5AexTweJoy4lPhe_DjpYiUgE7wk71q3zAadccABs0mm2EOl/s400/Dia+29+(31).JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aguardando o ônibus na Rodoviária de Montevideo.</td></tr>
</tbody></table><br />
</div>Embarcamos no ônibus e três horas depois já estamos em Colonia del Sacramento, somos levados direto ao local de embarque para o Eladia Isabel, é neste imenso lugar que registramos a saída do Uruguay e ganhamos a permissão para ingressar na Argentina. Novamente não tenho problemas com meu documento. Após passar pela imigração ficamos esperando o anúncio do embarque que aconteceu exatamente às 4:30. Assim que autorizados, nos encaminhamos para a embarcação, ao avista-la ficamos surpresos por sua grandiosidade. E ainda mais perplexos quando chegamos ao seu interior, realmente de luxo. As bicicletas são levadas diretamente do ônibus para o navio por funcionários da Buquebus.<br />
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<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkZ6Ea9T2TjAzBPVj0QFJTjHYy5mldt-rymW4cfiLcDCGOXYRW6uF5r2qFuaFOF62cQBym2SRyxA5PEvXKQ-IXfsUFJRSjkbw5j88c3b6mO9PTI0bZHhaPW4rEZNVBzMWZzwsTAERAfKqF/s1600/Dia+29+(35).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkZ6Ea9T2TjAzBPVj0QFJTjHYy5mldt-rymW4cfiLcDCGOXYRW6uF5r2qFuaFOF62cQBym2SRyxA5PEvXKQ-IXfsUFJRSjkbw5j88c3b6mO9PTI0bZHhaPW4rEZNVBzMWZzwsTAERAfKqF/s320/Dia+29+(35).JPG" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Interior do Eladia Isabel</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRCen2Qc2kmK8yWCqSej5T823mojv3pYvi3WV_-JWEdzDaOl_W3pB-ZO1mXF-_n0frLIXwobiTYrbR4NFIngakDBSE3ZBSUG5rjJOZtwH01_Pd3bqYzhNySBFTArjsFI2EHvU_BOnm4hw/s1600/DSCN2089.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504997697025501138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRCen2Qc2kmK8yWCqSej5T823mojv3pYvi3WV_-JWEdzDaOl_W3pB-ZO1mXF-_n0frLIXwobiTYrbR4NFIngakDBSE3ZBSUG5rjJOZtwH01_Pd3bqYzhNySBFTArjsFI2EHvU_BOnm4hw/s400/DSCN2089.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Agora com as luzes apagadas.</span></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">Após a saída um pequeno lanche é servido e logo depois as luzes são apagadas, horas mais tarde estamos chegando no Puerto Madero em Buenos Aires, somente com o dia amanhecendo conseguimos fotografar o Rio da Prata e avistar os prédios que sinalizavam a arquitetura da capital argentina. Uma passageira uruguaia conversa conosco e fala um pouco mais sobre o caminho necessário para se chegar no Terminal de Retiro, rodoviária que o Ricardo avisou que deveríamos comprar as passagens para o Brasil. Essa senhora ainda faz uma lista dos pontos turísticos imperdíveis.</div></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtB_SSgdoHZB_Fo7ZT0rzpYVozQ7VsvfjrbQbNZoPP-c0hUw6MlYFtzjWwAcVAj2zQ4sdRPg95aL7vUAhWntDUyIIQ82Pf5R2HwPensybBzGj9BK4jXSlxbhEQ27721-Nd4GXBTtW3HA/s1600/DSCN2106.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505001618275339858" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtB_SSgdoHZB_Fo7ZT0rzpYVozQ7VsvfjrbQbNZoPP-c0hUw6MlYFtzjWwAcVAj2zQ4sdRPg95aL7vUAhWntDUyIIQ82Pf5R2HwPensybBzGj9BK4jXSlxbhEQ27721-Nd4GXBTtW3HA/s400/DSCN2106.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Chegada em Puerto Madero - Buenos Aires</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsCzCfUfa40sxdx4y5VBBcXgPc3iarnYLA9p-mrJ-8UNNgGUMNy1AEvHTUk_fwIL6qqhpe-lEX5lHmypPkL4YqAqohecljrz2ftvRhJuTNTi83wCq2sF10Pi_NgaxW-j6T6Q9MPfrmhVI/s1600/DSCN2109.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505001622473315394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsCzCfUfa40sxdx4y5VBBcXgPc3iarnYLA9p-mrJ-8UNNgGUMNy1AEvHTUk_fwIL6qqhpe-lEX5lHmypPkL4YqAqohecljrz2ftvRhJuTNTi83wCq2sF10Pi_NgaxW-j6T6Q9MPfrmhVI/s400/DSCN2109.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Frota da Buquebus</span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8zacc4Nc-a3-OsxyINaoplmvP8udvF_ErIGKH41bu4NRPyS0JD9CvrQ7fxaSmYiKHbGTSFgIJ3-5fecr-r6J2JOBrTV4zNfzvaAtxpowBpG0oZX9FzHpWKHyHFMBa4KtWSWr-SbFusgg/s1600/DSCN2121.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505002228273555410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8zacc4Nc-a3-OsxyINaoplmvP8udvF_ErIGKH41bu4NRPyS0JD9CvrQ7fxaSmYiKHbGTSFgIJ3-5fecr-r6J2JOBrTV4zNfzvaAtxpowBpG0oZX9FzHpWKHyHFMBa4KtWSWr-SbFusgg/s400/DSCN2121.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Canal em Puerto Madero, ao lado esquerdo a parte moderna da capital argentina.</span></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm8vaQvdn8_TXd9U5p0yhyf8VJ-r2421hVU58qqGgePByZm3mHJ156TCoCPD-cfWUB1j9pCTvRGh3PouYrVO7ebLTtG_O_p4ent-7jB6mWPDWynwApeTPDITy25_eMZwX_h5pS-eVdK_8/s1600/DSCN2122.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505002234218470482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm8vaQvdn8_TXd9U5p0yhyf8VJ-r2421hVU58qqGgePByZm3mHJ156TCoCPD-cfWUB1j9pCTvRGh3PouYrVO7ebLTtG_O_p4ent-7jB6mWPDWynwApeTPDITy25_eMZwX_h5pS-eVdK_8/s400/DSCN2122.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Frota Buquebus</span><br />
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</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT42IkkVCsd1JS60UctLW7czHGRFVqSxUEN6_mYQHJGU85wGJqAhDVMwYA-gcwZFdrM16jEbRbxKkPedUmOVIWIdNNdC6HLsv7Pv6fnSyAkuTPNhOjyTlimpWiBJrCjAf5Ky0Jl3F1UjA/s1600/DSCN2123.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505002237753259090" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT42IkkVCsd1JS60UctLW7czHGRFVqSxUEN6_mYQHJGU85wGJqAhDVMwYA-gcwZFdrM16jEbRbxKkPedUmOVIWIdNNdC6HLsv7Pv6fnSyAkuTPNhOjyTlimpWiBJrCjAf5Ky0Jl3F1UjA/s400/DSCN2123.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Fragata Libertad</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Depois de atracar no porto, descemos para pegar as bagagens que aparecem por uma esteira, processo parecido com aqueles dos aeroportos, mas como a nossa bagagem era especial, tive que pega-la a partir de uma porta lateral, a Victoria estava inteira pra minha sorte. A bicicleta do Marco sem alforje se tornava um menor volume e assim acabou aparecendo na esteira, pena que não tiramos uma foto, foi engraçado ver o quadro, depois os pneus e por fim o alforje correndo pela esteira.<br />
<br />
</div></div>Pra variar, chegamos na Argentina com chuva, isso não nos impediu de pedalar pelas ruas movimentadas da capital. Pedimos informações para chegar no Terminal do Retiro, que ficava a a uns 3 km do local onde desembarcamos. Pelo caminho encontramos um trânsito complicado, muitos caminhões deixavam o trânsito ainda mais tenso na região portuária e a chuva não ajudava. Mas pouco tempo depois, por volta das 9:30 da manhã estávamos na rodoviária .<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp0uy57YbzXmGvhnJ5EAyzn6N_kWhFAB-gnF5ubGEmTgZTqQY5wYT5Ema7MXyv7Jln0V2VnL3bz6TnkjwKYMsQ02Z6wkSDbpPfWzHsd_D_JW8LSIeP20QJmPCoZE-CiD7BTFfR-Isyrco/s1600/DSCN2132.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505105527074865442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp0uy57YbzXmGvhnJ5EAyzn6N_kWhFAB-gnF5ubGEmTgZTqQY5wYT5Ema7MXyv7Jln0V2VnL3bz6TnkjwKYMsQ02Z6wkSDbpPfWzHsd_D_JW8LSIeP20QJmPCoZE-CiD7BTFfR-Isyrco/s400/DSCN2132.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Chegada com chuva em Buenos Aires</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi33oyZcX0ME_fdbMBLiMQN9saTnvCv8U2jI2FVz8qTPCOtQdwdOAxT8ynpbP9CcXoRopQkd6kpdEa-tnyNYZnkYjzKO2rlt-3h5qRPeeheQ2eeksW3aPgqqku-FI7w9W8K1n_5jSwaVGc/s1600/DSCN2131.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505105518414210434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi33oyZcX0ME_fdbMBLiMQN9saTnvCv8U2jI2FVz8qTPCOtQdwdOAxT8ynpbP9CcXoRopQkd6kpdEa-tnyNYZnkYjzKO2rlt-3h5qRPeeheQ2eeksW3aPgqqku-FI7w9W8K1n_5jSwaVGc/s400/DSCN2131.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Argentina, nosso último destino da Expedição de Inverno.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1VSD0wGBwV5NKoOgbpVvTmKdlZB437EA8ZidtiW3lRT113w4HFPHWXyX80MIYc15U6pZMHDi4fhxwiPFcWAJAqOAaJqTY7zuBSW4Kb-DkKKPwK7niYqLWztkLaCaoJeSM_BdhngA8alg/s1600/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505105517297151554" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1VSD0wGBwV5NKoOgbpVvTmKdlZB437EA8ZidtiW3lRT113w4HFPHWXyX80MIYc15U6pZMHDi4fhxwiPFcWAJAqOAaJqTY7zuBSW4Kb-DkKKPwK7niYqLWztkLaCaoJeSM_BdhngA8alg/s400/1.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Pedalando com chuva pelas ruas movimentadas da capital em direção à rodoviária do Retiro</span>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoz4s5-gTa463hhnwJRSHV8GVDwZC1rgJ_ox4k01KJpsRJxZIiufJyJGxHBzV9feFGcWabpxf2KOu_wqdN92xaN3uqbzsyAsa6_5czTxlzU2J2Zbvufcty4i6cU6aHn4KjEBg7FNy6Y0w/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505105520171275954" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoz4s5-gTa463hhnwJRSHV8GVDwZC1rgJ_ox4k01KJpsRJxZIiufJyJGxHBzV9feFGcWabpxf2KOu_wqdN92xaN3uqbzsyAsa6_5czTxlzU2J2Zbvufcty4i6cU6aHn4KjEBg7FNy6Y0w/s400/2.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Trânsito complicado na região do porto.</span><br />
<br />
</div>No imenso terminal de ônibus de Buenos Aires fomos verificar a disponibilidade de passagens para Foz do Iguaçu e São Paulo, a Pluma ainda tinha algumas poltronas vagas para Foz no horário das 18:30 , contudo, não realizava vendas no cartão de crédito. Fui obrigado a procurar uma lan house para efetuar a compra/pagamento via internet. Pra isso, pego um dinheiro com o Marco para ir no cyber (como os argentinos/uruguaios chamam), pois meu dinheiro foi gasto na passagem do Buquebus. Marco aproveita e pede para trocar uma certa quantia, a questão era encontrar uma casa de câmbio já que não existe no Terminal, a mais próxima está a cerca de três quadras da rodoviária, mas na verdade fui achar apenas na Avenida Florida, isso fica no centro uns cinco km de distância. Era longe, andei esse trecho a pé, na chuva, mas gostei, estava no meio da multidão, conheci um pouco mais do centro de Buenos Aires e finalmente comprei a passagem.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71GNgdaKhF6ZybX1nW0GW6KGVgZFVLSGRsr3Z1_rV4jTNhnAg8AvxBeRmvZFahm5PUvBs7rCJQKDS_Sz22y6-iHc9QOJinwKkMdh32CItQAOUgP98PVjTNVPzixn9ha6HgugZkCIrjFA/s1600/RSCN2217.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505107581544538226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71GNgdaKhF6ZybX1nW0GW6KGVgZFVLSGRsr3Z1_rV4jTNhnAg8AvxBeRmvZFahm5PUvBs7rCJQKDS_Sz22y6-iHc9QOJinwKkMdh32CItQAOUgP98PVjTNVPzixn9ha6HgugZkCIrjFA/s400/RSCN2217.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Grandes e antigos prédios fazem parte da região central.</span><br />
<br />
</div>Voltei para o terminal e peguei minha passagem no guichê da Pluma que infelizmente não dispunha de vagas para São Paulo. Fui verificar na empresa Crucero del Norte e por sorte tinha uma reserva que não havia sido confirmada, assim retornei rapidamente para onde o Marco estava cuidando das bicicletas e avisei para ir correndo com seu documento comprar e retirar a passagem. Logo depois volta com o bilhete em mãos, o ônibus tinha horário para sair às 20:30, ou seja, estávamos mais tranquilos, principalmente o Marco. Então começamos a desmontar as bicicletas. Tirando os pneus e alforjes, no meu caso, fiz a proteção do quadro com a coberta e assim já despachando na Pluma que se encarrega de fazer o embarque das bagagens. Marco opta por embalar a bicicleta em um lugar específico (25 reais) na própria rodoviária e depois deixa-a no guarda volume (guarda-pack).<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kGPJup6EUXIB725eD-9SeT6lwJm4QjN8sV-FRxvUljTjYJVQI7q1IuqPf136l_eM5rYbSTr_qxhuAnco5DByf_2XK2abe1i4FPePhBSDJGZ2WbT3Wc9j9x9HXrZ4gIjLcPxBn0iigkM/s1600/DSCN2136.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505106360587554642" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kGPJup6EUXIB725eD-9SeT6lwJm4QjN8sV-FRxvUljTjYJVQI7q1IuqPf136l_eM5rYbSTr_qxhuAnco5DByf_2XK2abe1i4FPePhBSDJGZ2WbT3Wc9j9x9HXrZ4gIjLcPxBn0iigkM/s400/DSCN2136.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Terminal de Retiro, Buenos Aires.</span><br />
<br />
</div>Com isso já passava de meio-dia e tínhamos algumas horas vagas até o embarque, restava-nos um tempo para conhecer pelo menos os principais ou mais conhecidos pontos turísticos da cidade. Fomos pegar um ônibus para a região da Casa Rosada, mas a linha 50 demorou para aparecer e resolvemos pegar um taxi.<br />
<br />
E pela bela e charmosa Buenos Aires, conhecemos a famosa Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina que ainda é local de manifestações políticas e artísticas. E <span id="caption" name="caption">"tem sua cor atribuída ao fato de na época de sua construção as tintas mais baratas serem feitas a base de sangue de vaca, tendo a cor rosada.</span>"<br />
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<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiazwP_ZqqTVFDI1M3KDW1Gz8SvVoYDhCSG0Tf8slQ8r_D0ILMUrdTIjPFEnOvQSU-_bfcw64gCt8KLpbS68j8ll_qIR0Joz5EdilXsAiaxK_MXX87V27qafxNgIo4i7oQUpW9YA0SBLBk/s1600/DSCN2171.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505107573370233058" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiazwP_ZqqTVFDI1M3KDW1Gz8SvVoYDhCSG0Tf8slQ8r_D0ILMUrdTIjPFEnOvQSU-_bfcw64gCt8KLpbS68j8ll_qIR0Joz5EdilXsAiaxK_MXX87V27qafxNgIo4i7oQUpW9YA0SBLBk/s400/DSCN2171.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Casa Rosada, sede presidencial.</span><br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnEmfKZynSE2LkqbF2oZWrCew3rJwBQnLQUUAXeX_NtH80T2UnQ8fWiKWdLqlheEv43bbBED9f2_ph6V5XnBLqfDLkE7Jv4PY8U-3-8CIm0gKObKUNjz5oKuCSK0659PU46HnTXwAjmkzX/s1600/Dia+30+(8).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnEmfKZynSE2LkqbF2oZWrCew3rJwBQnLQUUAXeX_NtH80T2UnQ8fWiKWdLqlheEv43bbBED9f2_ph6V5XnBLqfDLkE7Jv4PY8U-3-8CIm0gKObKUNjz5oKuCSK0659PU46HnTXwAjmkzX/s400/Dia+30+(8).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Diante da importante Casa Rosada.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Ic7lK08PV_aRMO1RE5cTFbD0eKMq3lbq8MD-Mns7iRLyv9s3ARXl0EBdznJKrRVBTglpGr6LCnZINHQfLGER3KQxTWdDsC0uZJFAdIqt0MqvZHp6CLKGxW8vqlSvpAXByjL9PQbB650/s1600/DSCN2159.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505106363715108706" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Ic7lK08PV_aRMO1RE5cTFbD0eKMq3lbq8MD-Mns7iRLyv9s3ARXl0EBdznJKrRVBTglpGr6LCnZINHQfLGER3KQxTWdDsC0uZJFAdIqt0MqvZHp6CLKGxW8vqlSvpAXByjL9PQbB650/s400/DSCN2159.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;"><span id="caption" name="caption">Defronte a Casa Rosada. Estátua equestre de Manuel Belgrano, autor da bandeira argentina<br />
</span></span></div>Logo a frente estamos na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_de_Maio">Praça de Maio</a>, a principal do centro de Buenos Aires, palco de manifestações políticas desde a época colonial. Ainda é onde <span id="caption" name="caption">"desde a década de 70 as Mães da Praça de Maio se reúnem com fotos de seus filhos desaparecidos pelos militares durante a ditadura argentina"</span> em busca de justiça.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsFoQgJ4DjVXJrfHnvN32nfNMMqWUsx7TEA2d6oPLD3An5Yu5kpVms06lAjGIg0E1TwEOnYIrSq3kRwTtrGxI5nGWVf8z_ko4pDCyqibz3fC5RjbkoEBVFqplWcTlx6O4aQeoo4LBipWNz/s1600/Dia+30+(15).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsFoQgJ4DjVXJrfHnvN32nfNMMqWUsx7TEA2d6oPLD3An5Yu5kpVms06lAjGIg0E1TwEOnYIrSq3kRwTtrGxI5nGWVf8z_ko4pDCyqibz3fC5RjbkoEBVFqplWcTlx6O4aQeoo4LBipWNz/s400/Dia+30+(15).JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;"><span id="caption" name="caption">"Pirâmide de Maio coroada por uma representação escultórica da Liberdade."</span></span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAKjoRmhnIuE-41wtPlgWdPuAkxMazit0AghzWsAPm9tL_rkUZYHzVqdH3LINzIhwvbeeRts6PiHD5IHC8SOQ75Xs2v_WxBvoU-aaNmfqxM0UvlIdUd2hPWLsmN2mVzFwWZxQ83lmp1t8/s1600/DSCN2179.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505107578584351938" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAKjoRmhnIuE-41wtPlgWdPuAkxMazit0AghzWsAPm9tL_rkUZYHzVqdH3LINzIhwvbeeRts6PiHD5IHC8SOQ75Xs2v_WxBvoU-aaNmfqxM0UvlIdUd2hPWLsmN2mVzFwWZxQ83lmp1t8/s400/DSCN2179.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Manifestação das Mães da Praça de Maio</span><br />
<br />
</div>Diante do movimentado centro com sua arquitetura moderna, admiramos a Catedral e seguimos para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obelisco">Obelisco</a>, <span id="caption" name="caption">"monumento comemorativo, típico do Antigo Egipto, constituído de um pilar de pedra em forma quadrangular alongada e sutil, que se afunila ligeiramente em direção a sua parte mais alta" </span>construído para comemorar os 400 anos da fundação da cidade, sem dúvida um monumento que chama atenção no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de Julho, esta última considerada a principal de Buenos Aires.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2W3Gyt5RDDsLrP5b-6-AEMc5-fG8nKXwCD58Hs_3nLBLyoeK_yi1hsANsyPdd8kRzrCIr_PcB_XbYYnlpT2SevwgyaY2Ja4lNTrwJK3TLU0GetF7ABWhVpXKG4VPZPoeQTgrcZpeD8Cr-/s1600/Dia+30+(34).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2W3Gyt5RDDsLrP5b-6-AEMc5-fG8nKXwCD58Hs_3nLBLyoeK_yi1hsANsyPdd8kRzrCIr_PcB_XbYYnlpT2SevwgyaY2Ja4lNTrwJK3TLU0GetF7ABWhVpXKG4VPZPoeQTgrcZpeD8Cr-/s400/Dia+30+(34).JPG" width="300" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Avenida Corrientes</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj62vf9aXHR5YIdBR2J4X36l370RPD_YF9whTpG_bi8a1ONjNFMaiKEllDk1KLSwAsCl2EwfIUznRRCLKm3FjYh7SrzdmngXw0ikyLMvmt9CCigq9bgBn5F2FBE2pBJ2UnRs1Sb3WwkLWg/s1600/DSCN2209.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505108658849913282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj62vf9aXHR5YIdBR2J4X36l370RPD_YF9whTpG_bi8a1ONjNFMaiKEllDk1KLSwAsCl2EwfIUznRRCLKm3FjYh7SrzdmngXw0ikyLMvmt9CCigq9bgBn5F2FBE2pBJ2UnRs1Sb3WwkLWg/s400/DSCN2209.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Obelisco</span>.<span style="font-size: 85%;"> Av. 9 de julho.</span><br />
<br />
</div>Diante de muita chuva e frio, estava de chinelo meio a uma multidão onde todos se encontravam devidamente calçados. Mas no meu caso, o chinelo tinha uma explicação, pois não iria viajar com o tênis encharcado e assim foi retirado e colocado no alforje que tinha sido despachado, ficando apenas com o chinelo, mas isso não foi nenhum problema. Afinal, conheci tudo o que pretendia conhecer, estava infinitamente feliz. Assim, pegamos um taxi para regressar à rodoviária e aguardar o horário de partida. Aqui vale ressaltar que o taxista era muito audacioso no trânsito e parecia ter saído direto do filme Velozes e Furiosos para as ruas de Buenos Aires.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrbLD22qlhlawMNWHnWccITOMX4W9yttfkPEuvJw4lV6Wwn6nw9msXZYirRz9mT8XBfaHIHFkaBvTvSsAhj73GUVBPF6hGrkMJvfLk0GhfhESfJtDKSMhRv0CsGdpsl9u6MnITAe2OoeM/s1600/DSCN2208.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505121876250639986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrbLD22qlhlawMNWHnWccITOMX4W9yttfkPEuvJw4lV6Wwn6nw9msXZYirRz9mT8XBfaHIHFkaBvTvSsAhj73GUVBPF6hGrkMJvfLk0GhfhESfJtDKSMhRv0CsGdpsl9u6MnITAe2OoeM/s400/DSCN2208.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 300px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Caminhando de chinelo</span><br />
</div>Nossa viagem finalizou com exatos 1680 km de Curitiba até Buenos Aires, passando pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguay e Argentina. <span style="font-weight: bold;">A Expedição de Inverno estava concluída com sucesso</span> e sem dúvidas entrou para a história como uma das melhores aventuras com <span style="font-style: italic;">“lembranças que guardarei até quando minha memória permitir e uma experiência que é pra sempre, aprender a valorizar a vida e a quem amamos”</span> como gosto de dizer.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1eVLBd705QTw4kKO3PWMbO9LxwprvTNulhcWqkXVwjYuNhYWfhfka44O15Q1e-sGqEomdYibLnCnRtYycjIJIjCkvRjs3bLWj6Xxlb59lh6f5PivK7kbYDkON0C5niDBdbvmTK1dGtfB4/s1600/Dia+30+(39).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1eVLBd705QTw4kKO3PWMbO9LxwprvTNulhcWqkXVwjYuNhYWfhfka44O15Q1e-sGqEomdYibLnCnRtYycjIJIjCkvRjs3bLWj6Xxlb59lh6f5PivK7kbYDkON0C5niDBdbvmTK1dGtfB4/s400/Dia+30+(39).JPG" width="400" /></a></div><span style="font-size: 85%;">Hora de voltar. Adiós Buenos Aires.</span><br />
<br />
</div>Agradeço ao grande camarada Marco pela companhia durante a viagem e amizade dos últimos tempos, foi responsável sem dúvida para que a Expedição de Inverno se tornasse inesquecível e concluída com sucesso total. Pois um companheiro de viagem sai junto e chega junto no destino final.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLEqVBWnsKuUCP-ix2N545nz3nipezLujwSlqVXeJBjjGhgW0rqzDXK89mRzHeackUSe_E2CS3GQjVOGnjixmA2YSwicvBcGipmy1-26OkffwfHO9Z19XTQBrxxLnIJCRg1siEXjZ9Tp0/s1600/DSCN2222.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505108671766129266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLEqVBWnsKuUCP-ix2N545nz3nipezLujwSlqVXeJBjjGhgW0rqzDXK89mRzHeackUSe_E2CS3GQjVOGnjixmA2YSwicvBcGipmy1-26OkffwfHO9Z19XTQBrxxLnIJCRg1siEXjZ9Tp0/s400/DSCN2222.JPG" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 400px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Grande camarada Marco.</span><br />
<br />
<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Após 20 horas de viagem estou novamente em casa, Foz do Iguaçu/PR, mas a viagem não acaba, ela continua através das histórias, fotos e lembranças de cada momento.</div></div></div>No mais, agradeço a todas as pessoas que de alguma forma me apoiaram para a concretização de mais uma viagem memorável.<br />
<br />
<div style="font-weight: bold; text-align: center;">“Hasta la Victoria Siempre"</div></div></div><br />
</div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2331644310247437554.post-42838046416743774792010-08-19T11:21:00.000-04:002010-08-19T11:21:05.034-04:00Mapas e dados<div style="text-align: center;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><span style="color: red; font-weight: bold;">Expedição de Inverno 2010</span><br />
<div style="text-align: left;">Alguns dados:<br />
<br />
Quilômetragem total: 1680 km</div><div style="text-align: left;">Tempo: 13 dias.<br />
Locais pedalados: PR, SC, RS, Uruguay e Argentina<br />
<br />
Rodovias:<br />
<br />
Brasil: BR 376, BR 101, BR 471.<br />
Uruguay: Ruta 9, 10, 15, 16 e Interbalnearea (IB).<br />
Argentina: Buenos Aires (Travessia pelo Rio da Prata)<br />
<br />
Gastos: R$ 600,00<br />
<br />
Documento necessário no exterior: Identidade (RG)<br />
<br />
Abaixo, o roteiro da viagem:</div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEtGprtiYI3PZaFxZBYUh41zkuZYb2pAd0O4fswQvJWQ8D56z79rWOSFgrIrYVk3n_p2UPyT-5XphWiMTiBqh4TwCMElBrNDIP5QpRW3OEfp6kkVCwAzpfdmn-jOTJA8rjdmt0ouNsmk/s1600/curitiba+x+torres.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505276608587591474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEtGprtiYI3PZaFxZBYUh41zkuZYb2pAd0O4fswQvJWQ8D56z79rWOSFgrIrYVk3n_p2UPyT-5XphWiMTiBqh4TwCMElBrNDIP5QpRW3OEfp6kkVCwAzpfdmn-jOTJA8rjdmt0ouNsmk/s400/curitiba+x+torres.JPG" style="cursor: pointer; height: 189px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Trecho entre Curitiba/PR e Torres/RS. Veja em detalhes: <a href="http://maps.google.com.br/maps?f=d&source=s_d&saddr=Curitiba&daddr=T%C3%B4rres+-+Rio+Grande+do+Sul&hl=pt-BR&geocode=&mra=ls&sll=-14.179186,-50.449219&sspn=71.686975,112.324219&ie=UTF8&ll=-27.332735,-50.493164&spn=4.381542,11.206055&z=7">Clique Aqui!</a></span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5YYOpLXvYlpwV65VpWPR6kgbaxyAaethHZyJv1CzIzuFJLwXtrXYz1uFhDA_ep1ueYBJ-05sd4jRDjbi7LiuaZVmCUWfwf5RiJ2b7DQwybQpRKXLxBARcJl4GBGs2VoONEiuGvrEeyEQ/s1600/rio+chu.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505276617627144018" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5YYOpLXvYlpwV65VpWPR6kgbaxyAaethHZyJv1CzIzuFJLwXtrXYz1uFhDA_ep1ueYBJ-05sd4jRDjbi7LiuaZVmCUWfwf5RiJ2b7DQwybQpRKXLxBARcJl4GBGs2VoONEiuGvrEeyEQ/s400/rio+chu.JPG" style="cursor: pointer; height: 190px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Trecho entre Torres/RS e São José do Norte/RS. Veja em detalhes: <a href="http://maps.google.com.br/maps?f=d&source=s_d&saddr=T%C3%B4rres+-+Rio+Grande+do+Sul&daddr=Xangri+L%C3%A1+-+Rio+Grande+do+Sul+to:Os%C3%B3rio+-+Rio+Grande+do+Sul+to:S%C3%A3o+Jos%C3%A9+do+Norte+-+Rio+Grande+do+Sul&hl=pt-BR&geocode=&mra=ls&sll=-27.332735,-48.394775&sspn=4.381542,7.020264&ie=UTF8&ll=-30.647364,-53.382568&spn=4.243421,11.206055&z=7">Clique Aqui!</a></span></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_LyFzK0KqeJeXx_bcIWST_PHxOq9A2nUg2GlX6wGKYXFQHSLlocgMVk1DBC9NHU7qvQKp6pTnARhsDHEd7DwDthn34KADOQ03MqRB_Nmv3dAySrgoBhPH-mGekaN3KqwSbek8nspoREE/s1600/torres+x+Rio+grande.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505276614378790898" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_LyFzK0KqeJeXx_bcIWST_PHxOq9A2nUg2GlX6wGKYXFQHSLlocgMVk1DBC9NHU7qvQKp6pTnARhsDHEd7DwDthn34KADOQ03MqRB_Nmv3dAySrgoBhPH-mGekaN3KqwSbek8nspoREE/s400/torres+x+Rio+grande.JPG" style="cursor: pointer; height: 189px; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-size: 85%;">Trecho entre Rio Grande/RS e Chuí/RS. Veja em detalhes: </span><a href="http://maps.google.com.br/maps?f=d&source=s_d&saddr=Rio+Grande+-+Rio+Grande+do+Sul&daddr=Chu%C3%AD+-+Rio+Grande+do+Sul&hl=pt-BR&geocode=&mra=ls&sll=-30.647364,-51.28418&sspn=4.243421,7.020264&ie=UTF8&ll=-32.754942,-53.800049&spn=2.074237,5.603027&z=8"><span style="font-size: 85%;">Clique Aqui!</span></a></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivnR4Jad_cUW6Zrj_Og8eNhp9C27OxC1hTSm0XgPJxUpCa3LlHpTIvGtsDxr7JV4LT-emeaZkQCuRq8IrIoRSC7mcLyaZyBhbq0oi72IbL0K82lb2EGi4ANJdYDi9bzl3oqmXVScAyzd8/s1600/mapa_rutas.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505279857064821666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivnR4Jad_cUW6Zrj_Og8eNhp9C27OxC1hTSm0XgPJxUpCa3LlHpTIvGtsDxr7JV4LT-emeaZkQCuRq8IrIoRSC7mcLyaZyBhbq0oi72IbL0K82lb2EGi4ANJdYDi9bzl3oqmXVScAyzd8/s400/mapa_rutas.JPG" style="cursor: pointer; height: 400px; width: 385px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 85%;">Trecho entre Chuy e Montevideo no Uruguay.</span></div>Marco A O Brandãohttp://www.blogger.com/profile/00047560884049006435noreply@blogger.com2